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domingo, 3 de agosto de 2025

DEGRADAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS

Na avenida 12 de novembro de 1971 foi em tempos instalado este equipamento.

Com bastante utilização, aliado facto de que em Portugal tudo o que é público não é de ninguém, a degradação destes equipamentos, impossibilita a sua utilização.

Nos equipamentos onde a ginástica se faz com o apoio principal dos pés, estão completamente destruídos cinco destes apoios como a foto mostra.

Ao equipamento seguinte, operado com as mãos, foi arrancado o puxador que faz rolar a roda pelo que este equipamento, deixou de fazer sentido, uma vez que é impossível obter em plenitude o fim para que foi criado.

Eventualmente por ter sido deficientemente instalado, por anormal esforço de utilização ou por puro vandalismo, este equipamento abana, já está inclinado, e também não é possível efetuar o exercício para que foi destinado.

Como referi anteriormente, a degradação destes equipamentos é, por demais, evidente.

Por último e "créme de la crémme" em pela zona verde, uma casa de banho pública, onde principalmente idosos e idosos se aliviam das suas básicas necessidades.

Em ano de eleições autárquicas, aguardo que estes factos sejam acolhidos e resolvidos.

Manuel Peralta

quinta-feira, 31 de julho de 2025

TOMATES

Dois milhões, quinhentas e cinquenta mil, MILIGRAMAS.

Duzentas e cinquenta e cinco mil, CENTIGRAMAS.

Vinte e cinco mil e quinhentas, DECIGRAMAS.

Duas mil, quinhentas e cinquenta, GRAMAS.

Duzentas e cinquenta e cinco, DECAGRAMAS.

Vinte e cinco e meio, HECTOGRAMAS.

Dois e meio, QUILOGRAMAS.

Terra, água e sol e, mesmo muito, muito, sol e mesmo muita, muita água, em terra preparada para o efeito, no dia 26 de maio de 2025, procedi à plantação dos tomateiros.

Três meses depois procedi à colheita do maior exemplar.

Plantei em finais de maio, sessenta pés de tomateiro de quatro qualidades, Maçã, Coração de boi, Xuxa e, Cacho.


MAÇÃ

Produziram mesmo muito, conforme se pode observar na foto seguinte, vários de peso a beijar o meio quilo, ou mais e de excelente sabor, sumarentos, acidulados q.b. e, e extremamente finos de polpa.


CORAÇÃO DE BOI, OU DE VACA.

.. (para DEUS é o saber).

Polpa mais rija, poucas ou quase inexistentes sementes, menos acidulados, saborosos...


XUXA

Prolíferos como coelhos/coelhas, de polpa mais rija, carnosos, forma alongada, e dão, dão, dão tomates até mais não querer.

Observei o seguinte.

É muito raro que qualquer flor desta qualidade não vingue, isto é, que uma flor não dê um tomate. Nas outras qualidades, são muito mais raras as flores que dão tomates.


CACHO

Tal como o nome indica, cada ramo, ao parecer uma uva, dá quaro a cinco tomates.

Igualmente qualidade prolífera, de carne rija, sabor adocicado e, de tamanho médio, pois por ramo são vários a disputar o alimento.


Por fim, quem é que não fica satisfeito com a natureza que tanto nos dá e, tão mal tratada anda ???

É de rir e de comer com satisfação.

Manuel Peralta

quarta-feira, 30 de julho de 2025

TERRA - ÁGUA - SOL (2)

Esta árvore, PEREIRA, a viver no meu quintal...

...produziu 20 cestas de peras, como esta...

...cada cesta destas peras, que eu pesei, pesava em média, cerca de  9 quilos...

...pois é, colhi cerca de 180 quilos de peras que distribui por familiares, vizinhos e amigos.

As roídas pelos pássaros e abelhas, bem como as que caíram ao chão, foram entregues a um vizinho para repasto dos seu coelhos.

Quando a colheita é boa o "manelarruralado", "cantófado".

Manuel Peralta

domingo, 29 de junho de 2025

TERRA – ÁGUA – SOL (1)

...é o resultado positivo da minha transpiração saudável, fazendo algo de útil enquanto fisicamente me exercito, no meu pavilhão “gimnoagridesportivo”.


