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sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Bagaço municipal desta vez na CDU (PCP)

Foi na última assembleia municipal.
Ana Maria Leitão, mulher com ossos, com coluna, cumprindo os seus deveres para com os eleitores, perguntou ao Dr. Luis Correia, o que tinha a dizer sobre a bagaçada municipal em curso.
Claro que a resposta foi mais um tiro ao lado, na esteira do que nos vem habituando, pois nem coragem teve de aparecer na sessão da Triplo A, Associação Ambiental de Alcains, para esclarecer as virtudes da sua excelsa e exclusiva bagaçada municipal.
Muito menos a sua colega de partido, Doutora Cristina Granada... 


A uma pergunta clara sobre esta relevante questão ambiental, fugindo de calça arregaçada à questão central, responde que “há quem esteja interessado em criar medos”, conforme se pode ler no recorte do Reconquista acima editado.
Não me espanta esta resposta, pois a mesma enferma da mesma doença, um ébolado virus municipal, que pretendem inocular no concelho, com epicentro em Alcains, no cabeço do carvão.
Ora se há que esteja interessado em criar medos, e, no caso de os mesmos não existirem, porque razão o Doutor Luis Correia, não esclarece os malfeitores que pretendem criar medos?
Porque fugiu ao esclarecimento da sua excelsa municipal bagaçada?
Os medos reais existem já em Ferreira do Alentejo, em Condeixa, no Luso e aqui perto em VVRódão, entre outras ebolizadas localidades.


E quem por lá foi, anda, conhece, cheira, tem razão para ter medo, medos... vários.
À Ana Maria Leitão, Mulher que conheci na assembleia municipal em oposição ao atual comendador, tal como eu, sabia de antemão a resposta que iria obter.
Naquele tempo, quando o discernimento inteletual não chegava, ralhava-se, gritava-se como se quem mais alto ralhasse mais razão usasse, e atirava-se com a obra à cara, agora, infelizmente, nem isso.
E este, é atualmente o meu maior medo!!!
Obrigado, Ana.


Entretanto remeti para o PCP – DORCB, todos os documentos sobre a bagaçada municipal.
Sei que a constituição de um dossier sobre o tema, poderá servir de para alertar distraídos, esclarecer os incautos, e contra a vontade do Doutor Luis Correia, continuar a insistir nos medos. 
Sim, porque os medos, são neste caso, reais.
Dou conhecimento do email que enviei para o PCP.

De: Manuel Peralta
Enviada: terça-feira, 7 de Outubro de 2014 15:12
Para: 'pcpdorcb@pcp.pt'
Assunto: FW: Instalação no concelho de CBranco, Alcains, de "unidade industrial de tratamento de bagaço de azeitona”.

Agradeço o favor de fazer chegar este email, a Ana Maria leitão e João Pedro Delgado.

Estimad(a)os lutadores

Sou o Manuel da Paixão Riscado Peralta, de Alcains, que tem um blog denominado “terradoscaes”, e onde entre muitas outras lutas, desenvolvo atualmente uma, especial, contra a bagaçada municipal, que o Dr. Luis Correia, levianamente, pretende impor no concelho de CBranco, com epicentro em Alcains.
Estive com o amigo comum, Carlos Vale, que me “autorizou” a remeter alguma documentação para a CDU, sobre o tema, bagaçada... 
No último Reconquista, li a corajosa intervenção da Ana Leitão, uma “mulher com ossos”, que interpelou o Pilatos do Ambiente, Dr. Luis Correia, sobre a bagaçada municipal em curso.
Não esperava outra resposta, vinda de quem nos últimos anos esteve calado, aceitou todas as humilhações de um ralhador, que em vez de discutir, e sem palavra, ralhava... com a Ana Leitão, estive lá, razão pela qual falo com conhecimento de causa.


Agora, habituados a obedecer a quem ralhava mais alto, destreinados de discutir com a elevação intelectual que se pretende nestes casos, refugiam-se nas banalidades discursivas das suas próprias incapacidades... 
Agradeço que me, nos, ajudem a não deixar cair no esquecimento, esta peste ambiental municipal.
Vou por email separado remeter toda a documentação em meu poder, que deverá ser complementada com a leitura do blog, terradoscaes.
Um muito obrigado.
Podem dar a conhecer tudo o que vos vou remeter, este email incluído.
Como sabem o “arco da governação”, está solidário na unanimidade, para que conste.

