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sexta-feira, 9 de maio de 2014

A “VALAMB” de Alvito em pleno Baixo Alentejo

Porque a generalidade das pessoas desconhece o que sorrateiramente nos estão a preparar, dou a conhecer a realidade vivida, em pleno Baixo Alentejo, no distrito de Beja, com a laboração em Alvito de uma fábrica do tipo VALAMB..

A poluição causada pelo fumo proveniente da queima e secagem do bagaço de azeitona, infesta toda a região chegando a poluir a cerca de 50 quilómetros de distância, quase todo o distrito de Beja.
Por cá ainda estamos a tempo de impedir que tal “presente envenenado”, nos seja oferecido.

Pela minha parte vou continuar a alertar tudo e todos, para o mal que nos querem fazer, esclarecendo e mantendo sempre o blog aberto para quem quiser trazer valor acrescentado à discussão.
O lápis azul não passará por aqui.

Manuel Peralta



Fábrica de Alvito: fumo da queima e secagem de bagaço de azeitona polui o ar de Viana do Alentejo

Não é preciso grande peritagem ambiental para se concluir que a poluição do ar proveniente da queima e secagem do bagaço de azeitona, na fábrica da União de Cooperativas Agrícolas do Sul (Ucasul) em Alvito, invade amiudamente, desde há muitos anos, a Vila de Viana do Alentejo, dependendo a concentração e tipo de poluentes da forma de laboração da fábrica e das condições meteorológicas.

Em certos dias vê-se no astro, a muitos quilómetros da fábrica, a nuvem de poluição, as pessoas queixam-se do cheiro nauseabundo, do ardor de olhos, e os mais sensíveis de dificuldades respiratórias.

Recordamos que a fábrica da Ucasul tratou em 2010 cerca de 200 milhões de quilos de bagaço de azeitona proveniente de 54 lagares, cerca de 50% da produção nacional deste subproduto resultante da extracção de azeite.

Fábrica da Ucasul. Foto tirada em Outubro de 2011

Fábrica da Ucasul. Foto tirada em Outubro de 2011

Mas não é só em Viana que há queixas:
De acordo com o Jornal Público, de 1 de Outubro de 2011, “Jorge Pulido Valente, presidente da Câmara Municipal de Beja explicou que o problema não está apenas a afectar a cidade de Beja, a 45 quilómetros de distância da unidade fabril. Na vila de Cuba, e até em Mértola, distante de Alvito cerca de uma centena de quilómetros, as populações também se queixam do cheiro a azeite.
O Autarca já pediu à Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo para que indague sobre a sua proveniência, e que intervenha "para eliminar" os cheiros incómodos, mas sem colocar em causa o funcionamento da fábrica da Ucasul, dado o seu peso e importância para o sector oleícola.

Também Francisco Orelha, presidente da Câmara de Cuba, defronta-se com o mesmo problema. "Penso que estamos perante uma situação de saúde pública", observa o autarca, frisando que já deligenciou junto da empresa para minorar o impacte da sua laboração, mas que lhe foi "dito que só libertam vapor de água". O mau cheiro tem-se acentuado de tal forma que foi "forçado a informar o Ministério do Ambiente sobre o que se passa".

Publicado por Mestre Finezas
13 Comentários


Anónimo disse...
E o lagar de viana não deita cheiros?
10 de Outubro de 2011 às 09:23

Anónimo disse...
É verdade, o lagar de Viana deita mau cheiro naquela zona, enquanto a fábrica de Alvito, que não é um lagar, polui o ar num raio de dezenas de quilómetros durante quase todo o ano. Comparar um lagar com a fábrica de Alvito é pura brincadeira.
10 de Outubro de 2011 às 13:59

Anónimo disse...
Esta espelunca deita mais fumo que a petroquímica de Sines toda junta.
10 de Outubro de 2011 às 19:45

Anónimo disse...
O administrador desta unidade de produção chama a este fumo negro vapor de água???
10 de Outubro de 2011 às 19:46