As quatro primeiras de muitas curgetes e, para primeira colheita, dois quilos e meio de vagens tenras, feijão verde pintadinho.

Como me diria a MQM, Minha Queria Mãe, “ é uma alegria morar neste rincão peninsular “, presumo que extrato de um poema de Afonso Lopes Vieira, que terá aprendido na escola primária e, que, muitas vezes lhe ouvi.

Fim de semana fresco, aqui pela cave...

Manuel Peralta

segunda-feira, 23 de junho de 2025

O Dr. ULISSES VAZ PARDAL e a história do edifício do novo INFANTÁRIO, construído na PEDREIRA

Conhecia apenas de nome, o Dr. Ulisses Vaz Pardal até ser eleito para a Junta da Freguesia.

Residia numa casa apalaçada em Castelo Branco, perto da Torre do Relógio, frente à Papelaria Ramalho, na rua do Banco de Portugal.

Casado com uma filha da Dona Joana, chamada Joaquina, apelidada em Alcains de, “Menina Quininha”. A Dona Joana era a dona do solar e, pelo casamento com a sua filha, o Dr. Ulisses herdou o Solar, a que por volta de 1980, se denominava Solar Ulisses Vaz Pardal.

Trabalhava eu então nos CTT, no edifício do Largo da Sé, e, quase todos os dias quando ia almoçar passava pela rua onde residia o Dr. Ulisses. Com bom dia ou boa tarde assim nos cumprimentávamos.

Certo dia o Dr. Ulisses fez-me sinal para me dirigir até ele, no jardim da sua bela e enorme casa.

Necessito de falar com a Junta da Freguesia, assim me disse e, para tal acertámos um dia para o encontro, na sua casa em Castelo Branco.

Chegado o dia, os três membros da Junta foram recebidos pela criada, que nos encaminhou para o salão das visitas.

Fez-nos esperar um pouco, até bastante…

Entrou, estávamos sentados, e pusemo-nos de pé quando entrou. Mandou-nos sentar e ele ficou de pé.

Voltando-se para nós, disse.

Fui aluno em Coimbra do Dr. Oliveira Salazar e, ele, ensinou-me que, a JUSTIÇA SE PEDE DE PÉ.

Nós calados e meio assustados pois desconhecíamos o que iria acontecer.

Estou muito descontente com a Junta da Freguesia, disse, pois tinham combinado comigo que o INFANTÁRIO seria construído no quintal do solar, o projeto já existia, e verifico que fui engando, uma vez que o INFANTÁRIO vai ser construído na Pedreira.

Como foi feita uma escritura de doação do terreno à Junta da Freguesia, há que fazer o distrate da mesma, sob pena de remeter o assunto para tribunal.

Apanhados de surpresa, pois a situação foi criada pela junta anterior, nada nos foi dito, nada sabíamos, e ali nos comprometemos a resolver o assunto e, continuar a manter com o dono do Solar as melhores relações.

Em reunião da Assembleia da Freguesia de Alcains, expus a situação e pedia então autorização para que a assembleia me autorizasse a fazer o dito distrate da escritura. Aprovada por unanimidade a proposta, foi elaborada a ata respetiva e, assim fiz a escritura de distrate, isto é, o terreno onde se iria construir o Infantário voltaria á posse do seu legítimo proprietário, o Dr. Ulisses Vaz Pardal.

O terreno onde se construiu o Infantário, na Pedreira, foi doado anos antes pela família Trigueiros de Aragão à Junta da Freguesia, muitos anos antes do 25 de Abril e, as disputas entre famílias ricas também existiam…

Feito o distrate ganhei um amigo, e Alcains perdeu um excelente terreno.

O Infantário funcionou durante muitos anos no Solar, sempre de borla, um excelente serviço que a família de Ulisses Pardal prestou a Alcains, convém não esquecer.

Com a Inauguração em 1982 pelo primeiro ministro de então, o Dr. Francisco Pinto Balsemão e sendo eu Presidente da Junta, os serviços passaram para o novo Infantário, até hoje.

