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quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Rafeiro de lata

Ó Sr. Manel, por favor venha cá.
Assim me disse amigo que mora no bairro das flores, para me mostrar a “obra” que por ali acabava de se concluir.


Na verdade, o trabalho da autarquia de pavimentação daquele pedaço de rua, não merece reparo, mas a manutenção dos 2 postes de eletricidade em plena rua, com obra efetuada sem a retirada prévia dos postes diz bem da razão pelo qual este local mal frequentado a que chamam país, tem baixa produtividade.


Quando da retirada dos postes, se tal acontecer, será preciso, repor trabalho que já foi feito, calçada, voltar a pagar o que já se pagou, e ficará por ali sempre uma emenda, cuja reposição não mais deixará de ser notada.
Pormenores?


Não, infelizmente são “por maiores”, que atestam bem a falta de entendimento entre responsáveis que haveriam de concertar antes de desconcertar.
Só assim o país terá conserto. Rafeiro de lata para a ausência de concerto.

Manuel Peralta

Nota. O avalambado bagaço municipal não está esquecido, mas, como em tempos disse o palavroso JS, há mais vida para além do bagaço...

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Entretanto, a azeitona já está preta...

Porque estamos perante uma autarquia que no ITM, Índice de Transparência Municipal, desceu 8 pontos do ano de 2013 para 2014, isto é em 100 pontos base, passou de 44 para 36 pontos, perdendo também por outro lado, no ranking de transparência municipal entre 308 autarquias, em que desceu de um razoável 37º, trigésimo sétimo lugar em 2013 para um péssimo 112º, centésimo décimo segundo lugar em 2014, assim apareceu na imprensa, têm de ser os cidadãos a perguntar por tudo quanto é serviço ou instituição, o que se passa com a tentativa de destruição ambiental, com a instalação de uma “instalação industrial de tratamento de bagaço de azeitona”, que com epicentro em Alcains, afetará irremediavelmente todo o ambiente concelhio.
Restauração incluída...


A avaliar pela pontuação, a cidade de Castelo Branco tem um município muito mais opaco que transparente...
E, a bem da transparência, tudo seria mais fácil se a autarquia exigisse à empresa Valamb Lda, um requisito idêntico ao que a Câmara de Salvaterra de Magos exigiu a esta empresa, um ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL. 
Mas não, como os amigos garantem que não há poluição, o rapaz sonha, o homem acredita e, para espanto de tudo e todos,  a obra nasce. 
Vamos ver.
Perante a exigência de um estudo de impacto ambiental em Salvaterra de Magos, a Valamb desistiu, conforme acta municipal por aqui reproduzida.
Como para mim, este processo, de transparente tem quase nada, o “apilatado” chefe do executivo municipal, transfere para outros, amigos incluídos, a responsabilidade da exigência ambiental.
Pode ser que este projecto, aborte, e assim Alcains e o concelho venham então a ter sorte.
E, porque a sorte se faz acontecer, dou nota aos meus seguidores, de email que remeti, ao In IR/DPL.


De: Manuel Peralta
Enviada: quarta-feira, 12 de Novembro de 2014 11:31
Para: 'InIR DPL'
Assunto: RE: Instalação de uma fábrica de bagaço de azeitona, próximo da A23

Exma.Senhora
D.ª Ana Maria Burnier
Diretora do Departamento de Gestão de Contratos de Concessão
Concessão da Beira Interior – A23 – Castelo Branco-Alcains.
Sua referência – S/2014/5496 – 0672 00086080833 e 23.7.2014.

Agradeço penhoradamente a carta que por email me remeteu, relativa ao assunto acima referido.
Informo-a de que em Alcains decorreu entretanto uma recolha de assinaturas e em que cerca de 1500 pessoas assinaram contra tal instalação industrial, a fábrica de tratamento de bagaço de azeitona, promovida pela empresa Valamb Lda, com sede no Fundão.
Porque o tempo é um bem precioso e indo diretamente ao tema, o que agora lhe peço, é que me informe, se entrou NOVO PEDIDO, para um segundo terreno adquirido pela Câmara de Castelo Branco, e cuja planta abaixo reproduzo.


