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sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Pimentos

De volta à escrita e no inicio de mais um ano, retomo o mesmo caminho.
Comunicar coisas simples da vida...
E porque, nem só de pão vive o homem, considero oportuno escrever sobre pimentos, dando a conhecer um faceta que, presumo, para muitos desconhecida.
É que não há só pimentos, também há pimentas, isto claro dentro dos pimentos a que vulgarmente apelidamos de pimentos doces.


Cristóvão Colombo no século XV, 1493, vindo da América do Sul, Bolívia e Peru, trouxe para Espanha as sementes dos pimentos que no século XVI e a partir de Espanha se disseminaram por toda a Europa até aos dias de hoje.
São plantas tropicais, exigindo para se desenvolverem, temperaturas de 20 a 25 graus Celsius. Por experiência própria quando na minha horta os planto muito cedo ficam aninhados, não se desenvolvem, perdem-se e têm de ser substituídos.
Dou a conhecer na foto abaixo a diferença entre...

...pimentos e pimentas.



Male, macho.
Female, fêmea.

Se virarem os pimentos "de rabo para o ar", os pimentos fêmea têm 4 pontas, mais sementes e são mais doces, portanto melhores para comer crus em salada.
Os machos têm 3 pontas e são mais ácidos, mais apropriados para cozinhar.”


Apresentam durante o seu desenvolvimento e maturação, duas a três cores. Pimento verde, que passa a vermelho quando demora a sua colheita, e, se esta colheita for ainda mais demorada e se uma ou outra geada aparecer, toma por vezes uma cor roxa a caminhar para preta.
Também aparecem pimentos de cor amarela.
Assados a acompanhar uma sardinhada, em massa depois de cozidos para dar cor aos guisados, crus em finas fatias em saladas, são um excelente alimento.
Mas como nem só de pimentos vive o homem, sugiro que cliquem neste link e apreciem as variedades das ditas malaguetas.
Um outro mundo, muito mais picante.
Boas pimentadas.

Manuel Peralta

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