Manuel Peralta


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sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Agora à CEPSA e à EUREST

Dentro do destino que vou traçando, percorrendo com pundonor o caminho das pedras, ainda felizmente sem cheiro a bagaçum, chegou agora a vez de informar a CEPSA e a EUREST.
Estas empresas prestam serviços de abastecimento de combustíveis e restauração, respetivamente, na A 23, na área de serviço de Castelo Branco, uma vez que se localizam nos terrenos do monte Fidalgo, terrenos estes que para efeitos de registo notarial se localizam na freguesia de Castelo Branco.
Quando no local visitei as responsáveis locais na área de serviço, fui simpaticamente recebido, apesar da triste notícia que lhes levava.
Ficaram apreensivas, com “os medos do DR. Luis Correia”…
Informadas sobre a tentativa de instalação de uma atividade industrial de bagaçum, informara-me de que iriam alertar os seus “superiores”, após recebimento de email que fiquei de enviar.
Dou conhecimento do email enviado.


De: Manuel Peralta
Enviada: terça-feira, 21 de Outubro de 2014 23:53
Para: 'castelobranco@cepsa.com'; 'luisajaco@sapo.pt'
Assunto: Instalação de unidade indutrial para tratamento de bagaço de azeitona.

Dª. Sónia Bogas, CEPSA, área de serviço de castelo branco, A23.
Dª. Luísa Moreira, EUREST, área de serviço de castelo branco, A23.

Aproveito a oportunidade para as cumprimentar, pedindo desculpa por só agora estar a fazer o que lhes prometi.
Em seguimento do contacto pessoal recentemente havido, confirmo que é intenção da autarquia municipal, na pessoa do Dr. Luis Correia, autorizar a instalação nas proximidades do local do vosso trabalho, CEPSA e EUREST, a cerca de 300 metros em linha reta, de uma fábrica de tratamento de bagaço de azeitona.


Para tal a autarquia adquiriu um terreno de nove hectares e meio, nos terrenos do monte fidalgo, a seguir ao cabeço do carvão, onde começa o pinhal de pinheiros mansos, no sentido da A23 de Alcains para Castelo Branco, a seguir às empresas UNIBETÃO e SECIL PRÉBETÃO. 
A escritura do terreno já foi feita e o Dr. Luis Correia prepara-se para ceder à empresa Valamb Lda com sede social no Fundão, o terreno que adquiriu.
A empresa Valamb Lda, é a empresa que pretende instalar a fábrica de tratamento industrial do bagaço de azeitona.
Os efeitos nefastos que esta atividade provoca nas comunidades onde estão instaladas são por demais conhecidos, tais como, horríveis maus cheiros, partículas gordurosas na atmosfera, sabor a azeite rançoso nas gargantas, qualidade do ar irrespirável, destruição de pastos, e o consequente afastamento de pessoas que não suportam tais perniciosos efeitos na saúde e no ambiente.


A ser instalada esta bagaçada municipal, duvido que alguém queira desentorpecer as pernas na vossa área de serviço, almoçar, tomar um café, meter combustível, enfim descansar um pouco nas vossas aprazíveis instalações.
Os casos de indústrias do género a laborar na Mealhada, Luso, em Fortes, Ferreira do Alentejo entre outras martirizadas localidades, são de todos conhecidas.
Em Alcains decorreu um abaixo assinado que recolheu cerca de 1500 assinaturas contra esta bagaçada, mas a autarquia a troco de uns miseráveis 5 postos de trabalho, pretende destruir, por em causa, a continuidade de todas as atividades nas proximidades desta indústria.
Solicito por isso, que façam chegar este email aos responsáveis das vossa empresas, para que sejam informados e avisados do que os espera em termos ambientais na CEPSA e na EUREST.


Estou gradualmente avisando todas as empresas para conhecerem o que as espera.
Fico disponível para os esclarecimentos que considerem oportunos e fornecer alguma informação sobre o que escrevo.
No entanto, sugiro que passem pelo meu blog “terra dos cães”, ou pelo site da Triplo A Associação Ambiental de Alcains, onde se vai fazendo o relato triste deste presente municipal.
Ao dispor.
Melhores cumprimentos

Manuel Peralta


Nota. Tenho por cá uma fé que, a proximidade do novo terreno, que o Dr. Luis Correia adquiriu para oferecer à Valamb para que esta empresa destrua a qualidade de vida ambiental de Alcains e do concelho, deve ter por ali um ónus, uma proteção ambiental que não destrua a paragem dos automobilistas na área de serviço, para desentorpecer as pernas, tomar um café e no caso em apreço, e como sobremesa respirar o avalambado bagaçum!!!!
Assim desta forma, levianamente, se promove o incipiente turismo concelhio.

