O que se passa na estação dita elevatória dos esgotos, em pleno coração da dita zona de lazer, espaço lúdico da vila de Alcains do concelho e distrito de Castelo Branco, é um atentado aos mais elementares princípios de dignidade ambiental e respeito pelos cidadãos revelando a incúria e o desleixo de empresas de mão estatal, Sólido Grupo Económico assim andam pelos jornais, mas que nos dão "hojes" de trampa, maus cheiros, ratazanas, nuvens de melgas e mosquitos sempre que a massas efluentes depositadas, por acção do calor, entram em putrefacção.
É certo que as Águas do Centro receberam dos Serviços Municipalizados esta pesada herança resultante de várias incapacidades, técnicas, por apostarem ao longo dos anos em soluções paliativas, financeiras, por na ausência de projectos de raiz não cativarem disponibilidades ( projecto em obra, diz-se) e também por terem deixado ligar à rede de efluentes domésticos, apreciável número de efluentes pluviais.
Presumo que, cinquenta por cento dos quintais internos com beirados tenham as águas das chuvas ligadas à rede de efluentes domésticos.
A foto aqui publicada retrata o repuxo de esgoto com piscina anexa, para ratazanas se banharem no centro do bardo, como diz o meu pai, propriedade das Águas do Centro e que trinta e seis horas depois das chuvadas ainda jorrava massas afluentes de efluentes...
Eventual reforço com bombas de maior débito já não resolve porque a conduta adutora, recentemente instalada e paliativamente projectada não suportará mais caudal.
Por outro lado as bombas de emergência que no colector de esgotos da Oviger lançam efluentes domésticos, misturando-os com efluentes industriais, crime ambiental com evoluções cancerígenas na ribeira da líria, têm efeito nulo no fim a que se destinam, pois o esgoto reflui.
Agora que as Águas do Centro decidiram limpar o lameiro, de erva excelente, tudo ficou mais claro...ratazanas, preservativos, salsichas de assar e de massa bucha tudo ali convive em perfeita harmonia qual éden ambiental...
Comissão de Coordenação da Região de Lisboa e Vale do Tejo, Administração da Região Hidráulica Tejo, Governadora Civil, Serviços de Protecção da Natureza da Guarda Nacional Republicana (excepção), ASAE, Autarquias, tudo no aconchego de gabinetes quentinhos no Inverno e fresquinhos no verão, convivem e não respondem sequer a inúmeros e-mail com fotos ilustrativos das situações que vou descrevendo.
Por cá ao duplo presidente (do futebol e da junta) que em flagrante me apanhou a tirar esta foto, esclareci este problema que a nossa terra tem...mas ele estava tão longe...
Conhecedor do dinamismo que colocam nos cargos, decerto que esta questão vai ser encarada nas prioridades da equipa (Carrega, Jorge, Milene) que os alcainenses democraticamente elegeram, e que a seu tempo, acredito como homem de fé que sou, irão pressionar as entidades responsáveis pela situação com a autoridade própria da representação que a força da democracia dá.
Observo, através das grades do bardo, a tristeza nos olhos de entre outros, excelentes trabalhadores, do Eng.º Vitor Saraiva ao Nuno que incessantemente por ali passam de galochas tentando resolver o irresolúvel, sem meios, naufragando nas águas sujas da incúria ambiental da zona, limitando-se a fazer elementares controlos de danos, religando bombas desligadas, abrindo portões meio submersos com perdas de tempo, custos salariais, de comunicações, de combustíveis, desgastes de viaturas, enfim custos de funcionamento, que todos pagamos a sólidos grupos económicos.
Sólidos para quem? Pergunto eu...
Manuel Peralta
É certo que as Águas do Centro receberam dos Serviços Municipalizados esta pesada herança resultante de várias incapacidades, técnicas, por apostarem ao longo dos anos em soluções paliativas, financeiras, por na ausência de projectos de raiz não cativarem disponibilidades ( projecto em obra, diz-se) e também por terem deixado ligar à rede de efluentes domésticos, apreciável número de efluentes pluviais.
Presumo que, cinquenta por cento dos quintais internos com beirados tenham as águas das chuvas ligadas à rede de efluentes domésticos.
