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segunda-feira, 21 de novembro de 2022

A Líria e o faz de conta que...

 … não é comigo!

Apesar de responsáveis, cada uma das entidades ambientais que venho referindo, nenhuma delas decidiu responder à pergunta que a cada coloquei, dando a conhecer o relatório da CCDR Centro, nomeadamente os pontos 9, 10 e 11 do referido relatório.

Ali se diz

Ponto 9, que desde 1 de fevereiro de 2022 o matadouro Consal/Oviger/Fortunnasa tem a licença caducada.

Ponto 10, é referido que há vários parâmetros ambientais que estão em desacordo com a lei, por ineficiência da ETARI, Estação de Tratamento de Águas Residuais Industriais do matadouro.

Ponto 11, é referido que a responsável do matadouro informou que os SMAS C. Branco se haviam comprometido a fazer a ligação do sistema de descarga dos efluentes, ao sistema coletor de esgotos dos SMAS C. Branco.


Então perguntei?


1. Ao Sr. Comandante Geral do SEPNA/GNR sobre o ponto 9.

Que medidas o Sepna/GNR vai tomar para repor a legalidade?


2. Ao Sr. Inspetor Diretor Rodrigo Ferreira, da IGAMAOT, sobre os pontos 9 e 10.

Que medidas vai tomar para repor a legalidade e, o que vai fazer junto do matadouro quanto aos parâmetros em desacordo com a lei?


3. À Senhora Presidente dos SMASCBranco, quanto ao ponto 11.

Quando irão os SMASCBranco, de que é responsável, cumprir o compromisso ali assumido?


A resposta foi zero, nula, em todos estes responsáveis.


Tinha uma vaga esperança que estas instituições cumprissem o seus deveres, mas esfumou-se.

A vida tal como a poluição da ribeira da Líria, vão continuar e eu, não deixarei de o denunciar.

Contem comigo.


Manuel Peralta

sábado, 19 de novembro de 2022

Bem Haja, (CCDRC/Drª. Isabel Damasceno)

Em publicação anterior no Terra dos Cães, dei a conhecer o relatório elaborado pelos colaboradores da CCDRC, Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, relativo à situação de ilegalidade em que, as autoridades ambientais vêm permitindo a laboração do matadouro Consal/Oviger/Fortunnasa.


Porque se trata, entre outros quase cegos, do único relatório que evidencia a poluição do matadouro, bem como a situação de laboração sem licença, os parabéns e o agradecimento à CCDRC, na pessoa da sua responsável, são mais que merecidos.

A gratidão é sentimento que cultivo.


As entidades ambientais, fiscalizadoras e municipais, SMASCB, APA, ARHTEJO, CMCB, OVIGER, IGAMAOT, Junta da Freguesia e, FORTUNNASA continuam sem nada fazer para que este crime ambiental deixe de afetar os proprietários circundantes e o ambiente em geral.

Mas como tenho dito e escrito, desistir não é comigo.


Este brilhante relatório da CCDRC incita-me a continuar, porque a verdade é a única arma dos indefesos perante os que se demitem de a proteger.


Manuel Peralta

domingo, 13 de novembro de 2022

OVIGER/CONSAL, de licença caducada

Quem me segue nesta luta de tentar que a despoluição da ribeira da Líria seja efetuada, decerto desculpará que, o que venho fazendo, demore a realizar.

Estou a lutar sozinho contra o imobilismo reinante e contra muita indiferença ambiental e mais grave ainda, contra o incumprimento da lei por parte das autoridades que a deviam cumprir.

Sim, é isso mesmo, incumprimento da lei.

Entretanto na CCDRC, Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, uma nova equipa chafiada pela Drª. Isabel Damasceno, a meu pedido a quem expus a situação, decidiu fazer um relatório, enviando ao local uma equipa, que fez umtrabalho exemplar, quer na ribeira quer no matadouro da Oviger/Fortunnasa.

Dou a conhecer o relatório que abaixo convido a ler.




Entre muitas anormalidades detetadas, são graves as que reportam os pontos 9 e 10 do relatório, nomeadamente referindo que o matadouro Oviger/Fortunasa tem a licença de utilização de recursos hidricos caducada deste 1 de fevereiro de 2021 e, no relatório de análises aos efluentes do matadouro há vários parâmetros em incumprimento.

A conivência com esta ilegalidade da APA, da ARH/TEJO, das autarquias, Câmara e Junta, do próprio SEPNA/GNR, diz bem da impunidade em que estas instituições se encontram.

Há muito tempo, vários aanos, que  esta situação existe, e até hoje nada e ninguém, exceção CCDRC, fizeram para resolver a calamidade ambiental reinante.

Os proprietários confinantes com a ribeira têm suportado a negligência que aqui descrevo.

Até quando?

Manuel Peralta