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quarta-feira, 20 de outubro de 2021

Limpeza da ribeira da Líria

Resposta da Inspeção-Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e “ainda” do Ordenamento do Território.

A Senhora Inspetora Diretora, Ana Isabel Garcia, respondeu-me com o documento que abaixo publico.

Face à minha denuncia, intima a Agência Portuguesa do Ambiente e a sua dependente para a nossa região, ARH/TEJO e Oeste a que, face às suas competências no domínio do licenciamento,  fiscalização e proteção dos recursos hídricos, me respondam.

Mas, mais importante que qualquer resposta, é cumprirem as suas competências, o que não tem acontecido, pois por aqui na Líria, a impunidade ambiental continua.

Está à vista de tudo e todos, e, até hoje, nenhuma entidade, ambiental, fiscalizadora, policial ou autárquica nada fez, para acabar de vez com a continuada degradação ambiental.


Entretanto, em fins de setembro, foi cortado todo o material lenhoso e todas as plantas herbáceas que, infestando a ribeira, em muito prejudicavam o escorrimento natural das águas. Cortaram e não limparam pelo que o leito da Líria continua cada vez mais obstruído. A partir do local onde a Oviger evacua e polui toda a ribeira com os seus efluentes, tudo ficou como estava. Mal, muito mal. Ali só as máquinas podem entrar, pois a porcaria que ali está acumulada, não permite que os humanos ali tenham acesso, sob pena de virem a ter graves problemas de saúde.

As entidades ambientais nada fiscalizam, e não têm até hoje cumprido seus deveres, de proteção dos recursos hídricos.

Insistir, denunciar este atentado ambiental, vai continuar a ser a minha atitude.


Manuel Peralta

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