Páginas

sexta-feira, 13 de junho de 2025

O SENHOR PRESIDENTE SABE?

 ...que há mais de um ano, como a foto mostra, dois colchões se encontram poluindo as margens da ribeira da Líria?

Que em resultado do péssimo trabalho efetuado o ano passado com o desbaste da matéria arbustiva que infesta os taludes e o leito da ribeira, a empresa em vez de retirar os sobrantes os afastou para os taludes da ribeira?

Que em resultado desta situação as tabuas, ver foto,  infestam agora também os taludes, quando antes apenas infestavam o leito?

Que o facto de não terem retirado os sobrantes, e ficarem ali depositados, criou uma manta apodrecida de infestantes que, diminuindo a seção de vazão, criaram efeito de barragem, e assim impedem a livre circulação das agora águas limpas?

Resido aqui há cinco lustros, e a ribeira nunca secou, sempre correu água mesmo nos meses de tempos de maior seca.

Agora que se despoluiu a líria, é uma pena que a sua Câmara não olhe e valorize uma situação única nesta freguesia, uma linha de água que poderia ser um polo de atração e de vida que os seus habitantes poderiam disfrutar...

Para isso seria bom que na Câmara se fizesse um projeto de valorização deste espaço de lazer, a que colega seu anterior, apelidou de Zona Verde de Alcains, e, por ali, perdida entre promessas de peixinhos a nadar e passarinhos a chilrear, mais uma placa com o seu, dele, nome, perpetua o maior embuste municipal.

Tanto dinheiro mal gasto...

Tarefa futura.

Mande limpar a ribeira em toda a sua extensão, nomeadamente na zona onde durante mais de cinquenta anos se encontra toda a porcaria que o matadouro ali depositou. Mas, por favor, mande retirar os sobrantes da limpeza e, por favor, não permita que se assoreie o leito da dita.

Aguardo que quando oportuno a limpeza e a retirada dos sobrantes se efetive.

Ao dispor.

Nota. Na dita zona verde, uma parte substancial dos postes de iluminação têm as lâmpadas fundidas, e como os globos são abertos estão repletos de lixo, o que impede a iluminação.

Se puder resolver, claro que agradeço.

Manuel Peralta

sábado, 7 de junho de 2025

LÍRIA DESPOLUIDA – AGRADECIMENTOS

Srª. Engª. Sónia Mexia.

Acabo de ler no Reconquista a notícia sobre a despoluição da ribeira da Líria.

Foi pena a jornalista não ter referido o seu nome, no excelente trabalho que a jornalista efetuou.

Sem por de lado o elevado interesse que o Senhor Presidente da Câmara sempre manifestou em resolver o assunto, a Senhora Engenheira, foi pelo seu trabalho permanente e persistente, a operária que planeou, projetou, e a obra, 50 anos depois, nasceu.

Por outro lado, há que reconhecer elevado mérito ao Senhor ANDRÉ ARAUJO, Presidente do Conselho de Administração da empresa Fortuna, dono do matadouro da OVIGER, que, como se pode ler no reconquista de 24 de abril de 2024, esteve presente no lançamento da obra e ali pessoalmente me prometeu que, se queria dar bem com Alcains e iria tudo fazer para ser parte da solução. E foi.

Há que reconhecer o apoio que sempre tive ao longo desta luta, de todas as entidades Ambientais, do Sepna/GNR, do Igamaot, da Ccdrc, e de muitos amigos dispersos pelo País que sempre me incentivaram.

Recordo que, em 24 de setembro de 1982, sendo 1º. Ministro o Senhor doutor Francisco Pinto Balsemão e sendo eu o Presidente da Junta da Freguesia de Alcains, na inauguração dos edifícios do Infantário da Pedreira e da Escola Preparatória de Alcains, no meu discurso de boas vindas, que guardo, referia a poluição da ribeira da Líria como um dos principais problemas que urgia resolver. Meio século depois, sempre vale a pena se a alma não é pequena.

Permita-me um abraço de BEM HAJA.

Manuel Peralta

sábado, 31 de maio de 2025

OBRAS NA ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DE ÁGUAS RESIDUAIS DE ALCAINS

Voltei a insistir hoje, dia 30 de maio de 2025, com a senhora Dona Cláudia André das Águas de Portugal, com a finalidade de a pressionar com a sua promessa feita, obras na Estação Elevatória de águas residuais de Alcains, e por outro lado, manter acesa a vela do NÃO ESQUECIMENTO.

Boa tarde Srª. Dª. Cláudia André.

Coordenadora de departamento de Produtos, Clientes e Serviços da EPAl, grupo ADPortugal.

“sendo expectável que as obras se iniciem no início de 2025, assim me informou por escrito, email, em 15.10.2024 “.

Os primeiros cinco meses de 2025, já lá vão…

Parece-me ser tarde, pois cada mês que passa é mais um prego no caixão do ambiente local, maus cheiros, melgas, mosquitos, ratazanas e umas instalações que estão ao mesmo nível com que  Câmara/Junta tratam a sua dita “zona Verde”.