Manuel Peralta

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domingo, 19 de outubro de 2014

DIELMAR em alerta

Em 20 de setembro do corrente ano, e, como podem confirmar no post dessa data que editei no terra dos cães, fiz à empresa DIELMAR um email sobre a bagaçada municipal.
Na passada semana enquanto me deslocava na “azulinha de duas rodas”, sou surpreendido pelo buzinar de uma viatura.
Parei e constatei que era a Dr.ª Paula Rafael, administradora da empresa DIELMAR que me solicitava mais informação sobre a bagaçada em curso.


Marcou-se uma reunião para o efeito.
Munido da informação que tenho em meu poder, apresentei à Dr.ª Paula Rafael na referida reunião uma resumida exposição que passo a editar.



Como era de esperar a reunião decorreu em ambiente de franca cordialidade, procurei dentro do que sei esclarecer a minha conterrânea, entreguei documentos consciente de que avisando as empresas e as pessoas, estas poderão ajudar a engrossar a corrente “anti baganhada municipal”.
A empresa DIELMAR tem cerca de 500 trabalhadores ao seu serviço.
Em 500 trabalhadores, a probabilidade de haver 5 por cento destes com problemas respiratórios, não é de somenos importância.
Ora com uma indústria de bagaço de azeitona a poluir de forma sistemática, pessoas, casas, campos, ruas e locais de trabalho, é de prever um aumento do absentismo laboral, com as consequências que os empresários bem conhecem nos prazos das encomendas e na sã relação que se constrói entre quem compra e quem vende.


Conclusão.
Com a “avalambada” promessa de criarem 5 poluentes postos de trabalho, pretende o Dr. Luis Correia por em causa 500?
As consequências em termos do impacto no incipiente turismo municipal são por demais evidentes, pois quem quer vir para estes lados cheirar “bagaçum”?
Pernoitar em hotel, ou festa de bôda no Joaquim Miguel?


Exagero? Medos?
Só espero que um dia, que Deus não haja, que não venham a dar-me razão.
Continuarei.

Manuel Peralta

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Repórter Bairradino | População Contra o Mau Cheiro da Baganha!


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sábado, 18 de outubro de 2014

Presumível sócio da Valamb. Lda

Com o sucesso que foi a recolha de assinaturas, contra a instalação de uma unidade industrial de tratamento de bagaço de azeitona, que o Dr. Luis Correia e os seus “compagnons de route” da Valamb, ainda pretendem instalar no concelho, em Alcains, 
tive por aqui variada correspondência.
Em post anterior dei conhecimento do email do proprietário da Centroliva em VVRódão.
Porque não conheço e não se identifica, presumo que os email que agora dou a conhecer, poderão ser de um dos sócios da Valamb, Sr. António Quelhas.
Presumo, pois há coincidência de nome, uma vez que foi um Sr. António Quelhas que solicitou na AMA, Agência para a Modernização Administrativa, um pedido de licenciamento para poluir ambientalmente a comunidade Alcainense e todo o concelho de CBranco.
Sugiro pois a leitura dos email seguintes.


De: Manuel Peralta  
Enviada: quarta-feira, 17 de Setembro de 2014 10:34
Para: 'Antonio Quelhas'
Assunto: RE: Instalação de fábrica de bagaço de azeitona

Tenho cá uma fé,  que, quer a junta quer a câmara não vão aparecer na sessão.
Portanto a junta e a câmara fogem, repito fogem, a esclarecer as vantagens que o projeto diz ter, razão pela qual nem o divulgam e querem abafar o evento.
Por outro lado, a Valamb, presumo que lhe falta coragem para defender o projeto...!!! Tem medo... não tem argumentos para se defender numa sessão que estamos a organizar com gente que sabe da poda...
Tenho pena que esteja ocupado, mas... se conseguir era bom que estivesse presente., na qualidade de homem preocupado com campo, os maus cheiros a vacas, poderá até ali na sessão se estiver presente, denunciar aos presentes, onde em peso estará a comunicação social, essa sua preocupação.
Todos não somos demais para que a Valamb tenho a mesma sorte que teve em Salvaterra de Magos!!!
Acho até muito estranho que, quem se preocupa tanto com o ambiente, esteja inadiavelmente tão ocupado, e não consiga alterar a agenda, mas, é a vida!!!