Anónimo disse...
Em Viana o ar está irrespirável com o cheiro emanado por esta pocilga de Alvito.
Será que o delegado de saúde anda constipado e não lhe cheira a nada?
11 de Outubro de 2011 às 21:48

Anónimo disse...
Não é só o delegado de saúde de Viana que está constipado, aqui em Alvito todas as autoridades têm uma mola no nariz.
Enquanto não fecharem a pousada por falta de turistas não descansam. Este ar irrespirável não deixa saudades a ninguém que nos visita.
11 de Outubro de 2011 às 22:04

Anónimo disse...
Trabalho da Tyco em Évora. Ontem à noite quando me deslocava para o trabalho o cheiro a azeite chegava a Évora.
12 de Outubro de 2011 às 10:38

O de Viana disse...
Porra que ontem até na se podia sair à rua. Fechem mas é aquela merda.
12 de Outubro de 2011 às 16:09

Marriço disse...
E hoje vai começar…
12 de Outubro de 2011 às 21:35

Anónimo disse...
Meus amigos, com a falta de trabalho que há vocês pedem para fechar, façam bem as contas e vejam o pessoal envolvido na fabrica que neste momento esta a trabalhar, desde os próprios funcionários até ao transportadores. Depois queixam-se que existe desemprego no Alentejo...Um dia pode ser que sejam vocês a ficar sem emprego ou trabalho...
15 de Novembro de 2011 às 13:01

Anónimo disse...
Isto é tudo dor de cotovelo!!! Senão fosse essa fabrica que se farta de deitar fumo, metade da população de viana morria a fome!!!
19 de Janeiro de 2012 às 22:21

Anónimo disse...
OS TÉCNICOS DO AMBIENTE, PODEM E DEVEM ARRANJAR SOLUÇÕES, PARA A LABORAÇÃO DA FÁBRICA NÃO AFECTAR O AMBIENTE!
CLARO QUE AS SOLUÇÕES ENCONTRADAS DEVEM SER DISPENDIOSAS (TUDO QUE POLUI, SAI MAIS BARATO E TUDO O QUE SERVE PARA MANTER O AMBIENTE SÃO, SAI CRIMINOSAMENTE MAIS CARO!) MAS CABE ÀS AUTORIDADES COMPETENTES O DESBLOQUEAR DA SITUAÇÃO, A FIM DE SEREM MANTIDOS OS POSTOS DE TRABALHO!
17 de Março de 2012 às 18:22

Anónimo disse...
A ucasul juntamente com a C. M. ALVITO organiza passeios: A ROTA DO FUMO ...
VERGONHA ... VERGONHA ...
10 de Dezembro de 2012 às 16:43


2 comentários:

  1. Em 18.04.2012, lia-se no diário Público."O Partido Ecologista "Os Verdes" entregou nesta quarta-feira à ministra do Ambiente uma pergunta sobre um problema de poluição industrial em Alcarraques, no concelho de Coimbra, alegadamente causado por uma fábrica de processamento de caroços de azeitona.No documento entregue nesta quarta-feira na Assembleia da República, o partido diz que aquela unidade industrial tem sido uma verdadeira “dor de cabeça” para os moradores da zona e de localidades próximas, que “são afectados pela emissão de partículas e por odores muito fortes”.Os habitantes, sobretudo os que sofrem de doenças respiratórias crónicas, têm-se queixado de irritações das vias respiratórias e dos olhos. “A libertação de partículas para a atmosfera é perfeitamente visível quando acaba por se instalar nos campos e nas habitações, fixando-se como uma substância escura e gordurosa”, lê-se no documento." Não conhecendo em detalhe o projecto que é "oferecido" a Alcains, todo o cuidado é pouco! E analisar, o que em termos de impacto ambiental, o projecto contempla.

    Zé MC - 2014.05.09

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  2. Segundo as autoridades 98% é vapor de água e os 2% é ?????????? (não dizem).
    Alvito tem mais uma rota, a ROTA DO FUMO

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