Pacientemente continuo a aguardar, por notícias ou obras.

Agradeço a leitura abaixo do seu email de 15.10.2024.

Nota. Os SMASCB/CMCB/Oviger, já cumpriram a sua parte, ligação dos efluentes do matadouro da OVIGER, já tratados de acordo com os parâmetros ambeintais, à vossa EEAR de Alcains.

Pergunto para quando se inicia o cumprimento da vossa promessa abaixo revertida, basta ler…

Continuo a aguardar o esclarecimento adicional ali prometido, que não chega, até quando?

Manuel Peralta

De: Clientes AdVT 

Enviada: 15 de outubro de 2024 17:50

Para: manuel-r-peralta@sapo.pt

Cc: geral@apambiente.pt; presidente@cm-castelobranco.pt; sonia.mexia@sm-castelobranco.pt; arht.geral@apambiente.pt; igamaot@igamaot.gov.pt; sepna@gnr.pt; geral@ccdrc.pt

Assunto: Estação elevatória de efluentes domésticos em ALCAINS

N/Ref.ª DCM/CPS S-LVT/2024/2918

Ex.mo senhor

Em resposta à sua comunicação, de 18 de setembro de 2024, relativa ao funcionamento da Estação de Águas Residuais de Alcains (EEAR), a qual mereceu a nossa melhor atenção, vimos prestar os seguintes esclarecimentos. Com o objetivo de garantir melhores condições de exploração da EEAR Alcains, a Águas do Vale Tejo tem em curso um procedimento para contratação de uma empreitada de obras públicas que irá assegurar a remodelação/beneficiação desta infraestrutura, sendo expectável que as obras se iniciem no início de 2025.

Desde já nos encontramos ao dispor para qualquer esclarecimento adicional.

Com os melhores cumprimentos


terça-feira, 6 de maio de 2025

Pilaretes Largo Santo António

Remeti ontem, 5 de maio de 2025, este texto para os responsáveis.

Bom dia Senhore(a)s Presidente(a)s.

Dou nota pública através destas duas fotos, de um SIM e um Não.


O SIM

A reposição tardia das lindas pedras de granito, PILARETES, que desde a execução do monumento de homenagem ao Sagrado Coração de Maria, ali se encontravam.

Fizeram durante cerca de um século, parte da memória de todos os Alcainenses.

O arquiteto a quem a Câmara de Castelo Branco pagou este anormal projeto, cortou cerce esta centenária memória.

A pressão popular, o desconforto causado pela retirada dos pilaretes, levou ambas as autarquias a rever esta infeliz decisão. No meu blogue terra dos Cães, também eu dei nota desta anormal e incompreensível decisão.

Felizmente a reposição aconteceu, portanto SIM.


O NÃO

As crianças de Alcains merecem mais.

No parque de diversões do Largo de Santo António, que as autarquias recentemente remodelaram, alteraram por completo e para muito pior, o piso do referido parque.

Onde antes havia equipamentos de diversão degradados e um piso sintético adequado à diversão, foram e bem substituídos os equipamentos de diversão, e pessimamente substituído o piso sintético, por um piso de areia grossa.

Este novo piso de areia grossa, traduz-se num verdadeiro incómodo primeiro para as crianças e igualmente para os pais.

Com as corridas e a fruição do parque habituais, é anormal ver quer crianças quer pais, a retirar areias das sapatilhas dos seus filhos, face às incomodidades causadas, não é agradável caminhar com "areia no sapato"...

Urge portanto rever esta nada feliz substituição do pavimento.

Portanto, NÃO.

Manuel Peralta

domingo, 4 de maio de 2025

A SALOICE DO “CHEESE” - AUTARCAS PRETENSIOSOS

Profundamente em desacordo com um cartaz que vi afixado no separador publicitário na estrada de Santo António, em Alcains, remeti para ambos os Presidentes, Câmara de Castelo Branco e Junta da Freguesia, este meu “poema” relativo ao evento de promoção do queijo que irá decorrer em Alcains.

Cartaz elaborado por gente sem raiz, sem cheiro de terra, sem história na atividade, aprovado por autarcas que, ocupando democraticamente cadeiras de poder, lhes permitem decidir e aceitar que lhes vendam estas saloices, digo mais, estas patacoadas.

Quanto terá custado esta patacoada? Esta saloiice pegada? Quem embolsou e quanto?

Sugiro a leitura.

Manuel Peralta


A SALOICE DO “CHEESE”

“Cheese”, travestido, camisa, gravata e calça terylene, ou…

Queijo, de samarra de cabra velha sem dor.

Que cobre costas de pastor

De borrego felpudo, calças sem alças, de primaveras e verões.

Quais safões.


