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quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Rafeiro de lata

Ó Sr. Manel, por favor venha cá.
Assim me disse amigo que mora no bairro das flores, para me mostrar a “obra” que por ali acabava de se concluir.


Na verdade, o trabalho da autarquia de pavimentação daquele pedaço de rua, não merece reparo, mas a manutenção dos 2 postes de eletricidade em plena rua, com obra efetuada sem a retirada prévia dos postes diz bem da razão pelo qual este local mal frequentado a que chamam país, tem baixa produtividade.


Quando da retirada dos postes, se tal acontecer, será preciso, repor trabalho que já foi feito, calçada, voltar a pagar o que já se pagou, e ficará por ali sempre uma emenda, cuja reposição não mais deixará de ser notada.
Pormenores?


Não, infelizmente são “por maiores”, que atestam bem a falta de entendimento entre responsáveis que haveriam de concertar antes de desconcertar.
Só assim o país terá conserto. Rafeiro de lata para a ausência de concerto.

Manuel Peralta

Nota. O avalambado bagaço municipal não está esquecido, mas, como em tempos disse o palavroso JS, há mais vida para além do bagaço...

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Entretanto, a azeitona já está preta...

Porque estamos perante uma autarquia que no ITM, Índice de Transparência Municipal, desceu 8 pontos do ano de 2013 para 2014, isto é em 100 pontos base, passou de 44 para 36 pontos, perdendo também por outro lado, no ranking de transparência municipal entre 308 autarquias, em que desceu de um razoável 37º, trigésimo sétimo lugar em 2013 para um péssimo 112º, centésimo décimo segundo lugar em 2014, assim apareceu na imprensa, têm de ser os cidadãos a perguntar por tudo quanto é serviço ou instituição, o que se passa com a tentativa de destruição ambiental, com a instalação de uma “instalação industrial de tratamento de bagaço de azeitona”, que com epicentro em Alcains, afetará irremediavelmente todo o ambiente concelhio.
Restauração incluída...


A avaliar pela pontuação, a cidade de Castelo Branco tem um município muito mais opaco que transparente...
E, a bem da transparência, tudo seria mais fácil se a autarquia exigisse à empresa Valamb Lda, um requisito idêntico ao que a Câmara de Salvaterra de Magos exigiu a esta empresa, um ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL. 
Mas não, como os amigos garantem que não há poluição, o rapaz sonha, o homem acredita e, para espanto de tudo e todos,  a obra nasce. 
Vamos ver.
Perante a exigência de um estudo de impacto ambiental em Salvaterra de Magos, a Valamb desistiu, conforme acta municipal por aqui reproduzida.
Como para mim, este processo, de transparente tem quase nada, o “apilatado” chefe do executivo municipal, transfere para outros, amigos incluídos, a responsabilidade da exigência ambiental.
Pode ser que este projecto, aborte, e assim Alcains e o concelho venham então a ter sorte.
E, porque a sorte se faz acontecer, dou nota aos meus seguidores, de email que remeti, ao In IR/DPL.


De: Manuel Peralta
Enviada: quarta-feira, 12 de Novembro de 2014 11:31
Para: 'InIR DPL'
Assunto: RE: Instalação de uma fábrica de bagaço de azeitona, próximo da A23

Exma.Senhora
D.ª Ana Maria Burnier
Diretora do Departamento de Gestão de Contratos de Concessão
Concessão da Beira Interior – A23 – Castelo Branco-Alcains.
Sua referência – S/2014/5496 – 0672 00086080833 e 23.7.2014.

Agradeço penhoradamente a carta que por email me remeteu, relativa ao assunto acima referido.
Informo-a de que em Alcains decorreu entretanto uma recolha de assinaturas e em que cerca de 1500 pessoas assinaram contra tal instalação industrial, a fábrica de tratamento de bagaço de azeitona, promovida pela empresa Valamb Lda, com sede no Fundão.
Porque o tempo é um bem precioso e indo diretamente ao tema, o que agora lhe peço, é que me informe, se entrou NOVO PEDIDO, para um segundo terreno adquirido pela Câmara de Castelo Branco, e cuja planta abaixo reproduzo.