Dada a proximidade com a área de serviço de Castelo Branco, alertei entretanto a Eurest e a Cepsa, para a calamidade ambiental que ali bem perto pretendem, a Câmara de Castelo Branco e os seus amigos da Valamb, instalar.
As construções constantes do desenho e que são os pontos, manchas brancas, são as empresas Secil Prébetão e Unibetão que confinam com o nóvel terreno do qual agora peço informações.
Agradeço tudo o que possa fazer dentro da lei, para me prestar a informação que agora solicito.
Muito obrigado e aguardo por uma resposta sua.
Melhores cumprimentos

Manuel Peralta

Para conhecimento esclareço que o email que abaixo reproduzo, diz respeito ao que me parece, à pretensão da câmara de Castelo Branco e da empresa Valamb Lda, de instalar uma indústria de poluição ambiental naquilo a que podemos chamar de primeira tentativa, um terreno que a câmara adquiriu nos tempos do hoje comendador Morão, por cerca de 200 mil euros, nos terrenos por detrás da ex Alprema, hoje NOVADIS, edifício da Sagres.
E neste primeiro assalto, todos os amigos da fileira do azeite, foram ao tapete.
Leia por favor parte do email.


De: InIR DPL
Enviada: terça-feira, 14 de Outubro de 2014 14:25
Para: manuel-r-peralta@sapo.pt
Assunto: Instalação de uma fábrica de bagaço de azeitona, próximo da A23

O presente correio eletrónico foi registado com a referência S/2014/9267, de 14 de outubro

Como nota prévia  e porque são mencionadas eventuais consequências  em estradas, destacamos que este Instituto apenas se pronúncia no âmbito das suas atribuições, as quais não abrangem a rede rodoviária municipal. 
Relativamente à A23, damos conhecimento que a Valamb - Valorização Ambiental, Lda solicitou autorização para ocupar parte da correspondente faixa de servidão non aedificandi, o que mereceu parecer desfavorável, conforme ofício que anexamos. 

Com os melhores cumprimentos,
Direção de Planeamento
Instituto da Mobilidade e dos Transportes, I.P.
Av. das Forças Armadas, 40 1649-022 Lisboa
Telef. 217 949 000| Fax 217 973 777 |

Entretanto aguardo por resposta do In IR/DPL.
Vou agora iniciar os meus alertas pelas empresas de restauração, nomeadamente irei avisar os gerentes da Quinta da Dança, hoje um local muito aprazível, perto do novo local, e, onde a ser instalada a bagaçada municipal decerto perderão um activo muito importante e imprescindível para a sua actividade, uma atmosfera com ar de qualidade.
Brevemente assim farei.


Para maior conhecimento desta poluente atividade, por favor, clique aqui.

If you desire to know this environement crime, please watch this video.

Manuel Peralta

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Mais uma nega à VALAMB, Lda

Em 4 de setembro deste ano, denunciei, e este é o termo exato, denunciei, assim mesmo sem tirar nem por, ao Senhor Presidente da empresa Estradas de Portugal, o atentado ambiental que o doutor Luis Correia e os seus amigos da Valamb lda, pretendem executar no concelho de Castelo Branco, com epicentro em Alcains, com a instalação de uma unidade industrial de tratamento de barganha, baganha, ou bagaço de azeitona.
Desta vez e porque a Valamb pretendia instalar ao lado da A 23 a sua máquina de poluição, tal não foi autorizado.
Quer na EP, e ao que parece no InIR DPL, não há por lá amigalhaços, nestas empresas não há que satisfazer amizades partidárias, não estão por ali “apilatados”, e claro, cumprindo a lei, levaram nota zero, no projeto de poluição municipal no qual o doutor Luis Correia, amigo da fileira do azeite, é cabeça de cartaz…
É que os amigos garantem-lhe que não há poluição, e claro, como lhe convém, acredita!!!
Presumo que a insistirem no novo, velho local no cabeço do carvão, se agora levaram com os pés, no futuro levarão com as mãos…
Com o que está a acontecer no Luso, com o olhar cada vez mais desperto das instituições que têm por obrigação não deixar que os assassinos do ambiente passem impunes com os seus poluidores projetos, com as exigências que ambientalmente a lei prevê, pode ser que a Valamb seja obrigada a desistir, por ser obrigada a cumprir a lei.
Como rapaz de fé que sou, aguardo que tal aconteça.
Sugiro a leitura da carta do InIR DPL, que abaixo edito.