Cumprimentos
Manuel Peralta


De: Antonio Quelhas
Enviada: quarta-feira, 17 de Setembro de 2014 08:14
Para: Manuel Peralta
Assunto: Re: Instalação de fábrica de bagaço de azeitona

Bom dia Sr. Manuel Peralta,

Obrigado pelas suas informações.
Desconhecia essa sessão de esclarecimento, no próximo Sábado. Tenho o dia todo ocupado e pelas 17H, estarei numa reunião. Se me for possível, lá estarei.
No sitio da JFA, na net, não existe informação, sobre essa dita sessão de esclarecimento.

Até breve.
António Quelhas


Boa noite Sr. António Quelhas

Agradeço as suas amáveis palavras
Como diz está tudo a trabalhar em segredo, nada se diz e o que sabemos é que agora andam a tentar comprar/expropriar um terreno a seguir ao cabeço do carvão. Mudaram já uma vez de local e a luta continua...vai continuar, até que desistam por estes lados...
Sábado pelas 17 horas na junta há uma sessão de esclarecimento, pelo que o convido a estar presente, leve um amigo, também.
Quanto aos cheiros a vacas, os mesmos vêm da Oviger, matadouro, que não limpa os estrume como deve ser e as nossas autoridades não fiscalizam.
Por vezes vem igualmente um horroroso cheiro a tripas.. mas a Oviger ameaça tudo e todos que fecha a fábrica se a obrigarem a cumprir ambientalmente a sua atividade

Abraço e vá por favor ao sábado á sessão à JFreguesia.
Manuel Peralta


De: Antonio Quelhas 
Enviada: quarta-feira, 10 de Setembro de 2014 13:33
Para: manuel-r-peralta@sapo.pt
Assunto: Instalação de fábrica de bagaço de azeitona

Boa tarde Sr. Manuel Peralta,

Vou acompanhando, sempre que possível, a sua, luta contra a fábrica em assunto, e dou-lhe os parabéns pela sua persistência. Verdade seja dita que pouco, ou nada, se sabe sobre esta famigerada instalação fabril. Realmente algo não está em conformidade e de certo já se apercebeu, que as páginas oficiais da Junta de Freguesia de Alcains e da Câmara Municipal de Castelo Branco (CB), na net, nada dizerem sobre este "tão importante" investimento. Estranho, no mínimo. Agora aproveito para lhe relatar o que sucedeu no passado dia 9 de Setembro. Vivo mesmo em frente da Escola Secundária José Sanches, e naquele dia de manhã, cerca das 8H00 existia no ar, um cheiro a detritos, provavelmente de animais bovinos, não posso precisar. Estes cheiros são normais, vivemos paredes meias com o campo. Mas... o facto é que, como fui a CB, passei junto às fábricas do betão e do pré-fabricado, existentes na estrada entre CB e Alcains, e... esse cheiro também lá estava...! Com isto quero alertar para o quê? É que o novo local que está previsto, junto às instalações das fábricas que referi atrás, não será suficientemente longe para que o problema que levantou não se mantenha. Ou seja mudam o local, mas o problema vai persistir.

Obrigado pela sua atenção e mantenha o ânimo...!

Cumprimentos
António Quelhas


Esclarecida a situação podem observar pelas minhas respostas, que ao princípio ainda admiti ser outro Sr. Quelhas...
De boa fé mas esconjurando sempre a sacanisse ambiental que o Dr. Luis Correia e os seu amigos da Valamb nos pretendem fazer, acabei por endurecer e escarnecer levemente o topete do Sr. Quelhas...que não apareceu para defender a sua excelsa bagaçada.
O Dr. Luis Correia e da Dr.ª Cristina Granada, também não apareceram, consta até que se perderam nas quelhas...
Continuarei, pois tenho mais e muito material em atraso de publicação sobre a bagaçada municipal.