Em mandatos posteriores o Solar foi adquirido e faz hoje parte do património municipal.

Manuel Peralta

sexta-feira, 13 de junho de 2025

O SENHOR PRESIDENTE SABE?

 ...que há mais de um ano, como a foto mostra, dois colchões se encontram poluindo as margens da ribeira da Líria?

Que em resultado do péssimo trabalho efetuado o ano passado com o desbaste da matéria arbustiva que infesta os taludes e o leito da ribeira, a empresa em vez de retirar os sobrantes os afastou para os taludes da ribeira?

Que em resultado desta situação as tabuas, ver foto,  infestam agora também os taludes, quando antes apenas infestavam o leito?

Que o facto de não terem retirado os sobrantes, e ficarem ali depositados, criou uma manta apodrecida de infestantes que, diminuindo a seção de vazão, criaram efeito de barragem, e assim impedem a livre circulação das agora águas limpas?

Resido aqui há cinco lustros, e a ribeira nunca secou, sempre correu água mesmo nos meses de tempos de maior seca.

Agora que se despoluiu a líria, é uma pena que a sua Câmara não olhe e valorize uma situação única nesta freguesia, uma linha de água que poderia ser um polo de atração e de vida que os seus habitantes poderiam disfrutar...

Para isso seria bom que na Câmara se fizesse um projeto de valorização deste espaço de lazer, a que colega seu anterior, apelidou de Zona Verde de Alcains, e, por ali, perdida entre promessas de peixinhos a nadar e passarinhos a chilrear, mais uma placa com o seu, dele, nome, perpetua o maior embuste municipal.

Tanto dinheiro mal gasto...

Tarefa futura.

Mande limpar a ribeira em toda a sua extensão, nomeadamente na zona onde durante mais de cinquenta anos se encontra toda a porcaria que o matadouro ali depositou. Mas, por favor, mande retirar os sobrantes da limpeza e, por favor, não permita que se assoreie o leito da dita.

Aguardo que quando oportuno a limpeza e a retirada dos sobrantes se efetive.

Ao dispor.

Nota. Na dita zona verde, uma parte substancial dos postes de iluminação têm as lâmpadas fundidas, e como os globos são abertos estão repletos de lixo, o que impede a iluminação.

Se puder resolver, claro que agradeço.

Manuel Peralta

sábado, 7 de junho de 2025

LÍRIA DESPOLUIDA – AGRADECIMENTOS

Srª. Engª. Sónia Mexia.

Acabo de ler no Reconquista a notícia sobre a despoluição da ribeira da Líria.

Foi pena a jornalista não ter referido o seu nome, no excelente trabalho que a jornalista efetuou.

Sem por de lado o elevado interesse que o Senhor Presidente da Câmara sempre manifestou em resolver o assunto, a Senhora Engenheira, foi pelo seu trabalho permanente e persistente, a operária que planeou, projetou, e a obra, 50 anos depois, nasceu.

Por outro lado, há que reconhecer elevado mérito ao Senhor ANDRÉ ARAUJO, Presidente do Conselho de Administração da empresa Fortuna, dono do matadouro da OVIGER, que, como se pode ler no reconquista de 24 de abril de 2024, esteve presente no lançamento da obra e ali pessoalmente me prometeu que, se queria dar bem com Alcains e iria tudo fazer para ser parte da solução. E foi.

Há que reconhecer o apoio que sempre tive ao longo desta luta, de todas as entidades Ambientais, do Sepna/GNR, do Igamaot, da Ccdrc, e de muitos amigos dispersos pelo País que sempre me incentivaram.

Recordo que, em 24 de setembro de 1982, sendo 1º. Ministro o Senhor doutor Francisco Pinto Balsemão e sendo eu o Presidente da Junta da Freguesia de Alcains, na inauguração dos edifícios do Infantário da Pedreira e da Escola Preparatória de Alcains, no meu discurso de boas vindas, que guardo, referia a poluição da ribeira da Líria como um dos principais problemas que urgia resolver. Meio século depois, sempre vale a pena se a alma não é pequena.

Permita-me um abraço de BEM HAJA.

