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quinta-feira, 31 de julho de 2014

Mobilização dos Cidadãos

Contra a instalação da VALAMB em Alcains

-- Abaixo assinado --

Dando passos seguros e consequentes, a TRIPLO A, pôs a correr na comunidade, um abaixo assinado a ser dirigido às autoridades municipais.
Está o mesmo a ter uma grande aceitação que, exponencialmente aumenta, na mesma medida em que as pessoas são esclarecidas.
Os malefícios que a fábrica de bagaço de azeitona causa nos locais onde está instalada são por demais conhecidos, e os cidadãos livres estão a aderir massivamente á iniciativa.
Dou a conhecer o exemplar do abaixo assinado, que já circula por Alcains.


Dou igualmente a conhecer um exemplar do mesmo já devidamente assinado.


Agradeço eu, e, a TRIPLO A, o seguinte.
Se pretende assinar e participar nesta luta por um ambiente saudável, pode contactar via email a TRIPLO A, ou através do terra dos cães para o meu email.
Ao dispor.

Manuel Peralta

sábado, 26 de julho de 2014

COMO SE PEDE UM "CRIME" AMBIENTAL

À medida que, a muito custo, se vai conseguindo a documentação sobre o pedido de instalação de uma Valamb em Alcains, empresa com sede no Fundão e de atividade no âmbito da poluição, que no caso do bagaço de azeitona conflitua com a qualidade do ar, com a perda de valor do património edificado e a edificar, e afasta de Alcains e da região potenciais moradores e investidores, vou gradualmente desmontar a leviandade, a falta de estudo, a simplificação generalizada com que a empresa e a Câmara da cidade de Castelo Branco, esta através de uma informação do vereador Carvalhinho, atuam perante um pedido de um agente, no caso em apreço a Valamb, que na sua atividade gera poluição ambiental.
Então, dou a conhecer o pedido da Valamb, que convido a ler. 







Claro que é para mim estarrecedor, a ligeireza, não do pedido, mas da forma como a Câmara da cidade cede um terreno adquirido no mandato anterior, por cerca de 200 mil euros, sem dele necessitar e ao que consta, para resolver um problema a alguém... Fico-me por enquanto, por aqui.
E aqui começou uma herança, para a atual cãmara...
Quando a Valamb diz que no distrito de CBranco existem cerca de 120 lagares, informo-a, Valamb, de que não existe um único lagar em Alcains.
Em termos de eficiência produtiva, e isto estuda-se até no Politécnico de Idanha, deve-se  instalar a Valamb junto dos maiores produtores de bagaço, maximizando custos de transporte, reduzindo custos e aumentando a eficiência desta bagaçada. 
Por certo, junto dos maiores produtores, poderão entre eles, encontrar o centro de gravidade da atividade, encontrar terreno disponível, eventualmente com menos prejuízo na venda do terreno em Alcains, e os decisores poderão por ali continuar a frequentar as lagaradas...


Diz a Valamb que a tecnologia não produz qualquer resíduo ao ambiente, aqui concordo que a tecnologia não, mas os efeitos da laboração são por demais conhecidos em Ferreira do Alentejo, em Condeixa no Cachão entre outras localidades que sofrem os efeitos que a Valamb, aqui quer ocultar.
Pretende a Valamb "contribuir para o equilíbrio financeiro dos lagares"...
assim mesmo, fica-lhe bem a piedade, mas estamos todos fartos dos que impunemente se safam tentando ajudar os outros...


Pretende a Valamb "resolver um problema ambiental latente"..., digo eu, deixe-o lá estar, latente, junto de quem o criou, não pretenda abrir uma ferida latente e transferir o veneno para os que nada têm a ver com os vossos bagaços.
Leve-o para o Fundão, para a sua terra e para a sua Câmara...
Investir 3 milhões de euros, espero que com a queda do Dr. Ricardo Salgado, a banca, não financie sem estudo rigoroso de viabilidade uma atividade que existe em VVRódão, e que não funciona por falta de matéria prima. Há uma capacidade instalada na região, subaproveitada, pelo que tudo farei junto das entidades para denunciar o que em Alcains, pretendem instalar.


