Páginas

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Bagaçada Municipal, Realerta...

Com o processo, bagaço municipal em Alcains,  em análise na Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, e presumindo que o facto de existir uma unidade de poluição ambiental já instalada em Vila Velha de Ródão, que faliu, ou estará parada, por falta de matéria prima, decidi remeter um email ao Sr. Pres. da CCDRCentro, alertando-o para este facto.
Do ponto de vista da economia, que sentido fará estar a aumentar uma capacidade, quando a mesma já existe em excesso? Haverá racionalidade económica em tudo isto? Que interesses se escondem?
Aguardando pelo desenvolver da situação, dou conhecimento do referido email.


De: Manuel Peralta
Enviada: terça-feira, 17 de Fevereiro de 2015 11:22
Para: 'presidente@ccdrc.pt'; 'geral@ccdrc.pt'; 'cidadao@ccdrc.pt'
Cc: 'Gab Apoio MAOTE'; 'Apoio Geral IGAI'; 'drapc@drapc.min-agricultura.pt'; 'Inspecção Geral da Agricultura, Mar, Ambiente e do Ordenamento do Territorio'
Assunto: ...ainda sobre o bagaço municipal em Alcains, no cabeço do carvão.

Senhor Presidente da CCDRCentro, Coimbra.

Porque a decisão que vier a ser tomada por V. Exª. contaminará irremediavelmente por muitos e longos anos a qualidade ambiental da comunidade Alcainense, e sem ser aborrecido, venho alertá-lo para um ponto que não tem sido muito abordado nestes vários email, que sobre o bagaço, lhe venho remetendo.
Informo que em Vila Velha de Ródão, existe uma empresa a Centroliva, se não me falha o nome, que se dedica a esta atividade de transformação de bagaço de azeitona, poluindo o ambiente e degradando a qualidade do ar, dos seus habitantes.
Esta mesma atividade matou a vida na ribeira do Açafal, onde antes se pescavam bons e saborosos peixes...


Ao que consta fechou ou terá fechado a sua atividade entre outras razões por falta de matéria prima, ao que por ali consta.
Será possível que se autorize em Alcains um novo centro de degradação ambiental, quando em VVRódão já existe uma estrutura, a 30 Km, da cidade de CBranco? E em Alcains onde não existe um único lagar, onde nem sequer há tradição lagareira e onde até a qualidade das azeitonas tem “funda” que não compensa a sua colheita?
Porque não licenciar a atividade junto do maior lagar do concelho? Ou junto do maior olival existente?
Chamar-me –à NIMBY, e decerto terá razão, mas, porque aqui?
Será possível que neste falido país, se financie um projeto, aumentando uma capacidade existente, com os custos inerentes, quando a atual capacidade instalada já é excedentária no projeto em seu poder?
Se fizer uma visita ao local antes da decisão decerto verá a quantidade de frondosos pinhos mansos que se torna necessário arrancar, sobreiros centenários, pastos verdejantes e uma ameaçada colónia de cegonhas brancas que a quercus de cá omitiu no parecer que acompanha o projeto.


Por outro lado analise por favor o estudo sobre ventos do Dr. Borrego, feito para a Casa Alta, e onde se substituiu a Casa Alta por Alcains... como se pode garantir sobre algo que ainda não existe, que as partículas tal, tal e tal em Alcains não serão ruins... é de rir se não fosse grave.
Peço que me desculpe pelo tempo precioso que lhe retiro, mas, como prometi aos meus filhos e netos que tudo faria para lhes deixar o  Alcains limpo que herdei de meus pais e avós, cumpro assim a minha promessa.
Lutar.
Melhores cumprimentos

Manuel Peralta

Nota. As fotos que venho editando são do local onde o Dr. Luis Correia pretende implantar uma fábrica de poluição, e com isto resolver de vez o “decrépito e callcenterlizado” emprego municipal. Árvores que irão ser arrancadas, se para tal tiver autorização.

Manuel Peralta


Para maior conhecimento desta poluente atividade, por favor, clique aqui.
If you desire to know this environement crime, please watch this video.

1 comentário:

  1. Eepero que essa luta diária o leve a bom porto,e que toda a gente saiba o grande trabalho que tem feito em prol da nossa Terra, e que nunca lhe falte a força para o fazer... Abraço..

    ResponderEliminar