Manuel Peralta.



De: InIR DPL
Enviada: terça-feira, 14 de Outubro de 2014 14:25
Para: manuel-r-peralta@sapo.pt
Assunto: Instalação de uma fábrica de bagaço de azeitona, próximo da A23

O presente correio eletrónico foi registado com a referência S/2014/9267, de 14 de outubro

A EP-Estradas de Portugal encaminhou para este Instituto o correio eletrónico enviado por V. Exa àquela entidade, a 2 de setembro, relativo à instalação de uma fábrica de bagaço de azeitona próximo da A23 , devido a esta autoestrada não integrar o objeto da concessão atribuída à EP.
Como nota prévia  e porque são mencionadas eventuais consequências  em estradas, destacamos que este Instituto apenas se pronúncia no âmbito das suas atribuições, as quais não abrangem a rede rodoviária municipal. 


Relativamente à A23, damos conhecimento que a Valamb - Valorização Ambiental, Lda solicitou autorização para ocupar parte da correspondente faixa de servidão non aedificandi, o que mereceu parecer desfavorável, conforme ofício que anexamos.
Quanto às preocupações  de índole ambiental, como sejam, entre outras, as decorrentes dos alegados maus cheiros e poluição, sugerimos, pelo facto de no âmbito do Decreto -Lei n.º 236/2012 de 31 de outubro (aprova a orgânica do IMT)  não dispormos de  atribuições nos temas abordados, que as mesmas sejam manifestadas à(s) entidade(s) com competência na matéria. 

Com os melhores cumprimentos,
Direção de Planeamento
Instituto da Mobilidade e dos Transportes, I.P.
Av. das Forças Armadas, 40 1649-022 Lisboa


Manuel Peralta

terça-feira, 4 de novembro de 2014

A Câmara da Mealhada e a de C. Branco

No município da Mealhada, mais propriamente na localidade de Luso, onde uma já instalada fábrica de baganha/bagaço destrói há bastantes anos a qualidade de vida das populações, foi agora por providência cautelar determinado o seu encerramento, provisório.


Por cá, tal como qualquer pilatos, o Doutor Luis Correia, lava as mãos de contente, pois garantiram-lhe os seus amigos, que “não haverá poluição”, assim mesmo o disse em resposta à deputada municipal da CDU Ana Maria Leitão, na passada sessão da assembleia municipal.
Como se tal fosse possível!!!
E a sua crença nos seus “aValambados amigos” é de tal modo “jhiadista” que nunca falou sequer em estudo de impacto ambiental, para a instalação deste ébola municipal com quer presentear o concelho mais propriamente Alcains.
O Doutor Sérgio Passos, lutador em Condeixa contra outra por ali existente baganhada municipal, remeteu-me esta notícia que ajuda a esclarecer a leviandade com que o Doutor Luis Correia trata a questão dos maus cheiros que os seus “aValambados amigos”, lhe garantem não existirem. Convido os leitores a ler a referida notícia.


A Direção Geral de Economia do Centro parece ter acordado e determinou o encerramento ainda que temporário, da baganhada por ali provisoriamente instalada há muitos anos.
Em Portugal, local cada vez mais mal frequentado e onde até os cigarros provisórios passaram a definitivos, por ali, no Luso, sucedeu o mesmo com a bagaçada, uma licença provisória, temporária, que se estava a perpetuar no tempo pondo em causa a saúde pública.


Esta decisão pode ajudar a que futuras licenças para tratar bagaçadas municipais, venham a cumprir uma série de parâmetros ambientais que ponham em sentido os investidores amigos da “fileira do azeite”, que pretendem com a conivência amiga do Dr. Luis Correia, instalar em Alcains, onde não existe um único lagar, um tsunami ambiental que destruirá de vez a parca qualidade de via existente.