“Cheese”, sem ascendentes, família, sequer eira ou beira, ou…

Queijo de Amaros, Lopes, Damas e até Silvas

De eira com beira na Curtinha e, nos Alveirinhos, pastoreado.

Pelo Zés do Raminho Fuscado.


“Cheese” em azulejo tratado, em banca de inox da Frinox, deitado, ou…

Queijo para percheiro escorrido, de cincho e francela das mão dela.

Queijo de lareira em lar, com trempes e cadeia.

De pilheira e palameira.

Queijo que deu travia, em caldeira mexido com colher de pau em mão

Que deu requeijão.


“Cheese” de carnaval e porque não entrudo, ou…

Em contradança de entrudo, que a pastores perdoa tudo.

Assim cantavam.

Nós somos os pastores

Criados de servir

E hoje por ser entrudo

O patrão deixou-nos vir.


Ou...


Nós somos os pastores

Do cincho e da francela

Quando não há toucinho

Até comemos morcela.


“cheese”, autarcado nome que ignora a terra, a sua raiz, que nome infeliz, ou…

Queijo de noivado, com faca talhado, quer em capa de aqueduto ou salto de sapato.

Cortado.

Queijo de merina, em feijão frade aleitado, qual beijo em boca de noiva.

Enrolado.

Queijo de casamento ou batizado, sabão de estômago.

Lavado.

Queijo, que beijo, de ourela de pão na mão, suado, em corna de pastor.

Guardado.

Queijo com talhada de mão em mão, queijo de Alcains.

SIM.

“Cheese”, Nunca.

NÂO.

Manel d'Alcains


CORNA DE PASTOR

Trata-se de um recetáculo onde o pastor guardava queijo, toucinho, presunto ou enchidos.

De um corno de vaca, de boca larga, depois de ser retirado tudo o que havia no seu interior, era colocada uma rolha de cortiça que fechava a corna.

Feito um pequeno buraco, onde entrava pequeno conjunto de ráfia, que suspendia a dita corna na habitação do pastor, cama de giesta e samarras de cabra ou ovelha, com taipais, paredes de giesta, atadas a tábuas de madeira.

quinta-feira, 17 de abril de 2025

INAUGURAÇÃO DOS EDIFÍCIOS DO CICLO PREPARATÓRIO E INFANTÁRIO

O que o Reconquista, publicou.

Como referi, a presença em Alcains do Senhor Primeiro Ministro, trouxe à nossa terra, toda a comunicação social, televisão única, RTP, incluída.

Passou na RTP uma reportagem sobre a inauguração com pequena parte do meu discurso e muito mais do discurso do Senhor Primeiro Ministro.

Tinha preparado várias fotocópias do meu discurso, que profusamente distribuí.

Na íntegra, David Infante o transcreveu, e, o Reconquista publicou, recorte de jornal que dou a conhecer e que em meu entender, vale a pena ler.

Refiro entre outras, a questão do ambiente em Alcains, nomeadamente a poluição da ribeira da Líria, questão que em 1982 existia e que, passados 53 anos, me parece agora encaminhada para resolução.

No edifício do Ciclo Preparatório dou nota de mais uma foto com o Senhor Primeiro Ministro, Dr. Francisco Pinto Balsemão, acompanhados por muitos alunos de então.

Voltarei mais tarde ao assunto do INFANTÁRIO, para dar conta do que se passou entre a Junta anterior à de 1979 e o Dr. Ulisses Vaz Pardal, dono nessa data, do edifício onde funcionava o Infantário, e hoje funciona o Museu do Canteiro.

Manuel Peralta

OS EDIFÍCIOS DO CICLO PREPARATÓRIO E INFANTÁRIO EM 1980 (2)

Como referi em texto anterior, quer o edifício do Ciclo Preparatório quer o do Infantário, este à Pedreira, estavam por falência dos empreiteiros, com obras paradas.

Como ali referi, foi necessário ativar todas as entidades para que novos concursos se efetivassem e, as obras se iniciassem.

Passado algum tempo foi possível acelerar os processos de concurso e aqui tenho de agradecer, cumprindo o seu dever, ao Governador Civil de então o Sr. Alberto Romãozinho, que, como era então militante do PSD, transitou diretamente de Presidente da Junta da Freguesia de Cebolais de Cima para Governador Civil do Distrito de Castelo Branco.

Com o seu poder, bem como o Dr. César Vila Franca, então Presidente da Câmara e o Dr. Carlos Robalo, natural de Cafede, membro da Assembleia Municipal de Castelo Branco, pelo CDS, e que passou para Secretário de Estado da Educação, foi possível por ambos os processos não a andar mas sim, a correr.

De tal modo a situação correu bem para ambos os edifícios que, em setembro de 1982, dois anos então decorridos, o Senhor Primeiro Ministro, Dr. Francisco Pinto Balsemão, inaugurou ambas as instalações.

Quem se der ao trabalho de ler o recorte do jornal que o Reconquista titulava, pode apreciar o que então por cá se passava, em 1980.