Quanto aos postos de trabalho, seria de rir senão fosse trágico. 
No Reconquista anunciam 30 postos de trabalho, na informação para a Câmara falam em 17.
Come se diz por cá, na terra deles, apanha-se mais depressa uma mentirosa que uma côxa...

Voltarei.

Manuel Peralta

sexta-feira, 25 de julho de 2014

TRIPLO A - Cartaz de combate

Cartaz de combate

Alcains, "terra de liberdade vigiada", vai gradualmente assistir a uma cada vez maior presença da TRIPLO A na vida da vila.
Este cartaz, do qual agora se dá conhecimento público, pretende pelo contraste, alertar, esclarecer e acordar os incautos para a calamidade ambiental que os espera.
As fotos, e a declaração da responsável pela autarquia local, provam para memória futura, a irresponsabilidade ambiental que pretendem consumar.


Liberdade vigiada, porque se sentem dificuldades na afixação dos cartazes, com as desculpas habituais nestes casos.
O medo, o receio de se saber de que lado se está, passam por esta terra de pedreiros que já foram livres, mas onde infelizmente há muita costura.
Compete por isso aos homens e mulheres livres, esclarecer, divulgar, dinamizar a comunidade local e regional para a calamidade que nos espera.
Pela minha parte, agora cada vez mais acompanhado, a pé e cada vez mais de bicicleta, vou continuar, porque sei que esta luta, por um ambiente de comunidade desenvolvida, vale a pena.
Contamos consigo no apoio para esta ação.

Manuel Peralta

Nota: Este magnífico cartaz, é da autoria de Celso Lopes, um excelente designer, cujo site, abaixo está referido.
Desde a composição de fotos e texto, à arrumação das frases e fotos, revela o Celso um apurado sentido estético e uma veia artística digna de um artista.

Parabéns Celso Lopes.

Celso Lopes
Designer

Poderá consultar o site clicando AQUI

segunda-feira, 21 de julho de 2014

TRIPLO A - Associação Ambiental de Alcains

Alcains acorda.

Um grupo de Alcainenses, ao ter conhecimento através da internet e da comunicação social,  do crime ambiental que a Câmara da cidade de Castelo Branco pretende  consumar em Alcains, decidiu constituir uma associação ambiental, que tudo fará para que esta canalhice municipal não se concretize.
Sim, assim mesmo, canalhice de canalha!!!
Os dependentes da política que têm no partido a sua profissão, autorizam, uns, encolhem os ombros, outros, defendendo os seus interesses uma vez que, cá fora, a vida é cada vez mais dura.
Mas há ainda uma réstia de gente que não verga, apesar das pressões e das tentativas de descredibilizar quem se opõe ao dito crime, gente esta,  quer continuar a lutar para que Alcains e toda a região envolvente tenha a qualidade de vida que merece.

Agora mais apoiado, CONVIDO todos os que se opõem ao crime ambiental em marcha, que façam parte da Triplo A, inscrevendo-se como sócios, apoiando como puderem, dando sugestões e, estando atentos, participem nas ações que sob o patrocínio da Triplo A se vierem a concretizar.
Pela minha parte agradeço a participação.
Segue o comunicado da Triplo A.


------ COMUNICADO ------

O motivo deste comunicado é informar que se constituiu na Vila de Alcains uma associação de cariz ambiental que se designa por Triplo A – Associação Ambiental de Alcains.

Esta associação tem como finalidade geral o desenvolvimento de ações que permitam perceber, corrigir ou evitar decisões antagónicas ou contrárias a uma boa qualidade de vida ambiental a que todos nós que aqui vivemos temos direito.

