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quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

FUTEBOL - ÉPOCA de OIRO

Foi na época de futebol de 1993/94, que pela primeira vez, o CDA, subiu à 2ª divisão do Campeonato Nacional.
Não houve direcção...
Uma Comissão Administrativa, constituída por um grupo de valorosos dirigentes, levou a Carta a Garcia, gerindo a Equipa de Futebol do CDA, no escalão mais elevado do futebol, até então conseguido.

COMISSÃO ADMINISTRATIVA
José Manuel Sanches, José Henriques, António João, Edmundo, José Vitor, António Carvalho e Amilcar.

DEPARTAMENTO de FUTEBOL
António Clemente, António Alves, João Roxo, J. Candeias, A. Conhé, Joaquim Pio, J. Flecha e Joaquim Soares.

DEPARTAMENTO MÉDICO
Dr. Abílio e Chana, massagista.

TREINADOR
Valter Costa

Jogadores, da esquerda para a direita e de cima para baixo.

Licínio, Edu, Cristiano, Joca, V. Ribeiro, Esfarrapa, Cuco, Bruno, Nuno, Parada, Moniz, P. Santos, Sérgio, Laia, Betinho, Marecos, Pacheco, Marcelo, Serginho, Chico Faria, Hideraldo, Nogueira e Lima.

Não faço aqui mais comentários, e fica o blog aberto para quem conhecer, tenha vivido, assistido, colaborado no desempenho destas equipas, administrativa, futebol, técnica e clínica, poder aqui testemunhar e com isso enriquecer a história do futebol em Alcains.

Ainda em campo pelado...

Da esquerda para a direita e de cima para baixo.

M. Pacheco, A. Clemente, Mário, M. Pereira, J. Eanes, J. Estorino, M.Matos, M. Minhós, Esteves, Roxo, Balhinhas, Edu, Zé Maria, Zé Esteves, F. Santos.

De que equipa se trata? Em que época jogou?, Treinador, quem? Que resultados conquistou? Com quem jogou?
Estas e outras questões ficam em aberto para todos os que, querendo, comentem e esclareçam os feitos e glórias deste grupo de trabalho.
Dificuldades em comentar, por favor, contactem-me.
O Terra dos Cães agradece.

Manuel Peralta

5 comentários:

  1. Mais, no dia 30 de Abril de 1994, inauguração do revaldo no Campo Antonio Trigueiros de Aragão.

    CDA 1 Oliveira do Bairro 0

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  2. o Jogador que esta entreo Licinio e o Cristiano é o Edson

    Carlos Pereira

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  3. Memórias aproximadas…

    Creio que a 2ª foto é uma das equipas do CRA – Clube Recreativo Alcainense – de finais dos anos 70. No quinze que surge na foto, o André Esteves “Requeta”, creio que assumiria mesmo as funções de treinador-jogador.
    Já por ali estão os jogadores resgatados ao Desportivo de Castelo Branco “Zaragueta” – Balhinhas, Jorge Eanes, pelo menos e outros dos quais me recordo ver dar os primeiros passos, como um veloz extremo esquerdo que dá pelo nome de Chico Santos.
    Creio que o Carlos Minhós, ainda não teria assumido o lugar de treinador. Jorge Eanes, já seria um pilar no centro da defesa, o Mário”Sequeirinha” um esquerdino de pontapé fortíssimo e com um trejeito peculiar – levava a mão à bola, assegurando que ela estava mesmo parada ou questão de fé – antes de arrancar os seus colocados pontapés.
    Já por ali anda o Manuel Pereira, a jogar pelo meio campo, enquanto o estratega na frente seria o Emídio “Balhinhas” com mortíferos pontapés de canto, mas com pouca vontade para recuperar bolas mais atrás. Era o tempo, em que ele clamava para o outro Esteves – vai lá “Batata”, um lutador com uma energia inesgotável, difícil de imaginar, num homem tão franzino.
    Creio que o Mário Minhós já estaria na fase final da sua carreira, como atleta do CRA.
    Enfim são algumas Memórias que me merecem algumas dúvidas. Mas o JMTeodoro, que está na foto, poderá decerto com mais propriedade complementar as mesmas.
    MC

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  4. A foto a que o MC se refere e ainda no CRA se nao me engano reporta ao ano de 1974/75. O Andre Esteves era efectivamente o Treinador. Mais tarde no ano de 1977 ai sim e ja com a camisola do CDA disputamos o Campeonato Distrital o treinador era o Carlos Minhos e subimos logo nessa primeira epoca a 3.ª divisao Nacional.Eu era um eterno suplente mas sempre que era chamado la dava o meu melhor ao nosso clube.Agora ja com 60 na pele sou sempre titular mas aos sabados no pavilhão da Escola com um grupo de rapaziada onde enxugamos algumas calorias acumuladas durante a semana.
    Um abraço
    JMT