O Infantário funcionava muito bem nas instalações onde hoje se encontra o museu do Canteiro, titulado pelas Irmãs Franciscanas, que sob a competente direção da Irmã Conceição, prestaram um excelente serviço a Alcains e a todos os pais e crianças que o frequentaram.

Alcains tem uma enorme dívida de gratidão, AINDA POR PAGAR, para com esta Comunidade que prestou relevantes serviços sociais à comunidade da nossa terra.

Seguem duas fotos da inauguração dos edifícios, com o Senhor Primeiro Ministro de então.

Foi um grande dia de festa, com a Banda Filarmónica de Alcains a receber a comitiva, entretanto e durante o meu mandato, ressuscitada, com muitas entidades presentes, televisão, rádios e muitos jornalistas que fizeram reportagem, de tal modo que, quer a televisão quer quase todos os jornais nacionais deram nota do evento.

A curiosidade era efetivamente grande por parte dos jornalistas presentes, visto que o General Eanes, então Presidente da Republica, estava a gravar em Belém os encontros com o Senhor Primeiro Ministro. A confiança entre ambos andava pelas ruas da amargura. E, já se sabia que o Presidente Eanes viria a Alcains para as comemorações do 10º. Aniversário da elevação da Aldeia de Alcains a Vila.

Voltarei mais tarde a este tema, que intensamente vivi.

David Infante, cronista da terra, dava nota no recorte que acima dou a conhecer do que aconteceu.

Foi, entre outras, várias satisfações que, por ter passado pela nossa Junta da Freguesia, recordo. Por duas excelentes escolas ao serviço da minha terra.

Manuel Peralta

terça-feira, 15 de abril de 2025

15 DE ABRIL, PELAS 12 HORAS NA RIBEIRA DA LÍRIA

A Srª. Engª. Sónia Mexia dos SMAS CBranco, depois de conjuntamente com a Câmara de Castelo Branco, terem investido cerca de 50 mil euros, para drenar os efluentes industriais do matadouro da OVIGER, para a EEAR de Alcains, situação que estava prevista para o dia de hoje, tal não aconteceu.

Para confirmar a situação, desloquei-me ao local da descarga dos efluentes do matadouro, onde fiz este vídeo que convido a abrir.


Remeti o vídeo para as entidades que abaixo refiro e, hoje pelas 14h45 min, recebi uma chamada da Srª. Engª. Sónia Mexia que me informou que, de acordo com reunião havida com a OVIGER, esta acordou que seria no próximo dia 22 de abril, que a referida ligação de concretizaria. 

Vou aguardar.

Dou nota do referido email.

Para: 'susana.fernandes@apambiente.pt'

Cc: 'sonia.mexia@sm-castelobranco.pt'; 'Presidente'; 'geral@oviger.pt'

Assunto: Hoje dia 15 de abril pelas 12 horas na ribeira da Líria...

...acreditei na promessa, e???

O vídeo explica o que se passa, apesar da promessa.

Acreditar em quem? Acreditar no que?

***

Nota, para que conste, ver recorte de jornal.

Em 24.09.1982, o Reconquista dava nota do meu discurso de inauguração dos edifícios do Ciclo Preparatório e Infantário, este na Pedreira, perante o Senhor primeiro Ministro da altura, o Sr. Dr. Francisco Pinto Balsemão, da minha preocupação com a saúde pública de Alcains, uma estação de tratamento de esgotos dentro da povoação.

Passados 53 anos, tenho a certeza que este problema ambiental vai acabar bem, a bem do ambiente e da qualidade de vida dos Alcainenses.

Manuel Peralta

sábado, 5 de abril de 2025

Os edifícios do CICLO PREPARATÓRIO e do INFANTÁRIO em 1980 (1)

 Curioso!

No momento em que escrevo este texto, ouço ao longe, o barulho de uma máquina retroescavadora, destruindo nas instalações do edifício do antigo Ciclo Preparatório, pilares e paredes em prefabricado pesado, que em 1980 se erigiram.

Uma vez que, devido ao facto de cada vez haver menos alunos, Ciclo e Secundário ocupam de há anos o mesmo edifício, estando há anos livre o edifício do Ciclo Preparatório. Em parte deste edifício, está já em avançado estado de construção, um novo edifício destinado à Extensão de Saúde de Alcains.

Como refere acima a notícia do Reconquista quer as obras do Ciclo quer do Infantário, estas à Pedreira, estavam paradas por falência de ambos os empreiteiros.

A Junta, ciente da situação, acionou todas as entidades que podiam ajudar, com ofícios, chamadas telefónicas e encontros pessoais quer com a Direção geral de Construções Escolares, Câmara de Castelo Branco, Governo Civil alertando para a urgente necessidade de se iniciarem as obras que estavam paradas.