Manuel Peralta

sábado, 31 de maio de 2025

OBRAS NA ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DE ÁGUAS RESIDUAIS DE ALCAINS

Voltei a insistir hoje, dia 30 de maio de 2025, com a senhora Dona Cláudia André das Águas de Portugal, com a finalidade de a pressionar com a sua promessa feita, obras na Estação Elevatória de águas residuais de Alcains, e por outro lado, manter acesa a vela do NÃO ESQUECIMENTO.

Boa tarde Srª. Dª. Cláudia André.

Coordenadora de departamento de Produtos, Clientes e Serviços da EPAl, grupo ADPortugal.

“sendo expectável que as obras se iniciem no início de 2025, assim me informou por escrito, email, em 15.10.2024 “.

Os primeiros cinco meses de 2025, já lá vão…

Parece-me ser tarde, pois cada mês que passa é mais um prego no caixão do ambiente local, maus cheiros, melgas, mosquitos, ratazanas e umas instalações que estão ao mesmo nível com que  Câmara/Junta tratam a sua dita “zona Verde”.

Pacientemente continuo a aguardar, por notícias ou obras.

Agradeço a leitura abaixo do seu email de 15.10.2024.

Nota. Os SMASCB/CMCB/Oviger, já cumpriram a sua parte, ligação dos efluentes do matadouro da OVIGER, já tratados de acordo com os parâmetros ambeintais, à vossa EEAR de Alcains.

Pergunto para quando se inicia o cumprimento da vossa promessa abaixo revertida, basta ler…

Continuo a aguardar o esclarecimento adicional ali prometido, que não chega, até quando?

Manuel Peralta

De: Clientes AdVT 

Enviada: 15 de outubro de 2024 17:50

Para: manuel-r-peralta@sapo.pt

Cc: geral@apambiente.pt; presidente@cm-castelobranco.pt; sonia.mexia@sm-castelobranco.pt; arht.geral@apambiente.pt; igamaot@igamaot.gov.pt; sepna@gnr.pt; geral@ccdrc.pt

Assunto: Estação elevatória de efluentes domésticos em ALCAINS

N/Ref.ª DCM/CPS S-LVT/2024/2918

Ex.mo senhor

Em resposta à sua comunicação, de 18 de setembro de 2024, relativa ao funcionamento da Estação de Águas Residuais de Alcains (EEAR), a qual mereceu a nossa melhor atenção, vimos prestar os seguintes esclarecimentos. Com o objetivo de garantir melhores condições de exploração da EEAR Alcains, a Águas do Vale Tejo tem em curso um procedimento para contratação de uma empreitada de obras públicas que irá assegurar a remodelação/beneficiação desta infraestrutura, sendo expectável que as obras se iniciem no início de 2025.

Desde já nos encontramos ao dispor para qualquer esclarecimento adicional.

Com os melhores cumprimentos


terça-feira, 6 de maio de 2025

Pilaretes Largo Santo António

Remeti ontem, 5 de maio de 2025, este texto para os responsáveis.

Bom dia Senhore(a)s Presidente(a)s.

Dou nota pública através destas duas fotos, de um SIM e um Não.


O SIM

A reposição tardia das lindas pedras de granito, PILARETES, que desde a execução do monumento de homenagem ao Sagrado Coração de Maria, ali se encontravam.

Fizeram durante cerca de um século, parte da memória de todos os Alcainenses.

O arquiteto a quem a Câmara de Castelo Branco pagou este anormal projeto, cortou cerce esta centenária memória.

A pressão popular, o desconforto causado pela retirada dos pilaretes, levou ambas as autarquias a rever esta infeliz decisão. No meu blogue terra dos Cães, também eu dei nota desta anormal e incompreensível decisão.

Felizmente a reposição aconteceu, portanto SIM.


O NÃO

As crianças de Alcains merecem mais.

No parque de diversões do Largo de Santo António, que as autarquias recentemente remodelaram, alteraram por completo e para muito pior, o piso do referido parque.

Onde antes havia equipamentos de diversão degradados e um piso sintético adequado à diversão, foram e bem substituídos os equipamentos de diversão, e pessimamente substituído o piso sintético, por um piso de areia grossa.