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  5. Comentando as vitórias do CDA – Campeão Distrital

    Creio que pertenci à direcção, era Vice – Presidente para as actividades financeiras, do Clube.
    No final da época, por sugestão d Victor Serrasqueiro, fez-se um diploma que contemplava um a um os futebolistas e os dirigentes que tinham colaborado no evento. Terei esse diploma ainda entre os meus papeis.
    Eu não tinha grande ambiente junto dos atletas, porque o vil metal começava a surgir nas suas preocupações.
    E o CDA que seria o clube que pagando muito pouco, seria talvez o que a nível distrital mais pagava, não podia embandeirar em esquemas de prémios por objectivos, como lunaticamente alguns responsáveis do pelouro dos futebóis pretendiam. Com o meu primo Manuel Soares à cabeça…
    Era o tempo em que a direcção com uma escala diária, fazia o Loto na Sede, então na Rua da Liberdade. Estão a rezar o terço, dizia a minha mãe, que em casa ouvia a ladainha do debitar dos números que iam saindo…
    A geringonça não era propriedade do CDA, mas o Manuel Pereira e o Pres. Ramiro Rafael, tentaram improvisar uma, que sinceramente não consigo afirmar se chegou a trabalhar.
    Só me recordo de tirar fotocópias a granel das grelhas, na Dielmar, para que aquela fonte de receita, não secasse.
    As reuniões da direcção eram semanais e eu apontava as presenças, os pontos debatidos e as resoluções tomadas, numa agenda da Lusitana. Ainda não havia computadores…
    Chega-se o final do ano e começo a ser pressionado para que o Livro de Actas, “tout court” seja actualizado. Deito mãos à obra e num fim- de- semana, actualizei as Actas, que descreviam mais que um ano de actividades, empreitada que Victor Serrasqueiro não acreditava ser possível.
    É também o ano em que os atletas decidem homenagear quem os aturava mais directamente, o treinador André Esteves, num jogo que reuniu uma selecção distrital, creio que seleccionada pelo Carlos Minhós, com o CDA, terminando com um convívio no próprio pelado.
    A esta homenagem, ter-se-á também associado, a Associação de Futebol de Castelo Branco, reconhecendo o verdadeiro mérito deste desportista alcainense.
    É um ano em que se consegue que o Arlindo Carvalho venha fazer um espectáculo a reverter para o Clube, e como eu não podia estar presente, deixei o guião desse espectáculo para o Manuel Pereira, que já se desenrascava nessas artes.
    Festejaram-se a Passagem de Ano e o Carnaval, na antiga Dielmar e montou-se um stand nas Festas de Verão, evento que criou raízes, e que era o catalizador da ligação dos emigrantes ao CDA.
    A Orquestra Típica Albicastrense, por instâncias de Victor Serrasqueiro também veio fazer um espectáculo de angariação de fundos para o CDA.
    Comemorou-se o aniversário com um leque diversificado de actividades, sobretudo para os mais novos, em que se recordou o Zé Treze e o Hélder Sanches.
    Organizou-se um torneio de Futebol de Salão, numa das cabeceiras do pelado do Trigueiros de Aragão, que foi um êxito desportivo e foi o fermento dos muitos que se lhe seguiram. Relembro aqui o Celestino Dias,"Cocas", com
    papel decisivo na organização.
    Foi neste torneio que numa equipa do Reg. Caç. 6 de Castelo Branco, foram recrutados dois atletas para o distrital que aí vinha, o “Xabregas” um alfacinha de pontapés impossíveis e o Seabra, que em campo, fazia lembrar, ressalvando as devidas distâncias, um Djalma que passou pelo Guimarães e pelo Porto.
    Pesem embora, as sempre a disponibilidades da Lusitana e da Dielmar , da Junta de Freguesia e de particulares como Ramiro Rafael e Victor Serrasqueiro, o vil metal começava a entranhar-se na cabeça de alguns atletas, e as receitas, eram sempre inferiores às despesas.
    Em resumo um ano em cheio,mas que me “vacinou” relativamente a convites para participar noutras direcções.
    E fica deste modo traçada, em pinceladas nem sempre sequenciais, o que foi o CDA daqueles tempos. Outros que prossigam, comentando estas e outras actividades que agora não me ocorrem.

    MC

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