Da Direção Geral das Construções Escolares recebi um ofício indicando que o edifício iria ser de construção rápida, em prefabricado pesado, mais barato em custo e, mais rápido em execução. Sendo Alcains uma terra, na data, de pedreiros, canteiros e muita pedra, (granito) tentei que a construção tivesse alguma cantaria uma vez que, seria construção para permanecer muitos anos.

Em encontro que tive na altura com o nosso conterrâneo, Presidente General Eanes, pedi-lhe que intercedesse junto do ministério para ser atendida esta minha, da Junta, pretensão. Respondeu que era Presidente de todos os Portugueses e, que Alcains teria o tratamento por parte dele que todas as restantes freguesias do País. A partir desta resposta nada mais lhe solicitei para Alcains.

O terreno onde se construiu o edifício do Ciclo foi doado pela família do Senhor José dos Reis Sanches e, em gesto de agradecimento pela valiosa oferta, a Junta propôs à Assembleia da Freguesia que fosse dado o nome da rua onde o edifício se construiu ao filho do Senhor José dos Reis, falecido precocemente, o Senhor José dos Reis Sanches Júnior, até hoje. Lá está a placa.

Mais tarde e uma vez na Junta, fomos visitados pela Senhora Dona Teresinha Sanches, viúva do Senhor José dos Reis Sanches Júnior, que ao passar pelo local se deparou com o nome do seu marido na rua. Emocionada agradeceu o gesto da Junta e Assembleia. Para mim a Dona Teresinha Sanches merecia que a autarquia a recordasse, pois foi uma MULHER que sempre esteve disposta a colaborar e a ajudar Alcains.

O jornal semanário O TEMPO, que entretanto deixou de editar, dava nota do dinheiro que a CEE deu a Portugal para a construção de escolas, onde se pode ler a de Alcains.

Manuel Peralta


Nota. A seguir escreverei sobre o Infantário.

quinta-feira, 3 de abril de 2025

ESTAÇÃO ELEVATÓRIA de ÁGUAS RESIDUAIS de ALCAINS – OBRAS

Porque as promessas são para cumprir e, por outro lado as datas contam, decidi enviar email relembrando as Autoridades que prometem, confrontando-as com as sua promessas.

De: Manuel Peralta

Enviada: 2 de abril de 2025 11:51

Para: 'geral.advt@adp.pt'

Cc: 'Clientes AdVT' <clientes.advt@epal.pt>; 'geral@apambiente.pt' <geral@apambiente.pt>; 'camara@cm-castelobranco.pt' <camara@cm-castelobranco.pt>; 'geral@sm-castelobranco.pt' <geral@sm-castelobranco.pt>; 'arht.geral@apambiente.pt' <arht.geral@apambiente.pt>; 'igamaot@igamaot.gov.pt' <igamaot@igamaot.gov.pt>; 'info@adp.pt' <info@adp.pt>; 'geral@oviger.pt' <geral@oviger.pt>

Assunto: Obras na Estação Elevatória de Águas Residuais de ALCAINS.


Bom dia Srª. Dª. Cláudia André.

Coordenadora de departamento de Produtos, Clientes e Serviços da EPAl, grupo ADPortugal.

“sendo expectável que as obras se iniciem no início de 2025, assim me informou por escrito, email, em 15.10.2024“.

O primeiro trimestre de 2025, já lá vai.

Não é que seja tarde, dada a situação do país, eleições, campanhas, razões insuficientes para se atrasar o que já deveria ter sido feito.

A foto supra mostra o estado exterior da vossa EEAR, que presumo não limpa como habitualmente, pois as obras quando se iniciarem limparão decerto a envolvente aos equipamentos.

Pacientemente continua a aguardar, por notícias ou obras.

Agradeço a leitura abaixo do seu email de 15.10.2024.

Cumprimentos e ao dispor.

Manuel Peralta


Nota. Em 14/15 de abril de 2025, este mês portanto, está prevista pelos SMASCB/CMCB, a ligação dos efluentes do matadouro da OVIGER, já tratados de acordo com os parâmetros ambeintais, à vossa EEAR de Alcains.

Se ambas promessas se concretizarem, em termos ambientais, vai ser um excelente ano para o AMBIENTE EM GERAL e, para ALCAINS.

De: Clientes AdVT 

Enviada: 15 de outubro de 2024 17:50

Para: manuel-r-peralta@sapo.pt

Cc: geral@apambiente.pt; presidente@cm-castelobranco.pt; sonia.mexia@sm-castelobranco.pt; arht.geral@apambiente.pt; igamaot@igamaot.gov.pt; sepna@gnr.pt; geral@ccdrc.pt

Assunto: Estação elevatória de efluentes domésticos em ALCAINS

Ex.mo senhor,

Em resposta à sua comunicação, de 18 de setembro de 2024, relativa ao funcionamento da Estação de Águas Residuais de Alcains (EEAR), a qual mereceu a nossa melhor atenção, vimos prestar os seguintes esclarecimentos.


