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segunda-feira, 10 de outubro de 2011

A ribeira da Líria e os Serviços Municipalizados da Câmara Municipal de Castelo Branco

Na parte ainda descoberta da ribeira da Líria, que vem desde a Levandeira até onde antigamente estavam os urinóis, em rua paralela denominada General Ramalho Eanes, por ali ter nascido o nosso conterrêneo que foi um Presidente da República sério, podemos observar uma novidade em engenharia hidráulica que, se por mero acaso, fosse eu o seu autor, rapidamente a patentearia.
Ver foto.


A cortina foi colocada por trabalhadores dos Serviços Municipalizados da Câmara Municipal de Castelo Branco, a pedido dos moradores da zona e principalmente pelos proprietários da pastelaria confinante, devido aos maus cheiros provocados por esgotos domésticos não tratados da responsabilidade dos Serviços Municipalizados da Câmara Municipal de Castelo Branco.
Inovação, tecnologia, simplicidade, ali forma aplicados depois de um ainda não publicado estudo aprofundado sobre o tema, enfim um “paper“, que, decerto fará uma nova luz sobre, como por cortinas neste povo unido, já vendido...
Mais que as palavras que me faltam para descrever a caricata situação, esta foto por tão original, é digna de ir ao jornal.
A foto seguinte,


mostra bem o estado em que se encontra ali a limpeza da ribeira.
Todo o tipo de bicharada, ratazanas, cobras, lixo de toda a ordem pode ser observado, que incomoda moradores da rua dos Mortórios e da Avenida General Ramalho Eanes.
A responsabilidade pela sua limpeza é das autarquias, Junta e Câmara Municipal de Castelo Branco, visto ser espaço público.
Mas, que dizer das autoridades que, intimando particulares a limpar os seus terrenos estes obedecem e, multam se o não fazem, não se fazem obedecer se os proprietários são os autarcas que neste momento estão nas autarquias?
A desagregação social por vezes começa por aqui, a desobediência também, pois sou dos que considero que não é pelo facto de haver democracia que as pessoas são mais livres...
O silêncio, a mudez existente hoje, não é muito diferente da que conheci antes do 25 de Abril, só que hoje as formas de opressão e silêncio exercem-se de forma sibilinamente mais democrática...
Este sítio cada dia mais mal frequentado está assim, o nosso país está repleto de ordens...
Até quando?

Manuel Peralta

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