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domingo, 5 de dezembro de 2021

Resposta da GNR do Ambiente - Líria assoreada mas a melhorar

Como habitualmente, a GNR toma conta da ocorrência, abre um processo, conforme se pode ler neste email, e, do resultado do processo aberto, nunca chego a ter conhecimento.

Eficiência muita, eficácia a avaliar pelos resultados, nula.

Mas, não desisto.

Dou a conhecer o email da GNR do Ambiente e a minha resposta.



***


Enviada: 30 de novembro de 2021 17:08

Para: 'GNR_CO_DSEPNA_SOSAmbiente' <sepna@gnr.pt>

Assunto: Líria assoreada, mas, a melhorar...


Boa tarde

Trata-se da ribeira da Líria, que corre na freguesia de Alcains, concelho e distrito de Castelo Branco.

A GNR do ambiente em Alcains, tem sido incansável na resposta, excelente eficiência, 20 valores, mas em eficácia… a ribeira continua assoreada para lá do local onde desaguam os efluentes industriais da ex Consal e atual Fortunna, empresa de Braga que adquiriu a maioria do capital.

A fiscalizar e a ser eficaz, deve a fiscalização incidir para lá da zona verde, ali é que está este nó górdio que ainda se não desatou.




Os proprietários confinantes com a ribeira não podem limpar o que o matadouro suja, pois a estação de tratamento que dizem existir no matadouro, evacua efluentes no coletor que drena estes efluentes para a ribeira, infestando a ribeira a partir do referido coletor. 

Não de agora mas tenho fotos de sangue a correr limpo na ribeira.

Estou ao dispor para se oportuno, com a GNR, visitar o local ou locais, objeto deste meu alerta ambiental.

Os militares da GNR de Alcains, sabem quem eu sou.




A impunidade ambiental aqui referida, com que a APA e a ARH/TEJO têm pactuado por ausência de resolução, diz respeito ao ponto 2 do email.

Ratazanas, melgas, mosquitos, infiltração de águas para os poços circundantes com que os proprietários confinantes mal podem regar as suas propriedades, tem sido ao longo dos tempos o dia a dia da ribeira, perante o silêncio ensurdecedor das autarquias respetivas.

Até quando?

Ao dispor e obrigado.

Aguardo pelos resultados.

Manuel Peralta




***


De: GNR_CO_DSEPNA_SOSAmbiente <sepna@gnr.pt> 

Enviada: 30 de novembro de 2021 16:44

Para: Manuel Peralta

Assunto: RE: Líria assoreada, mas, a melhorar...


Encarrega-me o Exmo. Diretor do Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente da GNR, de solicitar que nos indique a morada exata da ocorrência (Freguesia, Concelho e Distrito), a fim de uma Equipa do Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente da Guarda Nacional Republicana, fiscalizar em conformidade.

 



Cabo Infª

LSOS                                                            

Direção do Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente

Quartel do Carmo - Largo do Carmo, 1200-092 Lisboa

sexta-feira, 3 de dezembro de 2021

Limpeza da Líria na zona Verde

 Bom trabalho Municipal

1. As fotos que este email documenta, referem-se à limpeza que hoje, os Serviços de Proteção Civil da Câmara de Castelo Branco, decidiram e bem efetuar, retirando parte dos restos do material lenhoso sobrante que não retiraram do leito da ribeira quando os cortaram.

Desta vez a minha chamada de atenção foi ouvida e teve consequências.

Tais serviços, de Ambiente e da Proteção Civil Municipais, decidiram desassorear parte substancial da ribeira da Líria, no espaço da sua responsabilidade, Zona Verde.



Cortar e não limpar, deixar os sobrantes que são muitos no leito da ribeira como este verão foi feito, leva ao seu assoreamento. Este assoreamento em caso de chuvas abundantes provoca inundações com os prejuízos respetivos.

Como podem constatar o leito da ribeira continua assoreado, mas o que está a ser feito, melhora é certo, mas não resolve, “atamanca”… trata-se de tomar um “Benuron” para curar uma grave pneumonia…

Mas sempre fica melhor do que estava.

Isto claro na área a que corresponde a zona de lazer.



2. Para lá desta zona, isto é para lá do local onde desaguam os efluentes do matadouro da FORTUNNA, empresa de Braga que adquiriu recentemente a maioria do capital da ex Consal, o caos ambiental é absoluto, e a ribeira da Líria, afluente do rio Ocreza e, por sua vez afluente do rio Tejo, está completamente obstruída, como darei conta em novo email com as fotos respetivas.

Quem se responsabiliza por ordenar que os responsáveis limpem a porcaria que fazem? Em caso de inundação a quem pedir responsabilidades? Quem defende os proprietários confinantes com este troço da ribeira, e que têm as suas propriedades afetadas com esta impunidade ambiental?



Voltarei ao assunto.

Ao dispor


Manuel Peralta

quarta-feira, 1 de dezembro de 2021

Pedido de corte e nova plantação de árvores

As quatro fotos que dou a conhecer à Junta da Freguesia, dizem respeito à minha propriedade e à da minha vizinha, D.ª Rosa Mendonça, emigrada em frança, mas que passa aqui na sua casa, parte substancial do seu tempo. Eu, como sabem, tenho aqui a minha residência.

Todos os anos temos vindo a alertar a junta para a necessidade de podar ou cortar as árvores que nas fotos dou a conhecer. Todos os anos este trabalho.

As referidas árvores, pelo seu elevado porte  e enorme ramagem, como podem constatar, infestam os nossos quintais com a folhagem obrigando-nos a limpar enquanto não caem todas.



Por outro lado, criam umas bagas em elevado número, pois provêm de um inflorescência, bagas estas que, quando secam, não partem e, quando inadvertidamente são pisadas rolam debaixo dos sapatos, quais esferas de rolamentos, originando a queda de quem as pisa.

Foi precisamente isso que aconteceu à minha vizinha Dª.Rosa em Maio deste ano, que numa queda assim originada, teve de ir para o hospital, tendo rachado a rótula do joelho, o que a obrigou a andar de muletas durante 2 meses.

O elevado porte das árvores aliado à proximidade em que estão dos nossos muros, infiltram as suas raízes pelos nossos quintais, procurando matar a sede, e destruindo a pequena agricultura que por aqui fazemos.



Sou contra qualquer corte de árvores injustificado e, quando se arranca uma árvore, deve-se plantar outra.

Como por aqui, na zona verde, que agora, hoje, qual milagre está a ser bem limpa, há bastante espaço, venho, vimos sugerir o seguinte.



1. Que este ano se podem urgentemente em poda severa as árvores que refiro, evitando mais um ano de limpeza para o nosso lado, nomeadamente cortando cerce os ramos, as pernadas, que nos afetam.

2. Como há por aqui muito espaço, que se plantem este inverno novas árvores, para crescerem e substituírem estas, que peço que se arranquem.

3. Qundo as novas árvores estiverem pegadas e a crescer, então que se arranquem estas árvores que as fotos documentam.



Parece-me ser uma proposta exequível assim haja vontade por parte da autarquia.

Ao dispor, e aguardando por resposta.

Melhores cumprimentos

Manuel Peralta