Páginas

segunda-feira, 15 de agosto de 2022

A Líria nas secretárias do Delegado de Saúde e do Comandante Operacional da GNR do Ambiente

 Bom dia, Dr. Augusto Santos Serrasqueiro.

Médico responsável pela Saúde Pública no Concelho de Castelo Branco

Dr. Serrasqueiro.


Solicito a sua ajuda, exercendo os poderes que a lei e os objetivos do seu serviço anunciam, nomeadamente, “gerir programas de intervenção no âmbito da prevenção, promoção e proteção da saúde da população em geral”, numa situação de poluição da ribeira da Líria em Alcains.

Esta situação de poluição é antiga, e as autoridades ambientais, até hoje, nada de relevante fizeram, para proteger quer  na saúde quer no ambiente os proprietários confinantes com a ribeira e a população de Alcains.

Os vários eventos de poluição industrial originados no matadouro da Oviger, ex- Consal, desaguam em plena zona verde de Alcains, ao longo da ribeira da Líria, e, seria bom que, quando pudesse, fizesse uma visita ao local, para observar o caos ambiental por aqui reinante.

Não o tenho incomodado com esta situação, mas, perante a ineficiência das autoridades ambientais em resolver a questão, dirijo-me a si, para que, me ajude a preservar esse bem que é a saúde pública e que aqui em Alcains, neste particular local, não existe.

Dou a conhecer neste email os vários email que envio a muitas autoridades, nomeadamente as autarquias, câmara e junta, sugiro a abertura do pdf em anexo, e se vagar houver, pode ver no meu blogue terra dos cães, toda a informação que ali venho depositando para memória futura.

Conto com a sua ajuda, nomeadamente para que, exercendo a sua autoridade de responsável pela saúde pública junto das restantes autoridades, a mesma seja preservada.

Muito obrigado e melhores cumprimentos.


Ao dispor

Manuel Peralta


Bom dia. 

Exmo.Sr. Tenente General, Comandante Operacional da GNR.


Tenho presente o seu OF104212/22.21260200, de 22.7. que remeto em pdf anexado, e que sugiro que as autoridades referidas em cc, dele tomem conhecimento.

Nestas diligências que ao longo dos anos venho exercendo junto das autoridades que têm como função principal cuidar do ambiente, apenas dos serviços de VExª, venho obtendo alguns resultados, nomeadamente e, entre outos, o da boa educação que é, no mínimo, responder às questões suscitadas pelos cidadãos pagadores de impostos, que garantem o exercício de funções públicas.

Sem remédio, 

Uma vez que o grupo Fortunna adquiriu recentemente o matadouro OVIGER, “Poluidor mor da ribeira da Líria”, e que o “Grupo”, se encontra em processo de licenciamento, venho pedir que me informe, sobre se já existe informação relevante sobre o licenciamento e, em caso de haver, se posso ter acesso às condições do referido licenciamento.

Isto porque as autoridades ambientais, todas, ao longo destes anos, nada de relevante fizeram ou impuseram ao poluidor, para que, penalizando-o, o obrigassem a tratar os seus abjetos efluentes que como podem constatar, mataram toda a fauna e flora na referida ribeira.

Trata-se igualmente de uma caso de saúde pública, que denuncio, uma vez que a poluição do matadouro Oviger continua, com sangue por vezes a correr claro na ribeira, com a mistura das gorduras e restos de carnes e outros poluentes provenientes da decadente ETAR da Oviger.

Relembro que quando o matadouro foi construído e, já lá vão mais de 50 anos, todo o equipamento da fábrica foi retirado de uma fábrica na Alemanha por ser Lá, repito Lá,  considerado obsoleto, isto há mais de 50 anos.

Quem o informa disto, foi quem esteve para lá o ir buscar, pois tinha acabado o meu curso de engenharia e fui convidado para trabalhar então na ex-Consal, agora Oviger.

Enquanto o prometido coletor dos efluentes da Oviger não drenar em coletor ao longo da ribeira até à ETAR de Alcains no Cabeço do Carvão e ali, nesta Etar voltar a ser tratado este crime ambiental persistirá. E eu enquanto puder não desistirei de o denunciar.