Manuel Peralta

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quarta-feira, 15 de outubro de 2014

De regresso à bagaçada municipal

Feita uma ligeira pausa de luto pelo falecimento do meu amigo António Duarte Barata (Damas), e pelo prematuro falecimento, com apenas 40 anos de idade, do “acelerador” da Triplo A, Associação Ambiental de Alcains, Dr. Bruno José Patrício Pereira, volto ao tema do bagaço municipal.
Tenho em meu poder informação relevante proveniente das entidades às quais venho colocando a questão do bagaço. Vislumbro uma ténue, ainda incipiente luz,  que teima em iluminar a justeza desta luta de muita gente, contra a bagaçada municipal.
Oportunamente, será aqui vertida.
Dou entretanto a conhecer, email que recebi do Senhor Nuno Branco, proprietário responsável da Centroliva, empresa que trata do bagaço em Vila Velha de Ródão.
Os email têm sentido se lidos por ordem cronológica, isto é do tempo.


De: Manuel Peralta
Enviada: segunda-feira, 8 de Setembro de 2014 21:02
Para: 'Nuno Branco'
Cc: 'julio carda'; 'Bruno Pereira'
Assunto: RE: Contacto / Bagaço

Estimado Sr. Nuno Branco

Pessoalmente quero e desejo falar consigo sobre este tema.
Nada devo e apenas procuro que não se concretize o que o Dr. Luis Correia pretende fazer no concelho e mais propriamente em  Alcains.
Entretanto sugiro que se entenda em primeira mão com o Senhor Júlio Carda, habitante de VVRódão, que conhece muito bem o modo como se assassinou a vida na ribeira do Açafal, e o ambiente no seu concelho…
Falaremos um dia a três, logo que da minha parte e do Sr. Júlio Carda, haja esse entendimento.
Melhores cumprimentos.

Manuel Peralta


De: Nuno Branco 
Enviada: segunda-feira, 8 de Setembro de 2014 16:05
Para: manuel-r-peralta@sapo.pt
Assunto: Contacto / Bagaço

Estimado Sr. Manuel Peralta,

Boa tarde.
Tenho acompanhado com interesse as suas informações sobre a possibilidade de instalação de uma unidade de secagem de bagaços em Alcains.
Sou parte interessada neste processo, pois como proprietário da unidade de extracção em Vila Velha de Rodão e um profundo conhecedor deste sector, tenho verificado o evoluir das informações muitas delas erradas e sem qualquer aderência á realidade.
Caso esteja na disposição de podermos falar, junto envio o meu contacto xxx xxx xxx pois estou convicto que melhor compreenderá o que está em causa nesta famosa unidade.

Cumprimentos
Nuno Branco


Até hoje o proprietário da Centroliva, não mais apareceu.
Terá falado com o Sr. Júlio Carda?
Convidado para a sessão que a Triplo A realizou, não apareceu para falar das virtudes da bagaçada, perdendo uma pública oportunidade de corrigir as minhas informações erradas e sem qualquer aderência à realidade…assim o escreveu.
Solicito a leitura do email que o Senhor Júlio Carda, habitante de Vila Velha de Ródão, que sofre na pele os malefícios da Centroliva.
Recentemente, a comunicação social local, deu nota de graves dificuldades na laboração desta unidade.

Manuel Peralta

De: Júlio Carda
Enviada: quarta-feira, 17 de Setembro de 2014 14:17
Para: Manuel Peralta
Assunto: Re: Debate sobre a instalação industrial de uma fábrica de bagaço no concelho de CBranco, no cabeço do carvão,monte fidalgo, Alcains.

Bom dia amigo Manuel Peralta,

é com muita satisfação que tenho acompanhado a vossa luta em torno da anti POLUIÇÂO na vossa terra, tanto atraves da informação que me tem enviado como atraves da Reconquista,o que muito me satisfas. Apenas tenho adizervos ,não desistam porque a rasão esta do vosso lado, se esses senhores teêm tanto interesse nessa exploração, pois que a mandem colocar bem pertinho da casa deles ,talves assim venham a pensar de modo diferente.
Eu bem tenho a experiencia dessa M....... aqui bem perto de minha casa, fumos,cheiro a bagaçum, e uma ribeira altamente poluida, onde tanto peixe se pescou,e no tempo da desova era um luxo ver esses peixes a desovar, actualmente apenas por la se veêm alguns patos nas aguas bastante negras, porque em terra apenas e infelismente vamos vendo alguns patos, mas mùdos,pavidos e serenos concordando com tanta atrucidade praticada contra este pobre povo,disendo que esta tudo bem, finaliso com um abraço aos amigos em torno da mesma luta.

