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sexta-feira, 21 de setembro de 2012

LÍRIA, ainda e sempre

...os direitos de uns, são os deveres de outros.

Sem pedir publicação, remeti para conhecimento para o jornal semanário Reconquista, uma local sobre a Líria, ribeira esquecida, maltratada, poluída...
Lídia Barata, Nelson Mingacho e Júlio Cruz diretor do Reconquista, foram os jornalistas que têm acompanhado o tema, ribeira da Líria e a quem devo uma estimável colaboração, a quem dei conhecimento.
Decidiu e bem o Reconquista, em lugar de destaque e com duas expressivas fotos, pena não serem a cores, publicar o meu ponto de situação.
Porque esta luta não terá fim próximo, decidi digitalizar a referida local, para fazer parte de uma história negra que condena a maior freguesia da Câmara de Castelo Branco, Alcains, ao terceiro-mundismo ambiental.
E aqui há responsáveis. E nos meus escritos, estão clarificados. Os mentirosos, as autoridades sem autoridade, os convenientemente silenciosos, os que tecem loas aos poderes que lhes mantêm pequenas prebendas, fruto de tempos de outras novas servidões...
Mas adiante.


Mas, surpreendidíssimo fiquei com a página 17 do Reconquista, digo mais, agradavelmente surpreendido.
Porque?
Então não é que a administração do matadouro industrial, Oviger, que além da poluição ambiental que emporcalha Alcains, também produzia poluição sonora?
Mas mais, acaba de instalar equipamento que minimiza a poluição sonora e em parceria com a autarquia de Castelo Branco, se prepara para desativar no princípio de 2013 a estação dita de tratamento dos efluentes industriais que assassinam diariamente o leito da ribeira, causando elevados prejuízos aos proprietários confinantes com a ribeira.


Valeu a pena esta luta? O tempo o dirá.
Pela minha parte vou continuar a denunciar a exercer os meus direitos de cidadão, sem medos...
Consciente dos factos e das fotos que são verdades como punhos atirados à (in)consciência de quem não cumpre o seu dever.
A cumprir-se o que o Reconquista na página 17 se diz, só me resta continuar, agora mais alentado.
Fixar-me no destino, não no caminho... é o meu “exlibris”.


Minimizada a poluição sonora, o passo seguinte que perseguirei, será o de ter a ribeira a correr água limpa, como a foto mostra e expulsar as sujas e inquinadas águas do matadouro que a pouco e pouco foi, vai, matando a Líria e o ambiente.
Ligar o coletor de águas sujas que a foto mostra à ETAR de Castelo Branco, é a solução.

Manuel Peralta
 
Nota: Tarefas pendentes

1- A Câmara de Castelo Branco tem de resolver de vez, reformulando o atual projeto da zona de lazer. O abandono e a degradação atual não podem e muito menos devem ser a imagem da autarquia concelhia. A zona de lazer necessita de um outro olhar.
2- Os Serviços Municipalizados não podem continuar a iludir os Alcainenses com cortinas contra os maus cheiros, muito menos continuar a consumir recursos em manutenção corretiva nos esgotos de Alcains, que presumo darão mais trabalho e custarão mais que toda a rede concelhia. Para o erário municipal, é já uma PPP...
Solução de fundo precisa-se.
3- Das Águas do Centro espera-se que, enquanto o governo decide o futuro do setor, estudem solução que seja possível enquadrar em orçamento futuro, uma solução que retire a sanita da dita zona de lazer de Alcains.
Até lá vigilância apertada e filtro de carvão contra os maus cheiros.

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