Este novo piso de areia grossa, traduz-se num verdadeiro incómodo primeiro para as crianças e igualmente para os pais.

Com as corridas e a fruição do parque habituais, é anormal ver quer crianças quer pais, a retirar areias das sapatilhas dos seus filhos, face às incomodidades causadas, não é agradável caminhar com "areia no sapato"...

Urge portanto rever esta nada feliz substituição do pavimento.

Portanto, NÃO.

Manuel Peralta

domingo, 4 de maio de 2025

A SALOICE DO “CHEESE” - AUTARCAS PRETENSIOSOS

Profundamente em desacordo com um cartaz que vi afixado no separador publicitário na estrada de Santo António, em Alcains, remeti para ambos os Presidentes, Câmara de Castelo Branco e Junta da Freguesia, este meu “poema” relativo ao evento de promoção do queijo que irá decorrer em Alcains.

Cartaz elaborado por gente sem raiz, sem cheiro de terra, sem história na atividade, aprovado por autarcas que, ocupando democraticamente cadeiras de poder, lhes permitem decidir e aceitar que lhes vendam estas saloices, digo mais, estas patacoadas.

Quanto terá custado esta patacoada? Esta saloiice pegada? Quem embolsou e quanto?

Sugiro a leitura.

Manuel Peralta


A SALOICE DO “CHEESE”

“Cheese”, travestido, camisa, gravata e calça terylene, ou…

Queijo, de samarra de cabra velha sem dor.

Que cobre costas de pastor

De borrego felpudo, calças sem alças, de primaveras e verões.

Quais safões.


“Cheese”, sem ascendentes, família, sequer eira ou beira, ou…

Queijo de Amaros, Lopes, Damas e até Silvas

De eira com beira na Curtinha e, nos Alveirinhos, pastoreado.

Pelo Zés do Raminho Fuscado.


“Cheese” em azulejo tratado, em banca de inox da Frinox, deitado, ou…

Queijo para percheiro escorrido, de cincho e francela das mão dela.

Queijo de lareira em lar, com trempes e cadeia.

De pilheira e palameira.

Queijo que deu travia, em caldeira mexido com colher de pau em mão

Que deu requeijão.


“Cheese” de carnaval e porque não entrudo, ou…

Em contradança de entrudo, que a pastores perdoa tudo.

Assim cantavam.

Nós somos os pastores

Criados de servir

E hoje por ser entrudo

O patrão deixou-nos vir.


Ou...


Nós somos os pastores

Do cincho e da francela

Quando não há toucinho

Até comemos morcela.


“cheese”, autarcado nome que ignora a terra, a sua raiz, que nome infeliz, ou…

Queijo de noivado, com faca talhado, quer em capa de aqueduto ou salto de sapato.

Cortado.

Queijo de merina, em feijão frade aleitado, qual beijo em boca de noiva.

Enrolado.

Queijo de casamento ou batizado, sabão de estômago.

Lavado.

Queijo, que beijo, de ourela de pão na mão, suado, em corna de pastor.

Guardado.

Queijo com talhada de mão em mão, queijo de Alcains.

SIM.

“Cheese”, Nunca.

NÂO.

Manel d'Alcains


CORNA DE PASTOR

Trata-se de um recetáculo onde o pastor guardava queijo, toucinho, presunto ou enchidos.

De um corno de vaca, de boca larga, depois de ser retirado tudo o que havia no seu interior, era colocada uma rolha de cortiça que fechava a corna.

Feito um pequeno buraco, onde entrava pequeno conjunto de ráfia, que suspendia a dita corna na habitação do pastor, cama de giesta e samarras de cabra ou ovelha, com taipais, paredes de giesta, atadas a tábuas de madeira.

quinta-feira, 17 de abril de 2025

INAUGURAÇÃO DOS EDIFÍCIOS DO CICLO PREPARATÓRIO E INFANTÁRIO

O que o Reconquista, publicou.

Como referi, a presença em Alcains do Senhor Primeiro Ministro, trouxe à nossa terra, toda a comunicação social, televisão única, RTP, incluída.

