Quem atento anda ao lixo radioelétrico que as tele visões diariamente despejam nos contentores das nossas memórias, decerto ficaram surpreendidos com uns anormais tumultos que, surpreenderam recentemente, o mundo dito civilizado.
Durante uma semana, na circunspeta, calma e ordeira Suécia, todos fomos surpreendidos pelos tumultos que, incendiaram carros, destruíram património, cercaram ruas, e “coqueteilomoltofetizaram” agentes da sueca autoridade.
Durante uma semana, na circunspeta, calma e ordeira Suécia, todos fomos surpreendidos pelos tumultos que, incendiaram carros, destruíram património, cercaram ruas, e “coqueteilomoltofetizaram” agentes da sueca autoridade.
Ao que li na imprensa, parece que, ou por maus tratos familiares, ou por ajustes de contas com grupos rivais, a polícia sueca terá abatido na sua residência, Lenine Relvas Martins.
Ainda ao que consta, Lenine esperava na sua residência de faca em punho, que um grupo rival o surpreendesse, mas parece que terá havido para a polícia uma queixa por maus tratos familiares e em vez do grupo rival, apareceu a polícia, que ao deparar-se com um homem de faca em punho, terá sumariamente abatido o cidadão Lenine.
Lenine Relvas Martins era um cidadão Alcainense com 69 anos de idade.
O seu pai, foi ao que se conhece, o primeiro comunista de Alcains que assumiu claramente esta sua condição.
Ainda ao que consta, Lenine esperava na sua residência de faca em punho, que um grupo rival o surpreendesse, mas parece que terá havido para a polícia uma queixa por maus tratos familiares e em vez do grupo rival, apareceu a polícia, que ao deparar-se com um homem de faca em punho, terá sumariamente abatido o cidadão Lenine.
Lenine Relvas Martins era um cidadão Alcainense com 69 anos de idade.
O seu pai, foi ao que se conhece, o primeiro comunista de Alcains que assumiu claramente esta sua condição.
Conheci esta família, pois moraram na “quelha abaixo”, ao fundo do regato da sola, a caminho do cabeço, onde no inverno, copiosamente corria o regatinho.
Moravam no lado direito de quem ia para o cabeço, em casa de rés do chão, com cantaria.
Tinham um segundo filho da minha idade, 63 anos, com uma particularidade inesquecível, pois tinha dois dedos mindinhos.
Este Relvas que raramente ia à escola, era muito secreto, de poucas falas e convivência...
Aliás na mesma rua, cá mais acima, frente ao forno da ti Marizé Gonguilhana, havia uma moça, a linda Leonilde Venâncio, filha do ti Zé Matraça, que por nascimento tinha igualmente dois dedos mindinhos.
Mas voltemos aos Relvas.
O pai dos Relvas era um comunista assumido, terá nascido por volta de 1920, esteve preso e estava praticamente proscrito para exercer qualquer atividade.
Aliás na mesma rua, cá mais acima, frente ao forno da ti Marizé Gonguilhana, havia uma moça, a linda Leonilde Venâncio, filha do ti Zé Matraça, que por nascimento tinha igualmente dois dedos mindinhos.
Mas voltemos aos Relvas.
O pai dos Relvas era um comunista assumido, terá nascido por volta de 1920, esteve preso e estava praticamente proscrito para exercer qualquer atividade.
Conta-me o meu pai, 89 anos, com quem hoje almocei, que conheceu bem o Relvas pai, que ninguém lhe dava trabalho e que pouca gente com ele conversava. Parece que tinha, tinha...
A coragem do Relvas pai era tal que batizou por volta de 1943, com o nome de Lenine, o seu filho, que agora foi morto nas circunstância que se conhecem.
A coragem do Relvas pai era tal que batizou por volta de 1943, com o nome de Lenine, o seu filho, que agora foi morto nas circunstância que se conhecem.
Presumo que terá, ou terão fugido do país, que nada permitia a quem dele discordasse, e daí a razão deste Relvas estar na Suécia, país do Nelson Mandela europeu, de nome Olof Palme...
Nem sempre pelas melhores razões a “gente da terra deles”, é notícia, mas face á relevância e ao fato das notícias sobre o Relvas terem corrido o mundo, o terra dos cães não poderia ignorar tal situação.
Nota. Aceito todos os esclarecimentos e correções sobre o que acabo de escrever, pois estou muito longe dos fatos ocorridos.
Nem sempre pelas melhores razões a “gente da terra deles”, é notícia, mas face á relevância e ao fato das notícias sobre o Relvas terem corrido o mundo, o terra dos cães não poderia ignorar tal situação.
Nota. Aceito todos os esclarecimentos e correções sobre o que acabo de escrever, pois estou muito longe dos fatos ocorridos.
Manuel Peralta
Tenho uma vaga ideia desses Relvas...e da dificuldade na altura de colocar a um filho o nome de Lenine... Prevejo se é que o foi, as dificuldades encontradas pelos pais no seu baptizado!...Ou seria Estaline e teria a ver com outra família dessa época e morando nessa zona...O "homem do leme" e as suas fidedignas fontes, decerto poderão acrescentar algo a estas Memórias...Interessantes numa terra de "pedreiros livres"...
ResponderEliminarMC...2013.06.28
Entrei na NET e existe um elevado desenvolvimento do assunto...A vítima, casado com uma finlandesa, num restaurante, poderá ter sido atacado por um grupo de jovens. E essa poderá ter sido a causa de ter recebido a polícia, pensando que eram os jovens que o tinham provocado no exterior, com uma faca na mão. É esta a versão que o cunhado transmite. Esta morte desencadeou uma série de incidentes em larga escala, naquele bairro, nos subúrbios de Estocolmo, onde o desemprego é significativo e escassas as esperanças de futuro para os filhos dos emigrantes. A partir destas fontes tão diversas, até escrevi um post no Facebook...
ResponderEliminarMC...2013.06.28