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quinta-feira, 5 de novembro de 2020

Mercado Municipal. Constrangimentos.

 Boa tarde Sr. Presidente, da Câmara de Castelo Branco.


Pelo presente email e, as fotos respetivas, dou a conhecer os constrangimentos que o novo Mercado Municipal causa à livre circulação de pessoas e bens, bem como, do ponto de vista de saúde pública, não estarem assegurados os requisitos de higiene, que uma infraestrutura deste tipo deve assegurar.

As fotos que captei no sábado, de 24 de outubro, põem a nu, o terceiro mundismo a que a sua câmara nos condena.

Do ponto de vista da circulação das pessoas e bens, informo e as fotos esclarecem, que há 3 ruas que ficam interditas ao trânsito, rua da prata, transversal à rua da prata e, rua José Pereira Monteiro.



Sinal de proibição de estacionamento portátil, que claro, ninguém cumpre. Melhor, nem se percebe bem o que pretende proibir.

Garagem sem possibilidade de saída de carro. Com o lar major Rato confinante na rua da prata, em caso de emergência, está visto como está por ali segurança das pessoas e bens.

Só uma conhecida aptidão própria de gente que se considera iluminada, de pequenos “grandes” homens, aprovaria e implementaria um projeto de mercado municipal, com um primeiro andar, onde derreteu tanto dinheiro dos meus, e dos IMI dos Alcainenses, e sem qualquer utilidade presente e futura. Estão por lá uns artefactos repletos de pó...



Do ponto de vista sanitário, é comum ver os produtos hortícolas e outros em caixas pelo chão, as bancadas são inexistentes, as bancadas do peixe estão vazias, e apenas a venda da carne cumpre os requisitos.

Este mercado recorda-me a Guiné-Bissau e a cidade da Praia em Cabo Verde…

É mesmo um mercado municipal...



Como estamos em tempo de preparar planos de atividades, seria bom ter atenção ao seguinte.

1. Equacionar a questão que já levantei da exiguidade das instalações do Centro de Saúde que afinal é uma Extensão. Nas condições atuais os utentes são atendidos na rua, as filas de espera sucedem-se ao frio, ao calor e à chuva.

2. O mercado municipal atual não serve Alcains do ponto de vista sanitário e, é um entrave no centro da vila, à circulação de pessoas e bens.

3. O previsto museu da “agulha e do dedal” no edifício da Dielmar velha, (foto009) onde se enterraram cerca de 170 mil euros, num negócio de família, aprovado na Câmara da cidade de Castelo Branco, está como estava...



4. Dar destino aos 160 mil, mais 60 mil euros, dos terrenos que a câmara adquiriu para entregar a custo zero a amigos e, com essa doação, continuar a tentar destruir o ambiente em Alcains com a fábrica do bagaço.

Da qual a sua câmara, a da cidade, ainda não desistiu.

Oportunamente darei conta da vergonha que é a dita zona verde de Alcains, com o seu límpido espelho de água, espelho esse onde se poderão rever a dupla que os arquitetou, Sócrates/Morão, e a vereação respetiva.



Lentamente as perceções dos cidadãos estão a mudar, os exemplos de nepotismo e compadrio, punidos pelos cidadãos e pela justiça, frutificarão…

Nestes tempos de democracia de favores, de outras formas mais subtis de opressão, nomeadamente calando responsáveis garantindo emprego para filhos e enteados, denunciar esta opressão, é para mim um dever de cidadão. Não desistirei.



Na minha ODISSEIA que os tempos de Covid não desejado me ajudam a prosseguir, sem ser filho de Laertes, não criado por Zeus, e sem ser Odisseu de mil ardis, envio-lhe estas “palavras apetrechadas de asas”, para que cheguem à vereação e produzam o efeito desejado.




Ver os Alcainenses como merecem e como contribuem com os seus impostos, financiando desvarios municipais.

Ao dispor

Manuel Peralta

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