De acordo com os nossos registos, não ocorreu qualquer anomalia no funcionamento da EEAR Alcains que origine a descarga de águas residuais não tratadas no meio recetor, mantendo-se todas as atividades de operação e conservação da infraestrutura atual, de forma a assegurar o correto funcionamento da mesma.

Não obstante, e com o objetivo de garantir melhores condições de exploração da EEAR Alcains, a Águas do Vale Tejo tem em curso um procedimento para contratação de uma empreitada de obras públicas que irá assegurar a remodelação/beneficiação desta infraestrutura, sendo expectável que as obras se iniciem no início de 2025.

Desde já nos encontramos ao dispor para qualquer esclarecimento adicional.

Com os melhores cumprimentos.



sexta-feira, 21 de março de 2025

A BIBLIOTECA ACAINENSE

O grande amigo de Alcains, escritor, José Sanches Roque, adquiriu em tempos, década de 60, uma propriedade na zona denominada, Estalagem, na estrada nacional 18, do lado esquerdo  a caminho da Lardosa. Viveu em Alcains nesses tempos e, como homem de cultura que foi, sempre com a Cultura, em Alcains, se preocupou.

Deve-se a ele e ao José Manuel Belo da Silva, em conjunto com outros então estudantes, a criação da BIBLIOTECA ALCAINENSE.

O José Manuel Belo era um tipo porreiro, natural do Palvarinho mas que desde muito cedo, com os seus pais, habitou em Alcains. Por ser amigo de ambos, também com eles colaborei, apesar de estudar em Coimbra, para que Biblioteca de Alcains, fosse uma realidade.

E, foi.

A foto supra, recente, na entrada da rua das Casas Novas, mostra onde funcionou durante muitos anos a Biblioteca, em casa cedida gratuitamente, pelo Sr. Nicolau e sua esposa a Ti Céu Paralta, que tinham então uma loja frente à casa do Senhor Raul, ali pelo adro da igreja matriz.

Os livros em Alcains estavam dispersos por várias coletividades, Junta da Freguesia, Liga dos Amigos de Alcains, casa do Povo, Clube Recreativo, JOC, sede dos Escuteiros, entre outras coletividades, isto na década de 1960.

A Biblioteca tinha os seus sócios e, toda a vida administrativa da dita,  estava então a cargo do José Manuel Belo da Silva. Classificação dos livros por temas, elaboração da lista dos sócios, controlo das saídas e entregas de livros para ler em casa, isto todas as terças e quinta feiras de tarde, em que o Belo estava presente.

Por me parecer cartão único que ao longo do tempo guardei, dou a conhecer o cartão de sócio da Biblioteca Alcainense.

E, claro lá está, tudo feito pelo Belo, desde o preenchimento do cartão até à sua assinatura como Presidente. Eventualmente será talvez o testemunho único existente da sua firma de letra, assinada com tinta "KINK", tinta para caneta de tinta permanente.

E, assim, com o Belo à frente da Direção da Biblioteca os Alcainenses tiveram à sua disposição uma fonte de cultura, uma vez que a carrinha da Gulbenkian deixou de prestar esse excelente serviço, de cultura, em todo o país.

Entretanto passaram vários anos e, em 1979 com as primeiras eleições em democracia para as Câmaras e Juntas das Freguesias, acabo por ser eleito para a Freguesia de Alcains.

Os proprietários da casa da Biblioteca foram ter comigo à Junta, moravam perto, para que os livros dali fossem retirados, de modo a ficarem com a casa livre e, a necessitar de obras.

Ainda tiveram de suportar mais uns meses a situação até que a Junta teve de encontrar uma solução.

Disso deu nota Sanches Roque no Jornal do Fundão, nota que convido a ler.

Numa carpintaria de Alcains foram construídos cinco armários com estantes internas, portas de vidro e colocados no primeiro andar da sede da Junta e, para ali foram recolhidos e emprateleirados todos os livros que andavam dispersos pelas várias coletividade da nossa terra.

Ali estiveram vários anos e presumo que estarão agora no edifício da sede da antiga Associação dos Canteiros de Alcains, fechados e, sem qualquer utilidade...

Voltando a José Manuel Belo da Silva.

Como referi, fez parte de um enorme grupo de amigos, estudantes, escuteiros, ele que fez o Curso Comercial de então. Trabalhou como contabilista e, no nosso grupo de estudantes que representaram na Casa do Povo, várias peças de teatro, o Belo fazia sempre de "ponto", pois era ele que debaixo do palco nos ajudava sempre que nos esquecíamos do texto a representar.

Nos prospetos de publicidade às peças, vinha sempre, Drama, Ponto, Belo da silva... Comédia, Ponto, da Silva Belo.

Na sua casa pelas madrugadas das férias, com o Zé Caldeira, o Luis Lopes entre outros, a comer pão quente e umas toras de presunto ou chouriço, foram tempos de amizades irrepetíveis.

