Curiosidades construtivas. Obra prima de engenharia
Numa época em que máquinas de calcular e computadores não existiam, e em que as plantas e seus detalhes, eram desenhados à mão não deixa de causar surpresa geral o feito de engenharia daqueles tempos.
Devido a proximidade do rio Sena e do respetivo lençol freático, os construtores tiveram de utilizar um sistema de fundações até então nunca utilizado, sistema esse concebido para suportar os quatro pilares em que assenta a torre, cuja pressão neles exercida era de 3 a 4 quilogramas por centímetro quadrado.
As quatro bases que suportam os pilares, construídas com elevada infiltração de água, foram projetadas por uma inovação técnica na altura denominada por “Caixão Metálico”.
Nestes caixões metálicos era injetado ar comprimido para impedir a penetração de água.
As quatro bases que suportam os pilares, construídas com elevada infiltração de água, foram projetadas por uma inovação técnica na altura denominada por “Caixão Metálico”.
Nestes caixões metálicos era injetado ar comprimido para impedir a penetração de água.
Os operários trabalhavam dentro dessas "Panelas de Pressão" escavando e retirando o solo necessário, para permitir criar o vazio onde seria construído o bloco da fundação de cada pilar, e que seria preenchido com ferro armado e betão.
Tal tecnologia, ainda é usada nos dias de hoje em situações criticas de solo, e os operários que nela trabalham não devem permanecer muito tempo na dita panela de pressão.
Tal tecnologia, ainda é usada nos dias de hoje em situações criticas de solo, e os operários que nela trabalham não devem permanecer muito tempo na dita panela de pressão.
A estrutura da Torre é composta por 18.000 peças metálicas que foram desenhadas à mão eventualmente à escala natural, e calculadas também à mão pela inexistência de máquinas de calcular, ou qualquer outro sistema ou aparelho que permitisse a realização de tais cálculos.
Convêm destacar que todas essas 18.000 peças foram interligadas umas nas outras, pelo que, tinham de ter precisão milimétrica de fabricação.
Convêm destacar que todas essas 18.000 peças foram interligadas umas nas outras, pelo que, tinham de ter precisão milimétrica de fabricação.
Na montagem dessa estrutura trabalharam apenas 150 a 300 operários. Para efeitos apenas comparativos, com toda a tecnologia atualmente existente relembro que na requalificação recente do estádio do Maracanã, trabalharam mais de mil operários!
Na montagem da torre Eiffel, foram utilizados dois milhões e quinhentos mil parafusos, colocados a frio, ou seja, não podiam possuir erros de furação.
Foram gastos cinco meses para a execução das fundações, e vinte e um meses para a conclusão da obra.
Na montagem da torre Eiffel, foram utilizados dois milhões e quinhentos mil parafusos, colocados a frio, ou seja, não podiam possuir erros de furação.
Foram gastos cinco meses para a execução das fundações, e vinte e um meses para a conclusão da obra.
É preciso reconhecer que, face aos métodos e recursos tecnológicos da época, se trata de uma Maravilha de Projeto, de Cálculo e de Precisão de Montagem, e por conseqüência UMA OBRA PRIMA DA ENGENHARIA;
Esta obra foi iniciada em 1o de Julho de 1887 e teve sua conclusão em 31 de Março de 1889. Na data da construção ficou com 312 metros de altura, três andares e 7 300 toneladas de ferro.
Esta obra foi iniciada em 1o de Julho de 1887 e teve sua conclusão em 31 de Março de 1889. Na data da construção ficou com 312 metros de altura, três andares e 7 300 toneladas de ferro.
O nome Eiffel, deve-se ao Engenheiro Francês, de nome completo Alexandre Gustave Eiffel, que a projetou e que nasceu em 15 de dezembro de 1832, em Dijon.
Também viveu em Portugal, em Barcelinhos, durante a construção da Ponte Dona Maria Pia no Porto e na ponte dupla de Viana do Castelo entre outras construções pelo país, mercados cobertos, nomeadamente.
Em Nova Iorque participou na construção da Estátua da Liberdade.
Também viveu em Portugal, em Barcelinhos, durante a construção da Ponte Dona Maria Pia no Porto e na ponte dupla de Viana do Castelo entre outras construções pelo país, mercados cobertos, nomeadamente.
Em Nova Iorque participou na construção da Estátua da Liberdade.
Manuel Peralta
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