Pretendemos igualmente valorizar, estética e ambientalmente, a Vila de Alcains, apresentando sugestões aos decisores políticos, estudos e, até, acções directas de intervenção no nosso tecido urbano e rural.

Não nos ficaremos pela mera sugestão. Se necessário estaremos prontos a assumir as nossas responsabilidades na defesa do que entendemos serem nossos os direitos, não descurando também a nossa obrigação enquanto realização do objeto social da Associação.

Esta nova entidade jurídica, democrática, sem fins lucrativos e apartidária, que aparece agora no contexto atual das Associações de Alcains, pretende ser também um fator de agregação de interesses e colaborar portanto com as mesmas para se alcançarem os melhores desígnios para Alcains e Concelho.

Não escondemos que a origem desta associação foi o anúncio da instalação da fábrica de secagem de bagaço de azeitona, pela empresa Valamb Lda., dentro do perímetro urbano da Vila de Alcains e a uns meros 500 metros da Escola Secundária e da urbanização mais populosa da vila, a urbanização Quinta da Pedreira. Também o anúncio da aprovação da venda do terreno por parte da Câmara Municipal nos pôs de sobreaviso.


Estamos frontalmente contra a instalação de tal unidade industrial altamente poluidora. Os 12 postos de trabalho, mais 5 para o transporte do material orgânico, que a empresa garante criar com tal investimento não justificam o gritante impacto visual, ambiental e ecológico que a instalação da fábrica criará em Alcains, alterando de forma radical e negativa a qualidade de vida dos Alcainenses.

Para além do fumo que sairá das chaminés de forma incessante durante todo o ano, a população de Alcains e arredores vai estar sujeita a cheiros intensos que, entre Outubro e Fevereiro, chegam a produzir uma pequena cacimba que obrigará à recolha de roupas e à lavagem dos automóveis, e não só.

Não se consegue compreender a razão da localização da fábrica. Ainda para mais, entre outros motivos, quando existe uma muito perto com grande capacidade produtiva e de armazenagem em Vila velha de Rodão.

Alcains não tem nenhum lagar nem um histórico de negócio de azeites e bagaços. O local é dentro do perímetro urbano da vila, quando a fábrica de Ferreira do Alentejo (fábrica modelo desta e à qual se reportam as fotos) dista mais de 10 quilómetros da vila de Ferreira do Alentejo.


Desta forma, exortamos todos os cidadãos a participar com esta associação no sentido de evitar a concretização de uma decisão com efeitos dramáticos para a qualidade de vida de todos os Alcainenses e populações vizinhas. Exortamos as autoridades públicas a impedirem a instalação de uma actividade altamente poluidora a meros 500 metros de uma escola e do aglomerado populacional.

Exigimos também, dos nossos representantes eleitos que já decidiram a favor da instalação da fábrica, a alteração de posição, porque esta decisão, manifestamente, é contrária aos interesses da Freguesia de Alcains e, até, do concelho de Castelo Branco.

A Dra. Cristina Granada, Presidente da Junta de Freguesia de Alcains, disse textualmente, e passamos a citar, “Se a fábrica que os empresários se propõem instalar em Alcains é igual à de Ferreira do Alentejo, muito simplesmente, tem a nossa franca concordância. Tenho dito!” Facebook, 1 de Julho de 2014.



Pela parte da Nossa recém criada Associação Ambiental, vamos usar todos os meios legais ao dispor para evitar a concretização deste atentado ambiental, sensibilizando toda a população de Alcains e do concelho de Castelo Branco para a drástica mudança de qualidade de vida que a laboração de tal fábrica inevitavelmente comportará. Para pior!

A Vós Comunicação Social, pedimos encarecidamente a divulgação desta iniciativa em prol do bem coletivo e no cumprimento do dever de informação.

Alcains, 14 de Julho de 2014.

A Comissão Instaladora

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Manuel Peralta