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segunda-feira, 20 de setembro de 2021

COMO SE INAUGURA UMA MENTIRA

ONTEM

Dou a conhecer o cartaz/convite com que o TEMPO , esse eterno revelador da verdade, aclarou como se gastaram duas centenas e meia de milhres de euros numa obra que foi o alfa e o ómega, da gestão Sócrates/Morão.

HOJE

A degradação, o atentado ambiental, a ausência de limpeza, a poluição industrial do matadouro Oviger, a rega subterrânea que nunca funcionou, o degradado mobiliário urbano entre outras degradações, são hoje a triste realidade, que os Alcaineneses herdaram do “DONO DA OBRA”, a obra que naquele tempo valia mais que as promessas...

Para memória futura e para que conste.

ALCAINS TERRA DE FUTURO”, diziam eles...

Como as mentiras valem mais que as promessas.


Manuel Peralta

quinta-feira, 16 de setembro de 2021

A CCDRCENTRO, respondeu

Desta vez, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro respondeu às minhas reclamações.

Na carta ofício que se segue, dou a conhecer a resposta.

Remeteram a minha reclamação para as entidades que são as primeiras responsáveis pelo não cumprimento da lei, Agência Portuguesa do Ambiente e Administração da Região Hidrográfica do Tejo.

Estas entidades não têm obrigado a Câmara/Junta a limpar a ribeira, uma vez que a líria corre em terrenos de responsabilidade municipal.

Os proprietários confinantes com a ribeira, não podem ser obrigados a limpar, uma vez que a ribeira está, frente aos seus terrenos, inundada com a trampa do matadouro da Oviger.

Conhecedor destas entidades também eu já lhes tinha enviado, e venho enviando tudo ao que ao ambiente diz respeito.

Até hoje sem resultados, a impunidade ambiental continua. 

Quer os moradores quer os proprietários confinantes com a ribeira, sofrem os efeitos de termos entidades que se têm mostrado incapazes de cumprir e fazer cumprir os seus deveres.

No entanto ainda antes de receber esta resposta da CCDRCentro, acompanhei na passada semana, um Biólogo e uma Engª do ambiente, quadros superiores da ARHTEJO, seção de Castelo Branco, que comigo efetuaram uma visita à ribeira, o Biólogo tirou muitas fotos e ambos puderam apreciar o que sem descanso, venho descrevendo.

Foram ambos parcos em palavras, viram, ouviram e seguiram pra Castelo Branco.

Aguardo agora o resultado destas ações.


Manuel Peralta

Líria – Que pena não lhe poder enviar o cheiro

 Drª. Isabel Damasceno, Presidenta da CCDRCentro.

Ao capturar hoje, 9.8.2021,  as imagens destas fotos na ribeira da Líria, Alcains, mesmo com máscara covid, o vómito começou a pular garganta acima.

Cágados, “ratazanas acoelhadas”, galinholas, nuvens de mosquitos e melgas, entre outra fauna, ali nadam, procriam por entre tabuas e outros infestantes lenhosos que obstruem completamente o repudiante leito da Líria.

Câmara, Junta, Apambiente, Drh/Tejo, Sepna GNR, Igamaot, Oviger, conhecedores da situação nada fizeram, nada fazem…A situação mantém-se. Ponto. Desde sempre. Desde que o matadouro, ex Consal e agora Oviger começou a laborar. Há vários anos, cerca de 50 . Matadouro que comprou na Alemanha os equipamentos fabris, quando já ali eram obsoletos. Esta empresa sempre viveu com dificuldades até hoje, e a sua ETAR … ao deixa andar…

Proprietários confinantes, sofrem com o desleixo e a impunidade com que estas autoridades, ao longo de vários anos, se eximem no cumprimento do dever de proteger o ambiente e os cidadãos. 

A Líria é um caos ambiental, podem ver e confirmar.

Promessas de Morão/Correia, e do ex diretor do ambiente Carlos Cupeto, que prometeram canalizar os efluentes industriais quer da ex Consal, quer da atual Oviger, para a ETAR, não passaram de mentiras. Tudo ali está pior. Chega a correr sangue limpo.

A falta de recursos da entidade que deveria fazer as análises aos efluentes, quando as denúncias se fazem, mas que se limita a olhar para a trampa que a Oviger evacua para a Líria, mais das vezes pela calada da noite, como dizem os proprietários confinantes, não pode continuar a ser desculpa para que a impunidade ambiental frutifique.

Com exceção do SEPNA/GNR que mostra eficiência nas denuncias, não consegue ser eficaz, tudo continua por resolver.