Dada a proximidade com a área de serviço de Castelo Branco, alertei entretanto a Eurest e a Cepsa, para a calamidade ambiental que ali bem perto pretendem, a Câmara de Castelo Branco e os seus amigos da Valamb, instalar.
As construções constantes do desenho e que são os pontos, manchas brancas, são as empresas Secil Prébetão e Unibetão que confinam com o nóvel terreno do qual agora peço informações.
Agradeço tudo o que possa fazer dentro da lei, para me prestar a informação que agora solicito.
Muito obrigado e aguardo por uma resposta sua.
Melhores cumprimentos

Manuel Peralta

Para conhecimento esclareço que o email que abaixo reproduzo, diz respeito ao que me parece, à pretensão da câmara de Castelo Branco e da empresa Valamb Lda, de instalar uma indústria de poluição ambiental naquilo a que podemos chamar de primeira tentativa, um terreno que a câmara adquiriu nos tempos do hoje comendador Morão, por cerca de 200 mil euros, nos terrenos por detrás da ex Alprema, hoje NOVADIS, edifício da Sagres.
E neste primeiro assalto, todos os amigos da fileira do azeite, foram ao tapete.
Leia por favor parte do email.


De: InIR DPL
Enviada: terça-feira, 14 de Outubro de 2014 14:25
Para: manuel-r-peralta@sapo.pt
Assunto: Instalação de uma fábrica de bagaço de azeitona, próximo da A23

O presente correio eletrónico foi registado com a referência S/2014/9267, de 14 de outubro

Como nota prévia  e porque são mencionadas eventuais consequências  em estradas, destacamos que este Instituto apenas se pronúncia no âmbito das suas atribuições, as quais não abrangem a rede rodoviária municipal. 
Relativamente à A23, damos conhecimento que a Valamb - Valorização Ambiental, Lda solicitou autorização para ocupar parte da correspondente faixa de servidão non aedificandi, o que mereceu parecer desfavorável, conforme ofício que anexamos. 

Com os melhores cumprimentos,
Direção de Planeamento
Instituto da Mobilidade e dos Transportes, I.P.
Av. das Forças Armadas, 40 1649-022 Lisboa
Telef. 217 949 000| Fax 217 973 777 |

Entretanto aguardo por resposta do In IR/DPL.
Vou agora iniciar os meus alertas pelas empresas de restauração, nomeadamente irei avisar os gerentes da Quinta da Dança, hoje um local muito aprazível, perto do novo local, e, onde a ser instalada a bagaçada municipal decerto perderão um activo muito importante e imprescindível para a sua actividade, uma atmosfera com ar de qualidade.
Brevemente assim farei.


Para maior conhecimento desta poluente atividade, por favor, clique aqui.

If you desire to know this environement crime, please watch this video.

Manuel Peralta

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Mais uma nega à VALAMB, Lda

Em 4 de setembro deste ano, denunciei, e este é o termo exato, denunciei, assim mesmo sem tirar nem por, ao Senhor Presidente da empresa Estradas de Portugal, o atentado ambiental que o doutor Luis Correia e os seus amigos da Valamb lda, pretendem executar no concelho de Castelo Branco, com epicentro em Alcains, com a instalação de uma unidade industrial de tratamento de barganha, baganha, ou bagaço de azeitona.
Desta vez e porque a Valamb pretendia instalar ao lado da A 23 a sua máquina de poluição, tal não foi autorizado.
Quer na EP, e ao que parece no InIR DPL, não há por lá amigalhaços, nestas empresas não há que satisfazer amizades partidárias, não estão por ali “apilatados”, e claro, cumprindo a lei, levaram nota zero, no projeto de poluição municipal no qual o doutor Luis Correia, amigo da fileira do azeite, é cabeça de cartaz…
É que os amigos garantem-lhe que não há poluição, e claro, como lhe convém, acredita!!!
Presumo que a insistirem no novo, velho local no cabeço do carvão, se agora levaram com os pés, no futuro levarão com as mãos…
Com o que está a acontecer no Luso, com o olhar cada vez mais desperto das instituições que têm por obrigação não deixar que os assassinos do ambiente passem impunes com os seus poluidores projetos, com as exigências que ambientalmente a lei prevê, pode ser que a Valamb seja obrigada a desistir, por ser obrigada a cumprir a lei.
Como rapaz de fé que sou, aguardo que tal aconteça.
Sugiro a leitura da carta do InIR DPL, que abaixo edito.