Um município que tem a taxa do mais “callcenteralizado”  emprego do país, e que a troco de prometida meia dúzia de empregos temporários, pretende destruir toda uma panóplia de atividades quer da fileira do queijo, da fileira da habitação, quer da fileira do incipiente turismo, só pode fazer uma coisa, despedir os seus “aValambados amigos”, reverter o terreno do cabeço do carvão para o erário municipal e, parar de vez com esta aventura ambiental.

Manuel Peralta


Para quem quer saber os malefícios ambientais que já acontecem em Luso, Mealhada, abra por favor este vídeo, clicando AQUI.

sábado, 1 de novembro de 2014

Bruno José Patrício Pereira, faleceu

Triplo A, amigos e Alcains, de luto.

Vai agora fazer um mês que precocemente partiu, com 40 anos de idade, o Bruno Pereira.
Foi tudo tão rápido que ainda custa a acreditar que tal aconteceu. Decorrido um mês após a sua morte, já é notória a sua falta.


Vizinho antigo que fui na rua do Degredo, dos bisavós maternos o ti João Grilo, “motchatcha”e da ti Emília da Zebreira, (falecidos) igualmente de seu avós maternos o ti António Patrício, (cuco) e da ti Antónia Grila, (falecida) contemporâneos e muito amigos de meus pais, e de sua mãe a Maria Emília, foi com enorme tristeza que assisti ao partir do Bruno Pereira.
A enorme manifestação de pesar que foi o seu funeral, atesta bem os muitos laços que atou entre amigos e menos amigos, na sua curta existência.
Existência cheia de réplicas, tréplicas, que não ficava apenas pelas palavras, mas traduzia-se em actos, ações, meter mão na massa, fazer, estimular e sempre na frente, andar.
Foi assim o Bruno.


O Bruno era um homem de ação.
Na Triplo A, Associação Ambiental de Alcains, era o acelerador.
Era o questionador mor, sobre os pontos de situação das tarefas que aos sócios eram distribuídas, e nada meigo nas apreciações sobre o desempenho dos associados.
Era o homem da ação direta. 
Com o Dr. Sérgio Passos, seu patrono nos tortuosos caminho da legislação ambiental, o Bruno corporizava na Triplo A, a certeza da justa luta que se travava e trava contra a bagaçada municipal.
Preocupado com um eventual facto de que as “avalambadas” máquinas municipais pudessem começar a inquinar o ambiente da sua querida terra, alertava sempre que , caso fosse necessário teríamos de passar à ação direta.


Avisado por familiar próximo da quase impossibilidade de sobreviver, ainda lhe enviei um email, que decerto leu, de que por enquanto, o cabeço do carvão ainda não estava municipalmente avalambado.
Deve ter sorrido…
E isto para mim chega, pois imagino que terá partido tranquilo.
Entretanto no obituário do Reconquista, um seu colega, o Dr. José Augusto Martins, deu nota mais desenvolvida sobre o Bruno Pereira. Convido os meus seguidores a lerem a excelente prosa sobre o amigo Bruno Pereira.


O Bruno partiu mas deixou rasto…
Não o vou esquecer e tudo farei para que a sua, nossa, luta não caia em saco roto.
Este é o sentimento entre os seus amigos e o “ex libris”, da Triplo A – Associação Ambiental de Alcains.
Aos seus pais e familiares um abraço.

Manuel Peralta

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Bagaço municipal desta vez na CDU (PCP)

Foi na última assembleia municipal.
Ana Maria Leitão, mulher com ossos, com coluna, cumprindo os seus deveres para com os eleitores, perguntou ao Dr. Luis Correia, o que tinha a dizer sobre a bagaçada municipal em curso.
Claro que a resposta foi mais um tiro ao lado, na esteira do que nos vem habituando, pois nem coragem teve de aparecer na sessão da Triplo A, Associação Ambiental de Alcains, para esclarecer as virtudes da sua excelsa e exclusiva bagaçada municipal.
Muito menos a sua colega de partido, Doutora Cristina Granada... 