Mas não o canso mais.

Aguardo por resposta se tal por si for considerado oportuno, uma vez que, nada de positivo espero, das autoridades ambientais.


Muito obrigado e melhores cumprimentos.

Manuel Peralta


Boa tarde Sr. Engº Fernando Malheiro


Dou conhecimento da resposta do SEPNA/GNR à minha denúncia.


Nada lhe tenho dito, estou, estão, os proprietários a dar o tempo que pediu, mas é desesperante.

Nada melhorou após a Fortunnasa ter adquirido este “ inferno ambiental”.

Os eventos de poluição são quase diários, nomeadamente quando há mais trabalho na matança, e os maus cheiros por acumulação de estrume, infestam toda a zona envolvente ao matadouro.

Prometeu, prometeram, a instalação de coletor até à ETAR e nada. Zero.

Prometeu modernizar o equipamento da ETAR da Fortunnasa e  nada, a avaliar pelos eventos que refiro.

A ribeira da Líria nunca seca, mas agora está em níveis mínimos de água, pelo que não haverá melhor altura para instalar o coletor, qua os autarcas JMorão/LCorreia prometeram. 

Nas autarquias Junta e Câmara “o adormecimento” é total.


Resta-nos o SEPNA/GNR que continua desperto o que agradeço.


Ao dispor

Manuel Peralta

sábado, 13 de agosto de 2022

TRABALHOS DE VERÃO NA LÍRIA

Enviada: 10 de agosto de 2022 13:31

Para: 'camara@cm-castelobranco.pt'; 'freguesiaalcains@gmail.com'


1. Tenho observado que, no corte dos infestantes da ribeira da Líria, têm passado por aqui várias equipas e colaboradores. 

A equipa que ontem e hoje ali trabalham, apesar de frágil para a exigência de trabalho, 4 homens equipados com 4 roçadoras, fizeram um trabalho digno de nota positiva, pois limparam margens, cortaram tabuas e outros infestantes e a Líria fica com nova cama, acrescentada à já existente, como ao longo dos anos tem acontecido. 

Para a Líria ficar sem esta cama, torna-se necessário “equipas de bota grossa”, que cortando, limpam, destroçam e voltam a destroçar, para evitar que em caso de enxurrada, se produza o efeito de barragem e a ribeira transborde, como já por duas vezes aconteceu com os prejuízos nunca pagos, inerentes.

A não se prestar atenção ao que hoje existe, grossa cama com mais de meio metro e com partes de tabuas com cerca de metro a fazer de cama, é mais que provável que o efeito de barragem aconteça.

A propósito de “bota grossa”, não resisto a contar o que observei nos tempos do Prof. Carlos Cupeto que foi diretor regional do ambiente, em que por aqui apareceram duas técnicas ambientais, de sapato de salto alto e verniz, para in loco, tratar deste eterno assunto, poluição do matadouro OVIGER, nem conseguiram descer para recolher amostras para análise…fiquei a partir daí esclarecido sobre este persistente calvário ambiental.


2. Chamo a particular atenção das autarquias, câmara e junta para o estado de abandono do parque de crianças da Aranha, repleto de ervas, com areia suja, que as crianças acabam por não frequentar pois ficam com as sapatilhas cheias de areia, como tenho observado e acabam por desistir de utilizar este parque, porque nos tempos que correm tal situação é inadmissível.

Os comentários de pais e vós, muitos emigrantes, que por ali passam com filhos e netos, são testemunhos evidentes do descontentamento existente.

Isto para não falar do abandono evidente em toda a zona verde, onde os bancos de pedra existentes estrelam os ovos de quem neles se sentam…mas os arquitetos são assim, fazem os projetos para eles, não para quem os utiliza. Deviam obrigar o arquiteto de tal projeto a sentar-se neles, quer de inverno quer de verão.

3. Por último sugiro que observem o estado, depois de limpo, em que ficou o observatório do espelho de água da dupla Sócrates/Morão em que prometeram passarinhos a chilrear, peixinhos a nadar e milhares de euros a voar…

Ao dispor

Manuel Peralta