Manuel Peralta.



De: InIR DPL
Enviada: terça-feira, 14 de Outubro de 2014 14:25
Para: manuel-r-peralta@sapo.pt
Assunto: Instalação de uma fábrica de bagaço de azeitona, próximo da A23

O presente correio eletrónico foi registado com a referência S/2014/9267, de 14 de outubro

A EP-Estradas de Portugal encaminhou para este Instituto o correio eletrónico enviado por V. Exa àquela entidade, a 2 de setembro, relativo à instalação de uma fábrica de bagaço de azeitona próximo da A23 , devido a esta autoestrada não integrar o objeto da concessão atribuída à EP.
Como nota prévia  e porque são mencionadas eventuais consequências  em estradas, destacamos que este Instituto apenas se pronúncia no âmbito das suas atribuições, as quais não abrangem a rede rodoviária municipal. 


Relativamente à A23, damos conhecimento que a Valamb - Valorização Ambiental, Lda solicitou autorização para ocupar parte da correspondente faixa de servidão non aedificandi, o que mereceu parecer desfavorável, conforme ofício que anexamos.
Quanto às preocupações  de índole ambiental, como sejam, entre outras, as decorrentes dos alegados maus cheiros e poluição, sugerimos, pelo facto de no âmbito do Decreto -Lei n.º 236/2012 de 31 de outubro (aprova a orgânica do IMT)  não dispormos de  atribuições nos temas abordados, que as mesmas sejam manifestadas à(s) entidade(s) com competência na matéria. 

Com os melhores cumprimentos,
Direção de Planeamento
Instituto da Mobilidade e dos Transportes, I.P.
Av. das Forças Armadas, 40 1649-022 Lisboa


Manuel Peralta

terça-feira, 4 de novembro de 2014

A Câmara da Mealhada e a de C. Branco

No município da Mealhada, mais propriamente na localidade de Luso, onde uma já instalada fábrica de baganha/bagaço destrói há bastantes anos a qualidade de vida das populações, foi agora por providência cautelar determinado o seu encerramento, provisório.


Por cá, tal como qualquer pilatos, o Doutor Luis Correia, lava as mãos de contente, pois garantiram-lhe os seus amigos, que “não haverá poluição”, assim mesmo o disse em resposta à deputada municipal da CDU Ana Maria Leitão, na passada sessão da assembleia municipal.
Como se tal fosse possível!!!
E a sua crença nos seus “aValambados amigos” é de tal modo “jhiadista” que nunca falou sequer em estudo de impacto ambiental, para a instalação deste ébola municipal com quer presentear o concelho mais propriamente Alcains.
O Doutor Sérgio Passos, lutador em Condeixa contra outra por ali existente baganhada municipal, remeteu-me esta notícia que ajuda a esclarecer a leviandade com que o Doutor Luis Correia trata a questão dos maus cheiros que os seus “aValambados amigos”, lhe garantem não existirem. Convido os leitores a ler a referida notícia.


A Direção Geral de Economia do Centro parece ter acordado e determinou o encerramento ainda que temporário, da baganhada por ali provisoriamente instalada há muitos anos.
Em Portugal, local cada vez mais mal frequentado e onde até os cigarros provisórios passaram a definitivos, por ali, no Luso, sucedeu o mesmo com a bagaçada, uma licença provisória, temporária, que se estava a perpetuar no tempo pondo em causa a saúde pública.