Quando da inauguração da dita zona verde pela dupla Sócrates/Morão, que acompanhados dos dependentes do costume, prometiam uma Líria inodora, insípida e incolor, com passarinhos a chilrear, e o repuxo a deitar água limpa, não deixo de me rir.

Cada vez mais entendo que fiz bem, mais três amigos, passearmos de máscara perante a comitiva, prenunciando o que hoje ainda acontece. Impunemente. Sem que as autoridades ambientais e políticas cumprissem perante os indefesos cidadãos os seus deveres.

Nas suas atividades de agricultura, os proprietários confinantes, em tempos de calor, não suportam os fétidos cheiros que por ali pululam, as águas dos poços contêm elevados teores de efluentes que por infiltração ali ocorrem, as ratazanas dizimam as colheitas, e o elevado teor de moscas e mosquitos, provocam nos hortícolas as doenças próprias destas pragas.

Os rebanhos de ovelhas dos pastos circundantes fogem do cheiro da trampa da Oviger e até os caçadores se queixam que os cães quando inadvertidamente ali bebem água adoecem, deixam de comer e acabam por morrer. 

Muito mais poderia dizer sobre este grave problema ambiental de Alcains. 

Com a fábrica do bagaço em “standby”, outra oferta da Câmara e Junta da Freguesia, (Morão/Correia/Cristina/Mário), é tempo de as autoridades que aqui refiro, Câmara, Junta, Apambiente, Arhtejo, Sepnagnr, Igamaot, Smcb, se entenderem, e, resolverem de vez esta situação.

Enquanto esta situação não for resolvida, não deixarei de a denunciar junto de tudo e todos, porque é um ato de justiça.

A qualidade de vida na minha terra, vale o esforço.

Ao dispor.


Manuel Peralta

terça-feira, 14 de setembro de 2021

LÍRIA SUJA, SEM LIMPEZA

Dou a conhecer email que hoje fiz às várias entidades que por ali têm responsabilidades, nomeadamente CÂMARA e JUNTA DA FREGUESIA.


De: Manuel Peralta

Enviada: 7 de setembro de 2021 21:43

Para: 'gab.presidente@cm-castelobranco.pt' <gab.presidente@cm-castelobranco.pt>; 'freguesiaalcains@gmail.com' <freguesiaalcains@gmail.com>; 'camara@cm.castelobranco.pt' <camara@cm.castelobranco.pt>

Cc: 'ct.ctb.sepna@gnr.pt' <ct.ctb.sepna@gnr.pt>; 'geral@sm-castelobranco.pt' <geral@sm-castelobranco.pt>; 'geral@ccdrc.pt' <geral@ccdrc.pt>; 'arht.geral@apambiente.pt' <arht.geral@apambiente.pt>; 'igaomaot@igaomaot.gov.pt' <igaomaot@igaomaot.gov.pt>

Assunto: Limpeza da Ribeira da Líria, Alcains.


Boa noite.


1. A foto data de outubro de 2015, data em que a ribeira foi limpa como deve ser.

Desde essa data e até hoje, a Câmara/Junta, têm cortado os arbustos apenas nas margens da ribeira e, o material sobrante, tem assoreado o leito da ribeira, como pode ser observado hoje.

O leito da ribeira está assoreado o que aumenta o perigo de inundação.


2. A foto 6454 é de hoje e mostra o abandono, a incúria e o desleixo, com que os responsáveis pelo ambiente têm ignorado a situação.

Em email remetido pelo Presidente da Junta em 24.5.2021 afirmava, “ no interior da ribeira aguardamos que a mesma fique seca, para se proceder ao corte no seu interior” (sic).

Resido nas proximidades da ribeira há 20 anos e nunca a ribeira secou. Das observações que vou efetuando, está agora na altura em que tem menos água, uma vez que os ribeiros de João Serrão e Levandeira estão secos, afluentes da Líria.


3. Prevenindo inundações seria bom que se limpasse a ribeira com urgência, NÃO COMO TEM SIDO FEITO, mas sim como se fez em2015. Como tem sido feita a limpeza nestes anos, melhora mas não resolve…

Hoje as tabuas que infestam a ribeira têm cerca de 3 metros de altura como se pode ver na foto.


4. Agradeço a quem na CCDRCentro ler este email, por favor, o faça chegar à Srª. Presidente, Drª. Isabel Damasceno.    


5. Em visita recente no local, o Sr. Presidente da Câmara de Castelo Branco, Sr. José Augusto Rodrigues Alves, acompanhado de eleitos municipais, conheceu esta horrível situação e foi por mim alertado para esta eterna questão, a falta de cuidado e respeito pelo ambiente e dos cidadãos. 


Ao dispor, aguardo que esta situação seja resolvida.


Manuel Peralta