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sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Apanha-se mais depressa um “Presidente“, que um coxo

Hesitei sobre se as “inverdades“ documentadas pelas fotos, deveriam ou até, mereciam ter resposta, mas para esclarecimento definitivo de quem nos lê, reafirmo o que o senhor António Rosário Duarte, nascido na Póvoa do Rio de Moinhos e proprietário da moradia me disse, e no local pudemos confirmar.


1 - Que as árvores da junta, levantaram o pavimento do quintal, e que não conseguindo abrir o portão, impede o acesso à garagem.
2 - Que no outro passeio, sob o efeito das raízes doutras árvores, o muro está aberto ameaçando ruína e que, a grade metálica deste muro, está a desligar-se do pilar que a suporta.
3 - Que em rua adjacente, a um morador nascido em Alcains, a junta, não importa qual, até podia ter sido a minha há 32 anos, cortou ou permitiu que cortassem duas árvores apenas por questões aparentemente estéticas.
Os troncos serrados estão lá e mais esta foto documenta.
A discriminação negativa está provada, por muito que custe.
4 - Que a junta, cortou ou obrigou a decotar a figueira propriedade do Senhor António Rosário Duarte, que tinha ramos para a via pública, em local em que o passeio de fregueses é interrompido, num canto, numa esconsa rua.
5 - Que sendo a junta tão lesta a decotar a figueira do senhor António Rosário Duarte, não utiliza há anos o mesmo critério e corta ou autoriza a decotar, as árvores da junta que invadem o quintal do senhor António Rosário Duarte.
Poderia continuar a perorar sobre o tema, mas, o que importa a partir daqui, é que a junta resolva a questão, e sem custos para o proprietário, tenha a honradez de repor a situação.
Esclareço que, só conheci o Senhor António Rosário Duarte, quando em minha casa me procurou para me dar conta da situação.
E como não sou jornalista, dos tais para quem agora está tudo bem, e que nestas noites tristes em tempos de outra servidão discorrem sobre os problemas do mundo e arredores, alinho umas palavras sobre as dificuldades dos simples, dos que pagando impostos não têm voz, procurando sempre através de factos, que a justiça não fique impune.
Neste entretanto, tive o cuidado de por a questão ao senhor António Carrega, presidente da junta, que prometeu resolvê-la, o que aguardo, porque todos sabemos que, quando promete, cumpre.
Testemunho esse facto pois àcerca de dois anos prometeu limpar o espaço da zona de lazer, o que aconteceu este ano, de facto.
Por outro lado sou amigo do morador nascido em Alcains.
Quando, sem surpresa, li o texto do segundo responsável pelos destinos de Alcains, lembrei-me logo do saudoso Américo “Manco“, e claro fui logo ao Presidente.
Reformulando agora para os Alcainenses, como infelizmente já não consigo agarrar o Américo “Manco“, pois estará no reino da glória, a contragosto, tenho de ficar com o “Presidente”.

Manuel Peralta
www.terradoscaes.blogspot.com

Texo pubicado no Reconquista de 27 de Outubro de 2011

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