Esta decisão pode ajudar a que futuras licenças para tratar bagaçadas municipais, venham a cumprir uma série de parâmetros ambientais que ponham em sentido os investidores amigos da “fileira do azeite”, que pretendem com a conivência amiga do Dr. Luis Correia, instalar em Alcains, onde não existe um único lagar, um tsunami ambiental que destruirá de vez a parca qualidade de via existente.


Um município que tem a taxa do mais “callcenteralizado”  emprego do país, e que a troco de prometida meia dúzia de empregos temporários, pretende destruir toda uma panóplia de atividades quer da fileira do queijo, da fileira da habitação, quer da fileira do incipiente turismo, só pode fazer uma coisa, despedir os seus “aValambados amigos”, reverter o terreno do cabeço do carvão para o erário municipal e, parar de vez com esta aventura ambiental.

Manuel Peralta


Para quem quer saber os malefícios ambientais que já acontecem em Luso, Mealhada, abra por favor este vídeo, clicando AQUI.

sábado, 1 de novembro de 2014

Bruno José Patrício Pereira, faleceu

Triplo A, amigos e Alcains, de luto.

Vai agora fazer um mês que precocemente partiu, com 40 anos de idade, o Bruno Pereira.
Foi tudo tão rápido que ainda custa a acreditar que tal aconteceu. Decorrido um mês após a sua morte, já é notória a sua falta.


Vizinho antigo que fui na rua do Degredo, dos bisavós maternos o ti João Grilo, “motchatcha”e da ti Emília da Zebreira, (falecidos) igualmente de seu avós maternos o ti António Patrício, (cuco) e da ti Antónia Grila, (falecida) contemporâneos e muito amigos de meus pais, e de sua mãe a Maria Emília, foi com enorme tristeza que assisti ao partir do Bruno Pereira.
A enorme manifestação de pesar que foi o seu funeral, atesta bem os muitos laços que atou entre amigos e menos amigos, na sua curta existência.
Existência cheia de réplicas, tréplicas, que não ficava apenas pelas palavras, mas traduzia-se em actos, ações, meter mão na massa, fazer, estimular e sempre na frente, andar.
Foi assim o Bruno.


O Bruno era um homem de ação.
Na Triplo A, Associação Ambiental de Alcains, era o acelerador.
Era o questionador mor, sobre os pontos de situação das tarefas que aos sócios eram distribuídas, e nada meigo nas apreciações sobre o desempenho dos associados.
Era o homem da ação direta. 
Com o Dr. Sérgio Passos, seu patrono nos tortuosos caminho da legislação ambiental, o Bruno corporizava na Triplo A, a certeza da justa luta que se travava e trava contra a bagaçada municipal.
Preocupado com um eventual facto de que as “avalambadas” máquinas municipais pudessem começar a inquinar o ambiente da sua querida terra, alertava sempre que , caso fosse necessário teríamos de passar à ação direta.


Avisado por familiar próximo da quase impossibilidade de sobreviver, ainda lhe enviei um email, que decerto leu, de que por enquanto, o cabeço do carvão ainda não estava municipalmente avalambado.
Deve ter sorrido…
E isto para mim chega, pois imagino que terá partido tranquilo.
Entretanto no obituário do Reconquista, um seu colega, o Dr. José Augusto Martins, deu nota mais desenvolvida sobre o Bruno Pereira. Convido os meus seguidores a lerem a excelente prosa sobre o amigo Bruno Pereira.


O Bruno partiu mas deixou rasto…
Não o vou esquecer e tudo farei para que a sua, nossa, luta não caia em saco roto.
Este é o sentimento entre os seus amigos e o “ex libris”, da Triplo A – Associação Ambiental de Alcains.
Aos seus pais e familiares um abraço.

Manuel Peralta