O Belo mais um outro grande amigo o Sebastião Barata, ex gestor da CGD, este com sete anos de seminário, e um excelente ouvido musical, concorreram uma vez ao festival da canção. O Sebastião fez a música e o Belo o poema que, de memória cito uma quadra que não mais esqueci.


As estrelas que do céu

Me estão sempre a fitar

São tão tristes como eu

Quando estou a meditar.


Foi uma pena, este amigo Belo, não apenas de nome, ter partido tão cedo. Da sua amizade fica, para a posteridade, este meu breve apontamento.

Manuel Peralta

quarta-feira, 19 de março de 2025

LÍRIA, DIA 14 DE ABRIL/2025, DIA DA DESPOLUIÇÃO?

Hoje, e a tempo, 19 de março de 2025, voltei a relembrar às seguintes entidades, algo de que me não esqueço.

A PROMETIDA LIGAÇÃO DOS EFLUENTES DO MATADOURO DA OVIGER À ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DOS EFLUENTES DOMÉSTICOS DE ALCAINS

Para, Susana. Fernandes@apambiente. arht.geral. cm-castelobranco.sm-castelobranco. freguesiaalcains. oviger. advt@adp, foi enviado o email que dou a conhecer.

Bom dia.

1. Corre limpa a água no percurso antes do coletor da Oviger, que nela desagua.

2. Nos taludes da ribeira, são já visíveis os rebentos das canas das tabuas, que para ali foram descarregadas quando da "limpeza" da ribeira, no fim do passado verão.

3. Portanto, se antes da "limpeza", as tabuas assoreavam apenas o leito da ribeira, agora, o assoreamento está também nos taludes o que diminui consideravelmente o escoamento das águas e, a respetiva seção de vazão.

4. Quanto à prometida ligação dos efluentes da Oviger, à EEAR de Alcains, propriedade das ALVTejo, aguardo pelo dia 14 de abril.

Darei notícia do que ocorrer.

Cumprimentos

Manuel Peralta

segunda-feira, 17 de março de 2025

A BUROCRACIA E AS DUAS SOBREIRAS, EM 1980

No cruzamento de São Domingos, na data, 1980, ainda não havia rotundas, o cruzamento das estradas nacional 18 e 352, era perpendicular, com prioridade para a estrada nacional 18.

Vários acidentes ali ocorreram e, uma vez, tendo eu cerca de 15 anos de idade, e, estando na nossa horta com o meu Pai, horta esta perto do cruzamento, fomos surpreendidos com um enorme barulho de derrapagem de viaturas.

Acidente.

Acorremos. Contra o muro ainda existente que circunda o laboratório de experiências do queijo, uma viatura com o condutor morto e, a família ferida. Os cintos de segurança eram ainda quase inexistentes.

Não mais me esqueci.

Entretanto eleito para a Junta esta situação persistia. Dela dava nota David Infante no Reconquista, ver, ler recorte a seguir.

A Junta da Freguesia, CONSEGUIU, assim titulava o início da notícia.

Conseguiu, é na verdade a palavra correta, já que para se arrancar não uma, mas duas sobreiras, naquele local, havia que por de acordo quer a JAE, Junta Autónoma de Estradas, quer o Ministério da Agricultura.

Se da parte da JAE o apoio foi breve, uma vez que o diretor da JAE do distrito de Castelo Branco, era o Engº. Santos Marques, pessoa que eu conhecia e, posto perante os factos anuiu e, pela JAE a autorização rápido aconteceu.


Quanto ao Ministério da Agricultura, sedeado em Lisboa, a autorização foi mesmo muito difícil.

Tal como hoje, as sobreiras têm um regime especial de proteção, uma vez que, para se arrancar uma sobreira, espécie protegida, necessita-se de analisar a situação caso a caso, isto é, sobreira a sobreira.

Ofícios vários, muitos, recortes de jornal dando nota de acidentes, por as sobreiras taparem quase na totalidade a visibilidade a quem nas estradas circulava, até que um dia, se deslocou al local um Engº. Silvicultor do ministério, para "in loco", analisar a situação.

As sobreiras estavam muito inclinadas para a estrada e, como não eram podadas, de folha persistente, obstruíam mesmo a visibilidade aos automobilistas.

Perante a realidade observada, foi autorizado o corte da primeira sobreia, a que ficava antes do cruzamento e na estrada nacional 352. Ainda no mandato e cerca de meio ano depois, foi cortada a segunda sobreira, esta já no início da curva da estrada nacional 18.


Espécie protegida?

Hoje, arrancam-se aos milhares para se instalarem parques de energia solar.

Outros tempos, outras virtudes...

As fotos supra mostram a atual rotunda de São Domingos, hoje graças às excelente e lindas instalações do LIDL, a visibilidade é total.

Manuel Peralta

sexta-feira, 14 de março de 2025

NO BAIRRO DAS FLORES...

Ligeiramente para cima da placa da rua da Feiteira, uma excelente placa com o nome da rua talhada em granito, em baixo relevo, na quele tempo, 1980, na rua era o pavimento era de terra batida, isto é, não tinha calçada.