A foto aqui publicada retrata o repuxo de esgoto com piscina anexa, para ratazanas se banharem no centro do bardo, como diz o meu pai, propriedade das Águas do Centro e que trinta e seis horas depois das chuvadas ainda jorrava massas afluentes de efluentes...
Eventual reforço com bombas de maior débito já não resolve porque a conduta adutora, recentemente instalada e paliativamente projectada não suportará mais caudal.
Por outro lado as bombas de emergência que no colector de esgotos da Oviger lançam efluentes domésticos, misturando-os com efluentes industriais, crime ambiental com evoluções cancerígenas na ribeira da líria, têm efeito nulo no fim a que se destinam, pois o esgoto reflui.
Agora que as Águas do Centro decidiram limpar o lameiro, de erva excelente, tudo ficou mais claro...ratazanas, preservativos, salsichas de assar e de massa bucha tudo ali convive em perfeita harmonia qual éden ambiental...
Comissão de Coordenação da Região de Lisboa e Vale do Tejo, Administração da Região Hidráulica Tejo, Governadora Civil, Serviços de Protecção da Natureza da Guarda Nacional Republicana (excepção), ASAE, Autarquias, tudo no aconchego de gabinetes quentinhos no Inverno e fresquinhos no verão, convivem e não respondem sequer a inúmeros e-mail com fotos ilustrativos das situações que vou descrevendo.
Por cá ao duplo presidente (do futebol e da junta) que em flagrante me apanhou a tirar esta foto, esclareci este problema que a nossa terra tem...mas ele estava tão longe...
Conhecedor do dinamismo que colocam nos cargos, decerto que esta questão vai ser encarada nas prioridades da equipa (Carrega, Jorge, Milene) que os alcainenses democraticamente elegeram, e que a seu tempo, acredito como homem de fé que sou, irão pressionar as entidades responsáveis pela situação com a autoridade própria da representação que a força da democracia dá.
Observo, através das grades do bardo, a tristeza nos olhos de entre outros, excelentes trabalhadores, do Eng.º Vitor Saraiva ao Nuno que incessantemente por ali passam de galochas tentando resolver o irresolúvel, sem meios, naufragando nas águas sujas da incúria ambiental da zona, limitando-se a fazer elementares controlos de danos, religando bombas desligadas, abrindo portões meio submersos com perdas de tempo, custos salariais, de comunicações, de combustíveis, desgastes de viaturas, enfim custos de funcionamento, que todos pagamos a sólidos grupos económicos.
Sólidos para quem? Pergunto eu...
Manuel Peralta
Águas de Portugal e do Centro”emporcalham” Alcains
ResponderEliminarEsta infeliz situação revela e é bem ilustrativa da miséria a que chegámos, do colapso de quase tudo. Instituições que não funcionam por paralisia, banalização da incompetência, do laxismo, da indiferença.
Houve tempos em que as coisas surgiam à luz de certos critérios., os projectos tinham alguma solidez agora, quase tudo é descaracterizado.
Uma vez mais as entidades responsáveis dão provas de um desleixo monumental continua no estado de hibernação que os caracterizam
Onde se esconderam os ecologistas, os verdes que por tudo protestam? Afinal, estamos perante um atentado ecológico onde abundam produtos contaminantes que por um acidente imprevisível podem provocar problemas graves.
Somos um povo sem energia “pois que nem já com as orelhas é capaz de sacudir as moscas”.
A política não tem de ser, nem nunca devia ser, algo de feio e malcheiroso.
João Manuel
Águas de Portugal e do Centro”emporcalham” Alcains
ResponderEliminarEsta infeliz situação revela e é bem ilustrativa da miséria a que chegámos, do colapso de quase tudo. Instituições que não funcionam por paralisia, banalização da incompetência, do laxismo, da indiferença.
Houve tempos em que as coisas surgiam à luz de certos critérios., os projectos tinham alguma solidez agora, quase tudo é descaracterizado.
Uma vez mais as entidades responsáveis dão provas de um desleixo monumental continua no estado de hibernação que os caracterizam
Onde se esconderam os ecologistas, os verdes que por tudo protestam? Afinal, estamos perante um atentado ecológico onde abundam produtos contaminantes que por um acidente imprevisível podem provocar problemas graves.
Somos um povo sem energia “pois que nem já com as orelhas é capaz de sacudir as moscas”.
A política não tem de ser, nem nunca devia ser, algo de feio e malcheiroso.
João Manuel