A uma pergunta clara sobre esta relevante questão ambiental, fugindo de calça arregaçada à questão central, responde que “há quem esteja interessado em criar medos”, conforme se pode ler no recorte do Reconquista acima editado.
Não me espanta esta resposta, pois a mesma enferma da mesma doença, um ébolado virus municipal, que pretendem inocular no concelho, com epicentro em Alcains, no cabeço do carvão.
Ora se há que esteja interessado em criar medos, e, no caso de os mesmos não existirem, porque razão o Doutor Luis Correia, não esclarece os malfeitores que pretendem criar medos?
Porque fugiu ao esclarecimento da sua excelsa municipal bagaçada?
Os medos reais existem já em Ferreira do Alentejo, em Condeixa, no Luso e aqui perto em VVRódão, entre outras ebolizadas localidades.


E quem por lá foi, anda, conhece, cheira, tem razão para ter medo, medos... vários.
À Ana Maria Leitão, Mulher que conheci na assembleia municipal em oposição ao atual comendador, tal como eu, sabia de antemão a resposta que iria obter.
Naquele tempo, quando o discernimento inteletual não chegava, ralhava-se, gritava-se como se quem mais alto ralhasse mais razão usasse, e atirava-se com a obra à cara, agora, infelizmente, nem isso.
E este, é atualmente o meu maior medo!!!
Obrigado, Ana.


Entretanto remeti para o PCP – DORCB, todos os documentos sobre a bagaçada municipal.
Sei que a constituição de um dossier sobre o tema, poderá servir de para alertar distraídos, esclarecer os incautos, e contra a vontade do Doutor Luis Correia, continuar a insistir nos medos. 
Sim, porque os medos, são neste caso, reais.
Dou conhecimento do email que enviei para o PCP.

De: Manuel Peralta
Enviada: terça-feira, 7 de Outubro de 2014 15:12
Para: 'pcpdorcb@pcp.pt'
Assunto: FW: Instalação no concelho de CBranco, Alcains, de "unidade industrial de tratamento de bagaço de azeitona”.

Agradeço o favor de fazer chegar este email, a Ana Maria leitão e João Pedro Delgado.

Estimad(a)os lutadores

Sou o Manuel da Paixão Riscado Peralta, de Alcains, que tem um blog denominado “terradoscaes”, e onde entre muitas outras lutas, desenvolvo atualmente uma, especial, contra a bagaçada municipal, que o Dr. Luis Correia, levianamente, pretende impor no concelho de CBranco, com epicentro em Alcains.
Estive com o amigo comum, Carlos Vale, que me “autorizou” a remeter alguma documentação para a CDU, sobre o tema, bagaçada... 
No último Reconquista, li a corajosa intervenção da Ana Leitão, uma “mulher com ossos”, que interpelou o Pilatos do Ambiente, Dr. Luis Correia, sobre a bagaçada municipal em curso.
Não esperava outra resposta, vinda de quem nos últimos anos esteve calado, aceitou todas as humilhações de um ralhador, que em vez de discutir, e sem palavra, ralhava... com a Ana Leitão, estive lá, razão pela qual falo com conhecimento de causa.


Agora, habituados a obedecer a quem ralhava mais alto, destreinados de discutir com a elevação intelectual que se pretende nestes casos, refugiam-se nas banalidades discursivas das suas próprias incapacidades... 
Agradeço que me, nos, ajudem a não deixar cair no esquecimento, esta peste ambiental municipal.
Vou por email separado remeter toda a documentação em meu poder, que deverá ser complementada com a leitura do blog, terradoscaes.
Um muito obrigado.
Podem dar a conhecer tudo o que vos vou remeter, este email incluído.
Como sabem o “arco da governação”, está solidário na unanimidade, para que conste.

Manuel Peralta


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sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Agora à CEPSA e à EUREST

Dentro do destino que vou traçando, percorrendo com pundonor o caminho das pedras, ainda felizmente sem cheiro a bagaçum, chegou agora a vez de informar a CEPSA e a EUREST.
Estas empresas prestam serviços de abastecimento de combustíveis e restauração, respetivamente, na A 23, na área de serviço de Castelo Branco, uma vez que se localizam nos terrenos do monte Fidalgo, terrenos estes que para efeitos de registo notarial se localizam na freguesia de Castelo Branco.
Quando no local visitei as responsáveis locais na área de serviço, fui simpaticamente recebido, apesar da triste notícia que lhes levava.
Ficaram apreensivas, com “os medos do DR. Luis Correia”…
Informadas sobre a tentativa de instalação de uma atividade industrial de bagaçum, informara-me de que iriam alertar os seus “superiores”, após recebimento de email que fiquei de enviar.
Dou conhecimento do email enviado.


