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segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

...notícias da “obra”

No texto Natal, 2012, Alcains, 2013, a vermelho, ficou por lá um continua...
Vamos então continuar.
Pretendo com este texto e em primeira mão, como vulgarmente se diz, dar a conhecer à diáspora Alcainense dispersa pelos cinco cantos do mundo, a intervenção efetuada pela Câmara da cidade na envolvente à nossa igreja Matriz, isto é, um antes e um depois. Por outro lado, dar a conhecer aos leitores do blog e que não conhecem Alcains, o que por cá se passa.
Publicamente, não se conhece que os órgãos autárquicos locais tenham sido consultados sobre esta profunda intervenção.
A Assembleia da Freguesia não foi consultada, e o pai de um dos membros da Junta confidenciava-me que o filho nem o projeto conhecia, isto durante a fase de construção.
A mão que embala o berço, trata de nós, partindo do “autoconvencido” princípio de que, o que é bom para ela, é igualmente bom para nós...
Democracia ou autocracia?
Que falta fazem em Alcains estes atuais órgãos autárquicos? Não seria preferível sermos uma anexa de São Miguel da Sé e a vida administrativa ser entregue ao Necas? O que se poupava em senhas de presença e em salários de não cumpridos “tempo inteiro” ou “meio tempo” sempre aligeirava a despesa e com este ganho, pela certa, ter a biblioteca aberta?
Reflexões premonitórias da autocracia vivida a que voltarei oportunamente.
 
 
Vista da casa mortuária na rua do Ribeirinho.
 
 
Vista da Quelha, atual Travessa da Mateira na rua do Ribeirinho.
 
 
Escadaria de acesso ao adro, na rua do Ribeirinho.
 
 
Adro, base da fogueira e traseira da Igreja Matriz.
 
 
Pormenor do adro com a retirada das escadas de acesso à sacristia.
 
 
Outra vista da intervenção.
 
 
Foto do lado da avenida da Liberdade.
 
 
Entrada da Quelha da Mateira.
 
 
Vista do lado da Quelha/Travessa da Mateira. A preservação do capeado existente traduz nota de bom senso na intervenção. Aqui a memória não perdeu a glória... até parece que, neste pormenor, o arquiteto foi o maior.
 
 
Intervenção vista do lado da sacristia, onde o acesso foi retirado.
 

Vista do lado da amputada rua José André Júnior.
 

Idem, mas do início da mesma rua, vindo da praça.
 

Vista do lado da casa do Engº José Marques Pereira Barata, conhecido popularmente por “Engº Ginja”, o HOMEM que fez de borla o projeto de remodelação do lar Major Rato, e em que, a sua filha, a menina Mariazinha quando necessitou de ir para o lar, recentemente, tal não conseguiu... assim mo disseram no funeral, com mágoa, os seus familiares.
 

Marcos de pedra centenários que delimitavam uma quelha, ali existente, que faziam extrema com a casa da Dona Josefina Marrocos Taborda Ramos, e que me admira, felizmente,  porque não foram retirados!!!
Com as fotos acima editadas, fica para a posteridade a intervenção efetuada. Cada um fará o juízo que entender.
Com esta intervenção reduziu-se drasticamente o estacionamento de viaturas no centro da ex aldeia, para quem ia à missa, e tornando insuportável nos sábados de manhã, na praça, o pandemónio que por ali se vive, mas digno das prioridades que a Câmara da cidade decreta.
Um estacionamento pago à volta da casa mortuária pode ser que consiga cumprir o que mente iluminada decidiu.
O tempo, esse antidepressivo que tudo corrige, o dirá.
 
Manuel Peralta

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