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terça-feira, 4 de novembro de 2014

A Câmara da Mealhada e a de C. Branco

No município da Mealhada, mais propriamente na localidade de Luso, onde uma já instalada fábrica de baganha/bagaço destrói há bastantes anos a qualidade de vida das populações, foi agora por providência cautelar determinado o seu encerramento, provisório.


Por cá, tal como qualquer pilatos, o Doutor Luis Correia, lava as mãos de contente, pois garantiram-lhe os seus amigos, que “não haverá poluição”, assim mesmo o disse em resposta à deputada municipal da CDU Ana Maria Leitão, na passada sessão da assembleia municipal.
Como se tal fosse possível!!!
E a sua crença nos seus “aValambados amigos” é de tal modo “jhiadista” que nunca falou sequer em estudo de impacto ambiental, para a instalação deste ébola municipal com quer presentear o concelho mais propriamente Alcains.
O Doutor Sérgio Passos, lutador em Condeixa contra outra por ali existente baganhada municipal, remeteu-me esta notícia que ajuda a esclarecer a leviandade com que o Doutor Luis Correia trata a questão dos maus cheiros que os seus “aValambados amigos”, lhe garantem não existirem. Convido os leitores a ler a referida notícia.


A Direção Geral de Economia do Centro parece ter acordado e determinou o encerramento ainda que temporário, da baganhada por ali provisoriamente instalada há muitos anos.
Em Portugal, local cada vez mais mal frequentado e onde até os cigarros provisórios passaram a definitivos, por ali, no Luso, sucedeu o mesmo com a bagaçada, uma licença provisória, temporária, que se estava a perpetuar no tempo pondo em causa a saúde pública.


Esta decisão pode ajudar a que futuras licenças para tratar bagaçadas municipais, venham a cumprir uma série de parâmetros ambientais que ponham em sentido os investidores amigos da “fileira do azeite”, que pretendem com a conivência amiga do Dr. Luis Correia, instalar em Alcains, onde não existe um único lagar, um tsunami ambiental que destruirá de vez a parca qualidade de via existente.


Um município que tem a taxa do mais “callcenteralizado”  emprego do país, e que a troco de prometida meia dúzia de empregos temporários, pretende destruir toda uma panóplia de atividades quer da fileira do queijo, da fileira da habitação, quer da fileira do incipiente turismo, só pode fazer uma coisa, despedir os seus “aValambados amigos”, reverter o terreno do cabeço do carvão para o erário municipal e, parar de vez com esta aventura ambiental.

Manuel Peralta


Para quem quer saber os malefícios ambientais que já acontecem em Luso, Mealhada, abra por favor este vídeo, clicando AQUI.

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