De: Manuel Peralta
Enviada: terça-feira, 21 de Outubro de 2014 23:53
Para: 'castelobranco@cepsa.com'; 'luisajaco@sapo.pt'
Assunto: Instalação de unidade indutrial para tratamento de bagaço de azeitona.

Dª. Sónia Bogas, CEPSA, área de serviço de castelo branco, A23.
Dª. Luísa Moreira, EUREST, área de serviço de castelo branco, A23.

Aproveito a oportunidade para as cumprimentar, pedindo desculpa por só agora estar a fazer o que lhes prometi.
Em seguimento do contacto pessoal recentemente havido, confirmo que é intenção da autarquia municipal, na pessoa do Dr. Luis Correia, autorizar a instalação nas proximidades do local do vosso trabalho, CEPSA e EUREST, a cerca de 300 metros em linha reta, de uma fábrica de tratamento de bagaço de azeitona.


Para tal a autarquia adquiriu um terreno de nove hectares e meio, nos terrenos do monte fidalgo, a seguir ao cabeço do carvão, onde começa o pinhal de pinheiros mansos, no sentido da A23 de Alcains para Castelo Branco, a seguir às empresas UNIBETÃO e SECIL PRÉBETÃO. 
A escritura do terreno já foi feita e o Dr. Luis Correia prepara-se para ceder à empresa Valamb Lda com sede social no Fundão, o terreno que adquiriu.
A empresa Valamb Lda, é a empresa que pretende instalar a fábrica de tratamento industrial do bagaço de azeitona.
Os efeitos nefastos que esta atividade provoca nas comunidades onde estão instaladas são por demais conhecidos, tais como, horríveis maus cheiros, partículas gordurosas na atmosfera, sabor a azeite rançoso nas gargantas, qualidade do ar irrespirável, destruição de pastos, e o consequente afastamento de pessoas que não suportam tais perniciosos efeitos na saúde e no ambiente.


A ser instalada esta bagaçada municipal, duvido que alguém queira desentorpecer as pernas na vossa área de serviço, almoçar, tomar um café, meter combustível, enfim descansar um pouco nas vossas aprazíveis instalações.
Os casos de indústrias do género a laborar na Mealhada, Luso, em Fortes, Ferreira do Alentejo entre outras martirizadas localidades, são de todos conhecidas.
Em Alcains decorreu um abaixo assinado que recolheu cerca de 1500 assinaturas contra esta bagaçada, mas a autarquia a troco de uns miseráveis 5 postos de trabalho, pretende destruir, por em causa, a continuidade de todas as atividades nas proximidades desta indústria.
Solicito por isso, que façam chegar este email aos responsáveis das vossa empresas, para que sejam informados e avisados do que os espera em termos ambientais na CEPSA e na EUREST.


Estou gradualmente avisando todas as empresas para conhecerem o que as espera.
Fico disponível para os esclarecimentos que considerem oportunos e fornecer alguma informação sobre o que escrevo.
No entanto, sugiro que passem pelo meu blog “terra dos cães”, ou pelo site da Triplo A Associação Ambiental de Alcains, onde se vai fazendo o relato triste deste presente municipal.
Ao dispor.
Melhores cumprimentos

Manuel Peralta


Nota. Tenho por cá uma fé que, a proximidade do novo terreno, que o Dr. Luis Correia adquiriu para oferecer à Valamb para que esta empresa destrua a qualidade de vida ambiental de Alcains e do concelho, deve ter por ali um ónus, uma proteção ambiental que não destrua a paragem dos automobilistas na área de serviço, para desentorpecer as pernas, tomar um café e no caso em apreço, e como sobremesa respirar o avalambado bagaçum!!!!
Assim desta forma, levianamente, se promove o incipiente turismo concelhio.

