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terça-feira, 16 de março de 2010

Bem vindos à terra deles... que é a nossa.

Esta é a primeira página de um primeiro tempo... úbere de ideias, limpa, livre, aberta a responsável troca de ideias entre gentes separadas pela distância, mas que esta página de terra electrónica pretende aproximar.
Prometo, pela minha parte, investir algum do meu muito tempo, a actualizar, fotografar, narrar em linguagem de Alcains, histórias, ditos e mexericos, ralhos de vizinhas, burricos, lenga-lengas, jaculatórias, descobrir e investigar os nomes e apelidos dos Tajanas à Quériàcáquéminha, do Bótàbaixo aos Bálhinhas... enfim dar a conhecer como vai a terra deles que também é a nossa.
Terra electrónica pronta a ser cavada por todos, é o que espero desta página, nas sugestões, no humor, na novidade, na notícia, nos encontros, nas festas, nas tristezas, enfim em tudo aquilo que gente de boa vontade pode fazer.
Vamos a isso.
Esclareço no entanto que a vossa colaboração tem de ser esborralhada na leira de baixo, de igual boa terra, designada por “comentários”… tanta terra arável, pronta a produzir.
Cultivem esta terra pois já não se fabrica mais … só há esta!

Manuel Peralta

7 comentários:

  1. Um blog sobre e de Alcains tem de ser narrado em alcainense. Vai ser particularmente difícil para o Sr Bruno que ao fim de 5 anos de casado e mais uns quantos de namoro com uma alcainense de gema, ainda me pergunta:" o que é que tu disseste?". Eu da minha parte vou tentar dar continuidade à "linguagem de Alcains" com o cachapim.
    Filipa Peralta

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  2. "Benvindos" , tal como incorrectamente se encontra na placa de boas vindas à vila de Alcains. É um erro que usualmente encontramos à entrada de várias localidades por este país fora.

    Já chamei a atenção para isso !

    A palavra correcta é Bem-Vindo e não Benvindo.
    Benvindo = nome próprio
    Bem-Vindo = sinal de boas vindas, de bem recebido...

    Cumprimentos

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  3. Foi um dos meus reparos (este do Benvindos) num dos primeiros números da "ALZINE - Magazine Esporádica de Alcains" (fanzine que surgiu em 2004 com a fundação da associação do mesmo nome...lembra-se?? O seu filho ajudou bastante...)No entanto, a meu ver inexplicavelmente, lá continua tudo na mesma...Será assim tão difícil mudar aquilo??

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  4. Nascido e criado na estação de Alcains onde meu pai (Serafim de apelido)exerceu profissão de ferroviario durante 34 anos eu ouvia muitas vezes os passageiros do comboio dizerem (Terra dos Cães) e as gentes diziam dos que cá paseem e onde esse dito Camilo que foi colega de meu paina estação eum dia quando do comboio diziam terradoscães docomboio ele foi á sanita enfiou lá a vassoura e já com o comboio em andamento aproximou-a das janelas daquele tranporte outrora o único que ligava essa grande terra a todo o País e apanhou alguns desprevenidos que não acharam muita graça entre eles o revisor do comboio e que lhe veio a custar um processo disciplinar depois emigrou para França. Isto uma estória de muitas que meu pai contava.

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  5. Alcains e o seu sotaque!

    Um blog narrado em alcainense, fica com certeza
    aquém, do que seria um vídeo "falado em alcainense"!

    O sotaque é uma característica intrínseca que distingue a região onde cada um de nós vive e é por isso digna de se salientar, pois nada mais é do que o retrato dos nossos antepassados.

    Ainda menino e moço,recordo-me de em C.Branco, ser gozado com a pronúncia do "u"! Diziam que lhes soava a "iú"! No entanto eu não tinha a percepção de que pronunciasse as palavras com "u" de um modo diferente dos colegas, mas estes não deixavam de acentuar a diferença!

    Ao titular do blog, sucedeu mais e melhor! Recordo que quando em Coimbra, a forma como pronunciava algumas palavras, levava os interlocutores a perguntar-lhe se não seria açoreano! Parece que os sotaques, têm algo a ver com a forma como se fala na ilha de São Miguel!

    Aliás o sotaque micaelense, característico da Ilha de São Miguel, que por ter sido povoada por franceses e portugueses deu origem a um sotaque muito característico, que não ocorre nas restantes ilhas, simplesmente porque o povoamento de cada ilha foi efectuado de forma
    diferente.

    E em Alcains, porquê! Não sou investigador, e custa-me a crer que a presença dos franceses aquando das invasões, tenha resultado num sotaque característico, nítido na forma como se pronunciam algumas palavras.

    Reza a lenda, que os franceses, terão dito que
    os locais se "defendiam como cães"! Daí a Terra dos Cães! E só!

    Mas o paradigma do falar à Alcains, e não é muito explicável, porque viveu aqui poucos anos, mudando ainda menino para C.Branco,é o que caracteriza, aquele que já foi o mais alto magistrado da nação, o Sr. Gen. Ramalho Eanes!

    Apesar dos poucos anos vividos em Alcains, o sotaque colou-se-lhe à pele, como imagem de marca. Sobretudo nos primeiros anos de exposição pública!

    Com ele, o sotaque de muitos de nós correu mundo, ganhou carta de alforria, e só falta apôr-lhe a chancela de "marca registada" ou mais propriamente, "denominação de origem"!

    Cumprimentos para todos.

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  6. eu sou o mamuel barata micaelo mas mais conhecido por manel traitas em primeiro Bravo pelo BLOG agora queria diser ao Sr Peralta que quem lhe deu a foto do Quinquera foi a minha esposa que se chama Cesaltina e nao cristina como foi escrito e essa foto foi tirada no nosso casamento pois o quinquera era primo da minha esposa cumprimentos a todos 28/5/2010

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  7. Varrerei todos os seus posts. Os que já li, são óptimos Desde novo, hei 60, que tenho nostalgia dos tempos que não vivi Se saudade for, não a posso compreender. Por qualquer deficiência, desparecio presente e porvir, ainda mais - pelo que pre/sinto. Sempre que leio, vejo, toco, estou diante de cousa antiga, alma fica tranquila. Como se voltasse. Tinetas de excêntrico. O passado é um sólido sofá. Ou chaise longue. Humana natureza, muda de hábitos, não de pele. Pêlo a mais, pêlo a menos...

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