A propósito do episódio recente observado em direto nas televisões, por ocasião das comemorações do 5 de outubro, no edifício da Câmara Municipal de Lisboa, episódio que superou em atenção o evento que se comemorava, e que diz muito sobre a leviandade, a falta de exigência e de cuidado profissional que tomou conta do país, um país de governantes com especialidade de “básicos”, qual CCS mal gerida, mal enquadrados, sem o mínimo de preparação para os atos que desempenham, não deixo de dar ao conhecimento de quem nos segue no Terra dos Cães, o modo como de deve dobrar a BANDEIRA NACIONAL.
Seguidor, preocupado com as decisões da “rapaziada” que nos governa, estimulador deste blog, o General Frutuoso Pires Mateus, Alcainense de mérito, com carreira e CV militar de vinte e dois valores, remeteu-me para conhecimento, email em que põe o preto no branco sobre o tema, ensinando de forma elementar como se deve dobrar a BANDEIRA NACIONAL.
Tenho pena, mesmo muita pena, que os “palradores e palradoras” de serviço nas televisões, não fizesse a pedagogia de quem informa, que é acrescentar valor ao comum dos cidadãos.
Tenho pena, mesmo muita pena, que os “palradores e palradoras” de serviço nas televisões, não fizesse a pedagogia de quem informa, que é acrescentar valor ao comum dos cidadãos.
Não vi que alguém tivesse o cuidado de dizer como se faz, que ensinasse como se deve dobrar a bandeira. Mas “esta gente”, como se refere o dinossáurio autárquico Mário de Almeida, aos pescadores quando morrem no mar, lê, socraticamente, nos telepontos sem qualquer juízo crítico tudo o que lhes escrevem.
Porque acredito e tento praticar que, homem informado e esclarecido vale por dois, dou a conhecer o que agora aprendi.
Obrigado General Frutuoso Pires Mateus.
Porque acredito e tento praticar que, homem informado e esclarecido vale por dois, dou a conhecer o que agora aprendi.
Obrigado General Frutuoso Pires Mateus.
Dobrar a Bandeira Nacional
A dobragem da Bandeira Nacional, especialmente em cerimónias, deverá ser efectuada de modo a que, no final, resulte um rectângulo com a largura e comprimento do Escudo Nacional. A dobragem deverá ser feita por, normalmente, quatro pessoas, seguindo os seguintes passos:
1. Coloca-se a Bandeira na horizontal, segura pelas bordas da tralha e do batente;
2. Dobra-se o terço superior para trás;
3. Dobra-se o terço inferior para trás;
4. Dobra-se o lado do batente (encarnado) para trás;
5. Finaliza-se, dobrando-se o lado da tralha (verde) para trás.
O resultado
Assim se trata a Bandeira Nacional com respeito e se dobra de forma a se poder ver exactamente qual a sua posição evitando equívocos (no mínimo) embaraçosos. Não se dobra a Bandeira Nacional como se fosse um lençol ou uma toalha.
Manuel Peralta
Caro Peralta:
ResponderEliminarAprendeste isto em Aveiro?
Não queres fazer uma acção de formação "Foral" para os empregados camarários aprenderem a evitar burrices? O Relvas paga!...
Passei hoje por aqui e gostei do que li. O episódio da bandeira no 5 de Outubro foi apenas mais um, de gente sem memória nem respeito. A este, podemos hoje, já em Novembro, juntar a foto do Ministro Relvas, de pin com a bandeira nacional na lapela do casaco, em festiva cerimónia na "Dragolândia", em que a bandeira também está de pernas para o ar...Até já li algures, que a Chanceler Merkel, só apanhará o avião em Berlim, se antes lhe enviarem uma foto da bandeira germânica correctamente hasteada. É que com esta gente...Na última foto, creio que se trata da cerimónia da passagem de Macau para soberania chinesa, reconheço o General Rocha Vieira, ligado familiarmente ao Gen. Pires Mateus, que um dia, e já lá vão tantos anos, o trouxe a Alcains e o levou até Santa Apolónia, aos domínios e afabilidade do Sr Armindo Carvalho, onde se delinearam algumas acções a levar a efeito na primeira eleição do nosso outro General - Ramalho Eanes - a Presidente da República...Passam os anos e ficam as memórias. E embora não me recorde que em Mafra nos ensinassem a dobrar a bandeira nacional, em centenas de vezes em que estive de Oficial de Dia, cá e em África, nunca esta foi hasteada ao contrário. O corneteiro até poderia dar involuntariamente as suas fífias, mas a bandeira ficava sempre devidamente hasteada. Nem quero imaginar como reagiria, o saudoso Ten. Cor. Vilhena Rodrigues, um homem de paz e bom senso, naquelas terras de Noqui, encostadas ao Rio Zaire e à República, e que república, onde Mobutu imperava, se tal não acontecesse...
ResponderEliminarMC / 2012.11.05
- fotos e textos do autor em "Panoramio photos by josecastilho"