Júlio Pereira Carda  17/09/2014

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quarta-feira, 8 de outubro de 2014

António “Damas”, partiu um HOMEM bom


Contra a vontade da família, chamavam-no, chamaram-no... e, “deslavadinhos”, ele que não sabia dizer não aos amigos, tanto insistiram que partiu.
Recentemente, e quando o visitava levando-lhe de presente da minha horta umas “abêbras pardas”, ouvia por ali umas frequências de segunda harmónica, uns silvos recebidos no aparelho colocado por detrás da orelha, que ele lá do alto recebia e bem disfarçava, nos trémulos lábios de um esgar de sorriso entre alegria e tristeza, assim como quem diz, nem sei se “hei” de ir ou se “hei” de ficar.. 
Sem nada dizer à sua extremosa irmã, a Menina Ilda, muito menos aos sobrinhos, o “João Tchaplêr” andava por ali, dizia para os meus parcos botões, estão a chamá-lo!!! 

E aquela frequência se não é a do Porfírio Isidro, é de certeza do Ti Domingos Barata.


Aboletados lá em cima no “Lua e Sol”, presumo que lhe terão dito, vem cá para cima António, que aqui estamos bem, a cama é boa e nem sequer há dores nas costas, e “as mesas do lagar”, à tua espera, já estão postas!
E, a custo, e mesmo muito triste, partiu.. 
Foram 88 anos de vida boa, não de boa vida, a somar e a semear lhana amizade entre damas e valetes, uns, poucos, de bengala ainda por cá, outros, cada vez mais por lá, mas a todos se tornava e torna, cá e lá, mais difícil viver sem a presença do “Rei da Amizade”.
Amizade que  vi crescer algumas vezes onde pensava impossível florir, pois nem sempre um agricultor encontra “terra de boa funda”, mas, ele que sabia escolher a “leira”, e malhar pão na “eira”, formado que foi na “Universidade da Vida”,  cedo aprendeu e mais tarde ensinou, como na “ Ultreia “, que só colhe quem semeia.


Quando o poeta cantou, “Venham mais cinco“, já ele dizia, para o meu lagar, venham cinquenta...  e era assim que na rua dos “Asseprestes“, se celebravam não um, mas Todos os Santos. A palavra inclusão, por ironia, só apareceu muito tarde com a democracia.
Naquela mesa do lagar, sobreaquecida em amizade, por vezes também em ebulição com a discussão, com enorme lareira sem “pilheira nem palameira”, foi o ponto de encontro de uma plêiade de amigos que sob o afetuoso olhar  do António Damas, ali confraternizavam cimentando uma amizade que se estendeu a muita, mesmo muita gente.
De todos os quadrantes, pastores, alguns senhores e parcos doutores.
O Porfírio Isidro era uma espécie de dona de casa, era ele que punha a mesa, tendo o cuidado de por como toalha uma acastanhada folha de papel de saca de farelo. O ti Domingos Barata, com chapéu às três quartas, ficava na grelha, o Ti João Batista em política  discutia sempre naquela Casa, a eterna questão do Povo, enquanto, ufano,  o Fernando Brás então de autocolante ao peito, exibia para ele, João Batista,  o partido da pata da galinha. Sentado, o Ti Zé Amaro “Gordo”, partia queijo com a sua navalhinha.
De rompante, chegava sempre o David Infante, anunciando bomba, cacha jornalística  ouvida, que no Reconquista iria ser vertida.


Ali pelo meu “meio quarteirão” de anos, recordo um ensinamento que não mais esqueci, e que devo ao meu amigo “Tiantónho Damas”. Naquela altura, tinham os meus pais, e mantemos na Retorta, uma horta, que pegava com uma propriedade do Sr. Emídio Beirão que o António Damas tinha de arrendamento. Nessa propriedade havia um pessegueiro que dava uns saborosíssimos pêssegos de roer, que amaduravam por esta altura, de polpa semi-mole, e com o caroço vermelho escuro, de cor tipo “gactho da índia”.
De chapéu casaco e colete em pose de aprimorado maioral, “cavalgando sempre esbeltas bestas“, chegava ao fim da tarde para a rega do petolhal e do melancial. Ao portal chamava-me, óh Manel toma aqui uns pêssegos, que eu alegremente recolhia.
Engatava a besta e punha o engenho, a nora, a trabalhar para a tapada regar.
A minha mãe e duas primas “cartaxas”, estavam de volta de alguidar de barro vidrado, comendo miga fria, enquanto a roupa “córava”, presumo que envergonhada dos encardidos na farrapada. Queixavam-se entretanto que a nora fazia muito barulho e que chiava que se fartava.


