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segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Vereador do Ambiente - Engº Carvalhinho

Porque o embuste atual tem responsáveis, e estes têm nome, dou a conhecer a quem me segue no terra dos cães, quase a atingir 100 mil páginas vistas, distribuídas por 40 países, a informação do vereador, Sr. Engº Carvalhinho para o executivo municipal.
Entretanto, nas últimas duas semanas, tem subido exponencialmente o número de leitores, um pouco por todo o mundo, 40 países, que ficam a conhecer como a Câmara de Castelo Branco está a tratar os Alcainenses.
Então, aí vai.




Com a leveza própria de quem trata assunto desta complexidade de modo tão displicente, sem acautelar na informação para os seus pares, conforme a lei prevê nestes casos, de um estudo de impacto ambiental, aliás conforme resposta em meu poder e já aqui publicada do Senhor Secretário de Estado do Ambiente e da Presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, assim decidiu o executivo municipal, e pasme-se, por unanimidade, trazer para Alcains este presente municipal.
Por aqui, claro, Junta, Doutora Cristina Granada e, Assembleia da Freguesia, Professor Jorge Micaelo, assinaram por baixo.
Se o executivo avançar com o projeto conforme a singeleza do documento, estamos perante uma ilegalidade que, obviamente será contestada.


A mudança de local, empurrando com a barriga o que deveria ser pensado, só prova a fragilidade deste processo e a incompetência municipal.
Se é algo de tão bom, inofensivo como diz a Doutora, que em nada afeta as populações, porque mudaram a localização?
Com esta mudança, quem acredita na seriedade do processo


Sendo Alcains o centro da região demarcada do dito “queijo de Castelo Branco”, porque instalar a Valamb, junto do maior produtor do dito?
Tenho em meu poder um parecer de um médico veterinário que informa que, em VVRódão, a Valamb lá do sítio, faz adoecer os animais, causando-lhes graves problemas respiratórios, uma vez que, pastoreados nas pastagens circundantes são afetadas por aquela poluição, diminuindo consideravelmente a produção do leite, cuja qualidade baixa, bem como até a produção das oliveiras, a quem tanto querem espremer o bagaço.
Claro que, já entreguei pessoalmente ao Zé do cabeço do carvão o referido parecer, e o médico está disponível para oportunamente, vir a uma sessão pública em Alcains, falar sobre este tema.


Mas o que me faz escrever este texto, é a informação do Senhor Engenheiro Carvalhinho, no documento supra de que existem mais de uma centena de lagares, não sei se são 199 ou 101, e no concelho também cerca de 20, e por aqui se vê o rigor da informação prestada.
Dando de barato esta questão, informo-o de que, dos registos oficiais nem 10 por cento dos lagares que refere, estão registados, legalizados, pelo que amanhã, irei diligenciar junto das entidades ambientais, para que, através do Senhor Engenheiro Carvalhinho, via Câmara Municipal de Castelo Branco, os informem onde estão localizados os lagares, a fim de se legalizarem e nos termos da lei em vigor, serem-lhes aplicadas as respetivas sanções, caso não estejam licenciados para a atividade que exercem.


Hoje de tarde fui informar os proprietários da moradia da foto supra, da vizinhança que lhes querem oferecer. Familiares, várias crianças e amigos deleitavam-se em banho de piscina, com grelhador donde exalava um perfume a saborosa carne grelhada.
Pergunto.
Se quem me lê, tivesse este oásis, construído com suor e lágrimas e viesse a sua Câmara Municipal, destruir as suas vidas, que faria?
Imagine como ficaram quando lhes dei a notícia…
Entreguei entretanto o cartaz que a Doutora Cristina Granada, nas cabeleireiras e nos cafés anda a destruir. A este tema voltarei, pois Alcains, com os atuais herdeiros da democracia, é uma terra de liberdade vigiada.
As restantes fotos são dos vizinhos da nova localização.


A nova localização conflitua com a maior comunidade de cegonhas de Alcains, pelo que vou igualmente alertar a Quercus para a situação. Ver foto supra.
Igualmente a empresa EP, Estradas de Portugal, responsável pela A 23, será devidamente informada, face à proximidade com esta “indústria de produção…”, pois presumo que não foi respeitada a área de proteção da A 23.

Manuel Peralta

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