Em edição recente do Reconquista, e num trabalho recente da jornalista Lídia Barata daquele jornal, foram feitas várias perguntas à ARH/TEJO, relativas à ribeira da Líria. Vejam a notícia que digitalizei, e o assunto ali versado.
Porque considerei uma brincadeira da ARH/TEJO, as respostas dadas à jornalista Lídia Barata sobre o assunto, enviei para publicação no Reconquista, o seguinte artigo.
A Líria é uma mártir, com este monitor, a ARH/Tejo.
Senhor Diretor do Reconquista, ao ler a página seis do último jornal, numa local denominada, ”Tutela confirma análises”, não posso, sob pena de trair o trabalho que venho desenvolvendo relativo ao alerta do crime ambiental perpetrado por vários poluidores na ribeira da Líria, ficar indiferente ao que fez e diz a ARH/Tejo, (Administração da Região Hidrográfica do Tejo).
Repúdio, insatisfação e ligeireza são, entre outros, os epípetos com que os moradores confinantes com a ribeira para lá do coletor de descarga dos efluentes industriais do matadouro industrial, mimoseiam a ARH/Tejo.
São cerca de uma dezena e sugiro à ARH/Tejo, que tão certa da monitorização que tem feito, fez apenas uma análise em Julho de 2011, que venha ouvir de viva voz os proprietários confinantes com a ribeira, e no local observe as postas de sangue que chegam a correr claras no leito da mártir Líria, principalmente nos dias de matança no matadouro, nomeadamente às terças e quintas feiras.
Para a ARH/Tejo, que tem a responsabilidade de monitorar a ribeira, e que fez uma única análise em 2011, está tudo bem, vai ao matadouro e constata que os resultados analíticos, realizados pela Oviger, repito, realizados pela Oviger, entre Janeiro e Maio de 2011 ao seu efluente tratado, também cumprem os limites de descarga da referida licença, e por aí andam cumprindo a sua nobre missão…
Para a ARH/Tejo está tudo bem, só que a ribeira exala um cheiro nauseabundo, a coloração das águas é avermelhada e os proprietários em dias de calor, não conseguem suportar os maus cheiros, conviver com nuvens de melgas, mosquitos e ratazanas que mais parecem coelhos de ano.
Convido-os a virem cá, e, se a ARH/Tejo fruto da contração em curso, não tiver dinheiro para combustível, eu mesmo irei no meu carro, fazer a recolha de quem fez as análises e dizer-lhe onde deve fazê-la.
Não posso é pactuar com uma situação que apelido de vil mentira, com factos que, agora com a ribeira limpa, por todos podem ser observados.
Situação idêntica já denunciei ao SEPNA/GNR, que por vezes tem vindo ao matadouro e perante as análise efetuadas pelo matadouro, que tem uma licença, ao que parece, com parâmetros que lhe permitem poluir, nada pode fazer, porque está sempre tudo dentro dos parâmetros autorizados, e como não tem por missão ou não tem meios para, no local da descarga, na ribeira da Líria, fazer contra análise, assim vamos andando…
Para as entidades que têm por obrigação proteger o ambiente, está sempre tudo bem…para os fregueses que suportam tanta negligência, resta-lhes a denúncia e a luta contra os acomodados.
A ARH/Tejo também não tem, ao que diz, conhecimento de nenhuns outros eventuais focos de contaminação, digo eu, e também não me admiro, admirar-me –ia o contrário.
Resumindo, em 14 de Janeiro de 2012 caduca a licença que o matadouro tem para descarga de efluentes na ribeira da Líria.
Pergunto, será que vão passar nova licença nas mesmas condições? Com os mesmos parâmetros? Sem reforma profunda da estação de tratamento do matadouro?
Sei lá, neste país já nada me admira!!!
É pena a foto não ser a cores, a Líria, foi nesse dia, um mar vermelho.