Passou na RTP uma reportagem sobre a inauguração com pequena parte do meu discurso e muito mais do discurso do Senhor Primeiro Ministro.

Tinha preparado várias fotocópias do meu discurso, que profusamente distribuí.

Na íntegra, David Infante o transcreveu, e, o Reconquista publicou, recorte de jornal que dou a conhecer e que em meu entender, vale a pena ler.

Refiro entre outras, a questão do ambiente em Alcains, nomeadamente a poluição da ribeira da Líria, questão que em 1982 existia e que, passados 53 anos, me parece agora encaminhada para resolução.

No edifício do Ciclo Preparatório dou nota de mais uma foto com o Senhor Primeiro Ministro, Dr. Francisco Pinto Balsemão, acompanhados por muitos alunos de então.

Voltarei mais tarde ao assunto do INFANTÁRIO, para dar conta do que se passou entre a Junta anterior à de 1979 e o Dr. Ulisses Vaz Pardal, dono nessa data, do edifício onde funcionava o Infantário, e hoje funciona o Museu do Canteiro.

Manuel Peralta

OS EDIFÍCIOS DO CICLO PREPARATÓRIO E INFANTÁRIO EM 1980 (2)

Como referi em texto anterior, quer o edifício do Ciclo Preparatório quer o do Infantário, este à Pedreira, estavam por falência dos empreiteiros, com obras paradas.

Como ali referi, foi necessário ativar todas as entidades para que novos concursos se efetivassem e, as obras se iniciassem.

Passado algum tempo foi possível acelerar os processos de concurso e aqui tenho de agradecer, cumprindo o seu dever, ao Governador Civil de então o Sr. Alberto Romãozinho, que, como era então militante do PSD, transitou diretamente de Presidente da Junta da Freguesia de Cebolais de Cima para Governador Civil do Distrito de Castelo Branco.

Com o seu poder, bem como o Dr. César Vila Franca, então Presidente da Câmara e o Dr. Carlos Robalo, natural de Cafede, membro da Assembleia Municipal de Castelo Branco, pelo CDS, e que passou para Secretário de Estado da Educação, foi possível por ambos os processos não a andar mas sim, a correr.

De tal modo a situação correu bem para ambos os edifícios que, em setembro de 1982, dois anos então decorridos, o Senhor Primeiro Ministro, Dr. Francisco Pinto Balsemão, inaugurou ambas as instalações.

Quem se der ao trabalho de ler o recorte do jornal que o Reconquista titulava, pode apreciar o que então por cá se passava, em 1980.

O Infantário funcionava muito bem nas instalações onde hoje se encontra o museu do Canteiro, titulado pelas Irmãs Franciscanas, que sob a competente direção da Irmã Conceição, prestaram um excelente serviço a Alcains e a todos os pais e crianças que o frequentaram.

Alcains tem uma enorme dívida de gratidão, AINDA POR PAGAR, para com esta Comunidade que prestou relevantes serviços sociais à comunidade da nossa terra.

Seguem duas fotos da inauguração dos edifícios, com o Senhor Primeiro Ministro de então.

Foi um grande dia de festa, com a Banda Filarmónica de Alcains a receber a comitiva, entretanto e durante o meu mandato, ressuscitada, com muitas entidades presentes, televisão, rádios e muitos jornalistas que fizeram reportagem, de tal modo que, quer a televisão quer quase todos os jornais nacionais deram nota do evento.

A curiosidade era efetivamente grande por parte dos jornalistas presentes, visto que o General Eanes, então Presidente da Republica, estava a gravar em Belém os encontros com o Senhor Primeiro Ministro. A confiança entre ambos andava pelas ruas da amargura. E, já se sabia que o Presidente Eanes viria a Alcains para as comemorações do 10º. Aniversário da elevação da Aldeia de Alcains a Vila.

Voltarei mais tarde a este tema, que intensamente vivi.

David Infante, cronista da terra, dava nota no recorte que acima dou a conhecer do que aconteceu.

Foi, entre outras, várias satisfações que, por ter passado pela nossa Junta da Freguesia, recordo. Por duas excelentes escolas ao serviço da minha terra.

Manuel Peralta