Com a confiança própria da canalha, fui ao portal e perguntei-lhe.
- Óh Tiantónho, porque é que não põe óleo na sua nora?  É que ela “tchia”, tanto!
Falando alto para que a minha mãe ouvisse, respondeu.
Óh Manel, as noras, por mais óleo que se lhes deite, “tchiam” sempre. 
A minha mãe, que naqueles tempos ainda não tinha nora, tirava a água do poço com uma bomba aspirante-premente, e percebendo a canelada de luva branca que acabavam de ouvir, não se “atangantou”, e replicou.
Óh senhor António, não esteja a ensinar essas malandrices ao “catchopinho”.. 
Anos mais tarde, e previdente, para não ter de ouvir o chiar das noras, decidiu o meu pai, comprar um motor de rega só a gasolina que ainda hoje uso, pega bem, e não tem “tchiadeiras”.
Enrolado entretanto entre homónimas, homófonas e até homógrafas, fui crescendo, tendo sempre por perto a presença moral deste amigo que partiu.
Na carrinha que ele conduzia, descendo a rua onde moro à “conta do Salazar”, tantas vezes fiz de GNR para o autuar, mas ele teve sempre na vida os documentos da amizade da moral e da vergonha na cara, em dia.


A vida é isto, é o que por cá deixamos, não o que temos, mas a lembrança que na família e nos amigos, fica.
Obrigado Ti António pela grande herança, os seus valores, que me deixou. Morrerá para mim quando de si me esquecer, espero que nunca.

Manuel Peralta

Nota. Escrevi este texto logo que este meu amigo partiu. Por duas vezes solicitei ao Reconquista a sua publicação, uma vez que na enorme diáspora Alcainense, poucos serão os que não conheceram o “tiantóniodamas”.
Pacientemente aguardo.

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

O Anónimo!!!

Numa sexta feira 3, e, credo, não sexta feira 13, recebi este email, às 13:31, anónimo, que de imediato publiquei, no terra dos cães.
Como tenho dito aos meus filhos que um dia  “seremos recordados pelos nossos actos”, por maioria de razão, um Peralta não se esconde atrás de anonimatos...
Adiante. 
Leiam por favor.


De: Anónimo
Enviada: sexta-feira, 3 de Outubro de 2014 13:31
Para: manuel-r-peralta@sapo.pt
Assunto: [Terra dos CÃES] Novo comentário sobre Bagaço em compasso...

Anónimo deixou um novo comentário na sua mensagem "Bagaço em compasso...": Aconselho o autor dete blog a rever o significado de NIMBY... ou talvez não porque de facto a sua posição encaixa nela... Pergunto-lhe então que fazer ao resíduos de bagaço? Será o seu tratamento pior que deixa-los por tratar? 

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Publicada por Anónimo em Terra dos CÃES a 3 de Outubro de 2014 às 13:30 


1 - Aconselha-me o amigo, Senhor Anónimo, a rever o significado de NIMBY.
Agradeço o seu bom conselho mas, NO CASO EM APREÇO, não quero e muito menos necessito rever aquilo que sou.
Eu, neste caso do bagaço, sou NIMBY. E ponto final.
As razões e para não me repetir e ser fastidioso, constam de um texto que este “agricultor de letras”, escreveu e o Reconquista publicou, denominado, Bagaço em Compasso…
Sei que o leu, mas, peço-lhe desculpa, ainda não percebeu.


2 - Que fazer aos resíduos do bagaço? Será o seu tratamento pior que deixá-los por tratar?