Manuel Peralta
(O Reconquista, por enquanto, ainda não publicou o que acabaram de ler)
Porque considerei uma brincadeira da ARH/TEJO, as respostas dadas à jornalista Lídia Barata sobre o assunto, enviei para publicação no Reconquista, o seguinte artigo.
A Líria é uma mártir, com este monitor, a ARH/Tejo.
Senhor Diretor do Reconquista, ao ler a página seis do último jornal, numa local denominada, ”Tutela confirma análises”, não posso, sob pena de trair o trabalho que venho desenvolvendo relativo ao alerta do crime ambiental perpetrado por vários poluidores na ribeira da Líria, ficar indiferente ao que fez e diz a ARH/Tejo, (Administração da Região Hidrográfica do Tejo).
Repúdio, insatisfação e ligeireza são, entre outros, os epípetos com que os moradores confinantes com a ribeira para lá do coletor de descarga dos efluentes industriais do matadouro industrial, mimoseiam a ARH/Tejo.
São cerca de uma dezena e sugiro à ARH/Tejo, que tão certa da monitorização que tem feito, fez apenas uma análise em Julho de 2011, que venha ouvir de viva voz os proprietários confinantes com a ribeira, e no local observe as postas de sangue que chegam a correr claras no leito da mártir Líria, principalmente nos dias de matança no matadouro, nomeadamente às terças e quintas feiras.
Para a ARH/Tejo, que tem a responsabilidade de monitorar a ribeira, e que fez uma única análise em 2011, está tudo bem, vai ao matadouro e constata que os resultados analíticos, realizados pela Oviger, repito, realizados pela Oviger, entre Janeiro e Maio de 2011 ao seu efluente tratado, também cumprem os limites de descarga da referida licença, e por aí andam cumprindo a sua nobre missão…
Para a ARH/Tejo está tudo bem, só que a ribeira exala um cheiro nauseabundo, a coloração das águas é avermelhada e os proprietários em dias de calor, não conseguem suportar os maus cheiros, conviver com nuvens de melgas, mosquitos e ratazanas que mais parecem coelhos de ano.
Convido-os a virem cá, e, se a ARH/Tejo fruto da contração em curso, não tiver dinheiro para combustível, eu mesmo irei no meu carro, fazer a recolha de quem fez as análises e dizer-lhe onde deve fazê-la.
Não posso é pactuar com uma situação que apelido de vil mentira, com factos que, agora com a ribeira limpa, por todos podem ser observados.
Situação idêntica já denunciei ao SEPNA/GNR, que por vezes tem vindo ao matadouro e perante as análise efetuadas pelo matadouro, que tem uma licença, ao que parece, com parâmetros que lhe permitem poluir, nada pode fazer, porque está sempre tudo dentro dos parâmetros autorizados, e como não tem por missão ou não tem meios para, no local da descarga, na ribeira da Líria, fazer contra análise, assim vamos andando…
Para as entidades que têm por obrigação proteger o ambiente, está sempre tudo bem…para os fregueses que suportam tanta negligência, resta-lhes a denúncia e a luta contra os acomodados.
A ARH/Tejo também não tem, ao que diz, conhecimento de nenhuns outros eventuais focos de contaminação, digo eu, e também não me admiro, admirar-me –ia o contrário.
Resumindo, em 14 de Janeiro de 2012 caduca a licença que o matadouro tem para descarga de efluentes na ribeira da Líria.
Pergunto, será que vão passar nova licença nas mesmas condições? Com os mesmos parâmetros? Sem reforma profunda da estação de tratamento do matadouro?
Sei lá, neste país já nada me admira!!!
É pena a foto não ser a cores, a Líria, foi nesse dia, um mar vermelho.
Manuel Peralta
(O Reconquista, por enquanto, ainda não publicou o que acabaram de ler)
Triste Fado...o da Líria!
ResponderEliminarTambém já lera o recorte que digitalizaste e objectivamente, parecem-me inatacáveis os teus argumentos que o mesmo artigo despoletaram.
Já agora também fico curioso para ver se a tua indignação será publicada!
MC