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segunda-feira, 6 de outubro de 2014

No RECONQUISTA

Bem haja, Lídia Barata.

Foi no dia 10 de abril de 2014, através de um texto da jornalista Lídia Barata, publicado no Reconquista, que na região se ficou a conhecer a mais grave tentativa de “assassinato ambiental” da comunidade Alcainense.
Empresa Valamb instala-se em Alcains, cria 30 postos de trabalho, investe 3 milhões e meio de euros, o Dr. Luis Correia apoia, a leveza ambiental municipal reapoia, cede terreno, e, a mata cavalos queriam começar a laborar o mais rápido possível, prevendo embagaçar Alcains por esta altura, em que a “azeitona já estaria preta”…
Em resumo, resumido, era este o guião da tragédia.


Os “promotores apressados da bagaçada”, constam na foto supra, que convido a ver e a reler. Fica para memória futura este “case study” de eficiência em baganhada, caso tal que, esclarece como se trata um complexo processo de forma tão leviana.
Com o acelerador municipal de destruição ambiental em curso, ao serviço dum pretenso desenvolvimento que destrói muito mais do que se pretende criar, estavam assim reunidas condições para que nas amizades dos gabinetes, se assassinasse ambientalmente a qualidade de vida concelhia, com epicentro em Alcains.
Mas as “coisas” são como são, a comunidade Alcainense, organizou-se, repudiou e cada dia com mais força, força que vem de quem tem razão,  irá continuar a lutar para que esta tragédia ambiental, seja mais um “nado morto”. O outro “nado morto”, ambientalmente certificado, jaz em Salvaterra de Mago…


Por cá diz-se que as cadelas apressadas, geram “cégadas”…
Apressados, cegos, queriam instalar a Valamb dentro do perímetro urbano da vila e sem esforço de maior fizeram marcha atrás e mudaram de lugar.
No primeiro “round”, foram ao tapete.
Não ficaram por aqui, mas, no tapete reconheceram a força do adversário, e ficaram mais aturdidos, e agora ao que consta, ainda mais que confundidos.
Nasce entretanto a Triplo A, Associação Ambiental de Alcains. Houve de permeio outras lutas, nomeadamente cerca de mil e quinhentas assinaturas contra a “instalação de uma unidade industrial de tratamento de bagaço de azeitona”, em poder da Triplo A.


Em sessão de esclarecimento recente promovida para o efeito, os promotores, os que defendem as excelsas virtudes das suas, deles, bagaçadas, não compareceram para defender o seu “rançoso” projeto.
A jornalista do Reconquista, Lídia Barata, presente na sessão e acompanhante privilegiada deste processo, escreveu o que a seguir edito.
Para que conste, claro, como a verdade do que se passou.
Obrigado Lídia.


A oposição camarária, que votou por unanimidade este processo, prometeu publicamente na sessão que irão oportunamente interpelar a câmara da qual fazem parte, sobre a necessidade de se fazer um rigoroso estudo de impacto ambiental, descolando assim desta bagaçada.
No entanto, interpelado recentemente em sessão de assembleia municipal, pela deputada da CDU, Ana Maria Leitão, sobre este tema, o Dr. Luis Correia, respondeu que “há quem esteja interessado em criar medos.”
Vindo de quem vem não me espanta, pois recordo a solução que encontrou, enquanto responsável pelos serviços municipalizados de castelo branco, sobre os maus cheiros na ribeira da líria. 
Então não é que o homem “mandou tapar a entrada do ribeiro com uma cortina de plástico já na altura contra os maus cheiros”. 
Na vida somos responsáveis pelos nossos actos, mesmo que em correias de transmissão a Pilatos…

Manuel Peralta


Para quem quer saber os malefícios ambientais que já acontecem em Luso, Mealhada, abra por favor este vídeo, clicando AQUI.

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