Esta terra de pretensos anónimos salvadores do mundo, está cheia de desconcertantes “Madres Teresa de Calcutá”. 
Olhe meu caro amigo, e Senhor Anónimo, para seu correto esclarecimento, informo-o de que a madre Teresa foi tratar os leprosos onde havia lepra, no Pundjab, os médicos sem fronteiras foram tratar do ébola onde o flagelo existe, na Nigéria, e por aí adiante, pois a continuar a dar mais exemplos poderia ser levado a pensar que desdenharia do seu QI, pois decerto já percebeu a razão da minha “nimbydice”.
O que tento, mas nem sempre bem o faço, é que por medida preventiva o seu, vosso, municipal e avalambado  ébola, não conspurque uma terra, Alcains, que nada tem a ver com o vírus que nos pretendem inocular. 
Abraço deste e sempre ao dispor “agricultor de letras”.


Manuel Peralta

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Dou a conhecer a reportagem da Beira Baixa TV.
Para tal, clique AQUI.

No RECONQUISTA

Bem haja, Lídia Barata.

Foi no dia 10 de abril de 2014, através de um texto da jornalista Lídia Barata, publicado no Reconquista, que na região se ficou a conhecer a mais grave tentativa de “assassinato ambiental” da comunidade Alcainense.
Empresa Valamb instala-se em Alcains, cria 30 postos de trabalho, investe 3 milhões e meio de euros, o Dr. Luis Correia apoia, a leveza ambiental municipal reapoia, cede terreno, e, a mata cavalos queriam começar a laborar o mais rápido possível, prevendo embagaçar Alcains por esta altura, em que a “azeitona já estaria preta”…
Em resumo, resumido, era este o guião da tragédia.


Os “promotores apressados da bagaçada”, constam na foto supra, que convido a ver e a reler. Fica para memória futura este “case study” de eficiência em baganhada, caso tal que, esclarece como se trata um complexo processo de forma tão leviana.
Com o acelerador municipal de destruição ambiental em curso, ao serviço dum pretenso desenvolvimento que destrói muito mais do que se pretende criar, estavam assim reunidas condições para que nas amizades dos gabinetes, se assassinasse ambientalmente a qualidade de vida concelhia, com epicentro em Alcains.
Mas as “coisas” são como são, a comunidade Alcainense, organizou-se, repudiou e cada dia com mais força, força que vem de quem tem razão,  irá continuar a lutar para que esta tragédia ambiental, seja mais um “nado morto”. O outro “nado morto”, ambientalmente certificado, jaz em Salvaterra de Mago…


Por cá diz-se que as cadelas apressadas, geram “cégadas”…
Apressados, cegos, queriam instalar a Valamb dentro do perímetro urbano da vila e sem esforço de maior fizeram marcha atrás e mudaram de lugar.
No primeiro “round”, foram ao tapete.
Não ficaram por aqui, mas, no tapete reconheceram a força do adversário, e ficaram mais aturdidos, e agora ao que consta, ainda mais que confundidos.
Nasce entretanto a Triplo A, Associação Ambiental de Alcains. Houve de permeio outras lutas, nomeadamente cerca de mil e quinhentas assinaturas contra a “instalação de uma unidade industrial de tratamento de bagaço de azeitona”, em poder da Triplo A.


Em sessão de esclarecimento recente promovida para o efeito, os promotores, os que defendem as excelsas virtudes das suas, deles, bagaçadas, não compareceram para defender o seu “rançoso” projeto.
A jornalista do Reconquista, Lídia Barata, presente na sessão e acompanhante privilegiada deste processo, escreveu o que a seguir edito.
Para que conste, claro, como a verdade do que se passou.
Obrigado Lídia.


A oposição camarária, que votou por unanimidade este processo, prometeu publicamente na sessão que irão oportunamente interpelar a câmara da qual fazem parte, sobre a necessidade de se fazer um rigoroso estudo de impacto ambiental, descolando assim desta bagaçada.
No entanto, interpelado recentemente em sessão de assembleia municipal, pela deputada da CDU, Ana Maria Leitão, sobre este tema, o Dr. Luis Correia, respondeu que “há quem esteja interessado em criar medos.”
Vindo de quem vem não me espanta, pois recordo a solução que encontrou, enquanto responsável pelos serviços municipalizados de castelo branco, sobre os maus cheiros na ribeira da líria. 
Então não é que o homem “mandou tapar a entrada do ribeiro com uma cortina de plástico já na altura contra os maus cheiros”. 
Na vida somos responsáveis pelos nossos actos, mesmo que em correias de transmissão a Pilatos…

Manuel Peralta


Para quem quer saber os malefícios ambientais que já acontecem em Luso, Mealhada, abra por favor este vídeo, clicando AQUI.