Manuel Peralta

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domingo, 19 de outubro de 2014

DIELMAR em alerta

Em 20 de setembro do corrente ano, e, como podem confirmar no post dessa data que editei no terra dos cães, fiz à empresa DIELMAR um email sobre a bagaçada municipal.
Na passada semana enquanto me deslocava na “azulinha de duas rodas”, sou surpreendido pelo buzinar de uma viatura.
Parei e constatei que era a Dr.ª Paula Rafael, administradora da empresa DIELMAR que me solicitava mais informação sobre a bagaçada em curso.


Marcou-se uma reunião para o efeito.
Munido da informação que tenho em meu poder, apresentei à Dr.ª Paula Rafael na referida reunião uma resumida exposição que passo a editar.



Como era de esperar a reunião decorreu em ambiente de franca cordialidade, procurei dentro do que sei esclarecer a minha conterrânea, entreguei documentos consciente de que avisando as empresas e as pessoas, estas poderão ajudar a engrossar a corrente “anti baganhada municipal”.
A empresa DIELMAR tem cerca de 500 trabalhadores ao seu serviço.
Em 500 trabalhadores, a probabilidade de haver 5 por cento destes com problemas respiratórios, não é de somenos importância.
Ora com uma indústria de bagaço de azeitona a poluir de forma sistemática, pessoas, casas, campos, ruas e locais de trabalho, é de prever um aumento do absentismo laboral, com as consequências que os empresários bem conhecem nos prazos das encomendas e na sã relação que se constrói entre quem compra e quem vende.


Conclusão.
Com a “avalambada” promessa de criarem 5 poluentes postos de trabalho, pretende o Dr. Luis Correia por em causa 500?
As consequências em termos do impacto no incipiente turismo municipal são por demais evidentes, pois quem quer vir para estes lados cheirar “bagaçum”?
Pernoitar em hotel, ou festa de bôda no Joaquim Miguel?


Exagero? Medos?
Só espero que um dia, que Deus não haja, que não venham a dar-me razão.
Continuarei.

Manuel Peralta

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Repórter Bairradino | População Contra o Mau Cheiro da Baganha!


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sábado, 18 de outubro de 2014

Presumível sócio da Valamb. Lda

Com o sucesso que foi a recolha de assinaturas, contra a instalação de uma unidade industrial de tratamento de bagaço de azeitona, que o Dr. Luis Correia e os seus “compagnons de route” da Valamb, ainda pretendem instalar no concelho, em Alcains, 
tive por aqui variada correspondência.
Em post anterior dei conhecimento do email do proprietário da Centroliva em VVRódão.
Porque não conheço e não se identifica, presumo que os email que agora dou a conhecer, poderão ser de um dos sócios da Valamb, Sr. António Quelhas.
Presumo, pois há coincidência de nome, uma vez que foi um Sr. António Quelhas que solicitou na AMA, Agência para a Modernização Administrativa, um pedido de licenciamento para poluir ambientalmente a comunidade Alcainense e todo o concelho de CBranco.
Sugiro pois a leitura dos email seguintes.


De: Manuel Peralta  
Enviada: quarta-feira, 17 de Setembro de 2014 10:34
Para: 'Antonio Quelhas'
Assunto: RE: Instalação de fábrica de bagaço de azeitona

Tenho cá uma fé,  que, quer a junta quer a câmara não vão aparecer na sessão.
Portanto a junta e a câmara fogem, repito fogem, a esclarecer as vantagens que o projeto diz ter, razão pela qual nem o divulgam e querem abafar o evento.
Por outro lado, a Valamb, presumo que lhe falta coragem para defender o projeto...!!! Tem medo... não tem argumentos para se defender numa sessão que estamos a organizar com gente que sabe da poda...
Tenho pena que esteja ocupado, mas... se conseguir era bom que estivesse presente., na qualidade de homem preocupado com campo, os maus cheiros a vacas, poderá até ali na sessão se estiver presente, denunciar aos presentes, onde em peso estará a comunicação social, essa sua preocupação.
Todos não somos demais para que a Valamb tenho a mesma sorte que teve em Salvaterra de Magos!!!
Acho até muito estranho que, quem se preocupa tanto com o ambiente, esteja inadiavelmente tão ocupado, e não consiga alterar a agenda, mas, é a vida!!!

