Ao ler, as folhas do registo de condolências pelo falecimento do meu PAI, deparo com este registo que me emocionou, de alguém que de momento desconheço, mas que retrata bem, o que sentimos pelas perdas dos que nos são queridos.
A poesia e as humanidades afastadas do ensino desta sociedade materialista, são o lenitivo para o choro, que é o melhor antidepressivo que agora conheci.
Porque para mim tem a beleza inesperada da poesia, dela dou público conhecimento.
Transcrevo.
Se cantasse,
Talvez o coração sossegasse no peito.
Mas vou perdendo o feito de cantar...
A vida,
Devagar,
Leva-nos tudo...
E deixa-nos na boca, o gosto de ser mudo.
Maria José
Manuel Peralta
A Poesia também se faz de palavras simples, mas sentidas, como é o caso. Acontecem no nosso dia-a-dia, à nossa volta, acontecimentos que despertam a Poesia que existe dentro de nós...mesmo que por vezes sob a forma de Prosa!... Gostei...
ResponderEliminarZé MC
Bonito poema de Miguel Torga...
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