A rua era praticamente um cabeço que havia sido decapitado apenas de algumas pedras, anormalmente irregular no pavimento, com poças de água nos invernos, invernosos, de então.

Por outro lado os alinhamentos de quintais e casas completamente desordenados, tornavam aquela elevada zona de Alcains, para os seus habitantes, filhos de um Deus menor...

Naquela data, mesmo no cimo da rua, morava o Ti João Visga, calceteiro e, membro da Assembleia da Freguesia eleito pela CDU, Coligação Democrática Unitária.

A escola da Feiteira estava há mitos anos, por deixar de ter alunos, em ruina.

Que fazer?

Como o recorte do Reconquista de então deu nota, que abaixo podem ler, foram encetadas por parte da Junta da Freguesia, as seguintes ações.

Com os moradores cujos quintais conflituavam com o alinhamento, foram efetuadas reuniões no sentido de, gratuitamente, cederem os terrenos dos quintais para se ordenar a rua.

A Junta prometeu que calcetaria toda a rua, faria ramais de água e esgotos para cada quintal e, o mais difícil, para regularizar o cabeço, teria de recorrer a dinamite para endireitar o pavimento, rebaixar soleiras para que os moradores se sentissem que a Junta faria algo por eles.

E, assim foi, hoje, e desde aquelas obras, a rua da Feiteira está completamente transitável.

Com a direção escolar de Castelo Branco, na pessoa do professor Caramelo, a junta encetou diligências com vista a que, a escola da Feiteira, então em ruina, passasse para propriedade da autarquia.

De memória, 75 anos, e, sem mágoa de poder vir a ser corrigido,  cito o seguinte.

"Vindo do governo de antes de 25 de abril, devido á falta de dinheiro ou vontade de alfabetizar a população, havia uma enorme carência de edifícios para prestar o ensino primário e, quanto ao hoje secundário, apenas nas capitais de distrito ou grandes cidades, este ensino existia. Alcains teve Telescola, de ciclo preparatório nessa data e secundário apenas em 1980.

Soube na altura, enquanto tratava deste assunto,  que quem tivesse filho ou filha professor(a), caso quisesse que dessem aulas na sua terra, desde que tivessem ou construíssem edifício capaz, teriam esse direito. Sempre de memória, constava que a escola da Feiteira teria sido construída por pai de professor(a) de Alcains".

Esta situação em nada afetou as conversações com a Direção Escolar, pois o professor Caramelo sempre disse que a escola era propriedade do Ministério da Educação.

Com a Câmara, Direção Escolar e Junta, acordou-se a transferência do edifício para a Junta e, na altura, como David Infante refere no recorte de jornal acima, seria para ali se instalar o ensino pré primário.

Tal não aconteceu, pois a junta de antes do 25 de abril, já havia encetado negociações com o Dr. Ulisses Vaz Pardal, herdeiro do edifício onde hoje está o museu do Canteiro, para que nos terrenos anexos, ali se instalasse o ensino pré primário.

Também não foi ali, com ouro dia contarei a história do que comigo e com o Dr. Ulisses na sua casa em Castelo Branco, se passou.

Não resisto a contar o que encontrei por aquela zona.

Fruto da sentida pressão para se ter casa e, por ser necessário urbanizar terrenos o que era muito caro, água, esgotos, luz, passeios, etc, proliferaram um pouco por todo o lado as casas clandestinas.

E por ali, o Senhor Manuel Engrácio proprietário dos terrenos à direita de quando se sobe a rua da Feiteira, iniciou a construção de casas, abrindo ruas, hoje quelhas sem estacionamento para viaturas, e, onde o cruzamento de duas viaturas é impossível.

Tal como hoje os serviços públicos sempre se atrasaram a resolver os problemas dos seus cidadãos e, naqueles tempos tudo era possível e, com a liberdade ainda bébé, qual criança sem responsabilidade.

E, claro, como foi ele que por ali fez tudo, não deixou de perpetuar para a posteridade tais feitos, atribuindo a si mesmo o seu nome da rua.

Entretanto outros autarcas vieram a seguir e, recuperaram o edifício.

A escola da Feiteira é hoje a sede da ARCA.

Entretanto, tinha a junta de então iniciado os trabalhos de terraplanagem da avenida 12 de novembro de 1971 e, teve vários problemas com os moradores devido aos alinhamentos.

Nomeadamente dou a conhecer um dos problemas, com o alcainense senhor Isidro, precocemente falecido.

Com o senhor Isidro teve a junta de construir todo o muro em granito, em redondo à volta da sua residência e que confina com a rotunda do Seminário.

Quem quiser observar, há ali uma ligeira curva, para evitar que sendo reta, destruísse quase todo o seu quintal.

Sobre a questão da eletrificação de Alcains, em texto anterior, já dei nota do que então se passou.

Manuel Peralta