Cumprimentos
Manuel Peralta


De: Antonio Quelhas
Enviada: quarta-feira, 17 de Setembro de 2014 08:14
Para: Manuel Peralta
Assunto: Re: Instalação de fábrica de bagaço de azeitona

Bom dia Sr. Manuel Peralta,

Obrigado pelas suas informações.
Desconhecia essa sessão de esclarecimento, no próximo Sábado. Tenho o dia todo ocupado e pelas 17H, estarei numa reunião. Se me for possível, lá estarei.
No sitio da JFA, na net, não existe informação, sobre essa dita sessão de esclarecimento.

Até breve.
António Quelhas


Boa noite Sr. António Quelhas

Agradeço as suas amáveis palavras
Como diz está tudo a trabalhar em segredo, nada se diz e o que sabemos é que agora andam a tentar comprar/expropriar um terreno a seguir ao cabeço do carvão. Mudaram já uma vez de local e a luta continua...vai continuar, até que desistam por estes lados...
Sábado pelas 17 horas na junta há uma sessão de esclarecimento, pelo que o convido a estar presente, leve um amigo, também.
Quanto aos cheiros a vacas, os mesmos vêm da Oviger, matadouro, que não limpa os estrume como deve ser e as nossas autoridades não fiscalizam.
Por vezes vem igualmente um horroroso cheiro a tripas.. mas a Oviger ameaça tudo e todos que fecha a fábrica se a obrigarem a cumprir ambientalmente a sua atividade

Abraço e vá por favor ao sábado á sessão à JFreguesia.
Manuel Peralta


De: Antonio Quelhas 
Enviada: quarta-feira, 10 de Setembro de 2014 13:33
Para: manuel-r-peralta@sapo.pt
Assunto: Instalação de fábrica de bagaço de azeitona

Boa tarde Sr. Manuel Peralta,

Vou acompanhando, sempre que possível, a sua, luta contra a fábrica em assunto, e dou-lhe os parabéns pela sua persistência. Verdade seja dita que pouco, ou nada, se sabe sobre esta famigerada instalação fabril. Realmente algo não está em conformidade e de certo já se apercebeu, que as páginas oficiais da Junta de Freguesia de Alcains e da Câmara Municipal de Castelo Branco (CB), na net, nada dizerem sobre este "tão importante" investimento. Estranho, no mínimo. Agora aproveito para lhe relatar o que sucedeu no passado dia 9 de Setembro. Vivo mesmo em frente da Escola Secundária José Sanches, e naquele dia de manhã, cerca das 8H00 existia no ar, um cheiro a detritos, provavelmente de animais bovinos, não posso precisar. Estes cheiros são normais, vivemos paredes meias com o campo. Mas... o facto é que, como fui a CB, passei junto às fábricas do betão e do pré-fabricado, existentes na estrada entre CB e Alcains, e... esse cheiro também lá estava...! Com isto quero alertar para o quê? É que o novo local que está previsto, junto às instalações das fábricas que referi atrás, não será suficientemente longe para que o problema que levantou não se mantenha. Ou seja mudam o local, mas o problema vai persistir.

Obrigado pela sua atenção e mantenha o ânimo...!

Cumprimentos
António Quelhas


Esclarecida a situação podem observar pelas minhas respostas, que ao princípio ainda admiti ser outro Sr. Quelhas...
De boa fé mas esconjurando sempre a sacanisse ambiental que o Dr. Luis Correia e os seu amigos da Valamb nos pretendem fazer, acabei por endurecer e escarnecer levemente o topete do Sr. Quelhas...que não apareceu para defender a sua excelsa bagaçada.
O Dr. Luis Correia e da Dr.ª Cristina Granada, também não apareceram, consta até que se perderam nas quelhas...
Continuarei, pois tenho mais e muito material em atraso de publicação sobre a bagaçada municipal.

Manuel Peralta

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