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quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Trabalhadores nas Câmaras Municipais

Porque o tema é atual, face à prevista redução das Freguesias, e à incapacidade política demonstrada pela “rapaziada” que nos governa de fazer algo a nível das Câmaras Municipais, para memória futura registo no Terra dos Cães, um documento em que nos mostra a situação do número de trabalhadores por Câmara Municipal e a sua proporção com o número de habitantes concelhios.
 
Situação em Portugal
 
 
As cores indicam a situação por autarquia sendo a cor vermelha relativa aos municípios com mais trabalhadores por mil habitantes e o verde claro a situação inversa.
Apresento agora a situação a nível dos 11 municípios do distrito de Castelo Branco.
 
Belmonte
 
 
Castelo Branco
 
 
Covilhã
 
 
Fundão
 
 
Idanha-a-Nova
 
 
Oleiros
 
 
Penamacor
 
 
Proença-a-Nova
 
 
Sertã
 
 
Vila de Rei
 
 
Vila Velha de Ródão
 
 
Resumindo.
Em média, os trabalhadores nas autarquias continuam a aumentar. Em 2008 a média de trabalhadores por mil habitantes era de 18,5 e em 2011 passou para 19,6.
Em 2011, 191 municípios estavam acima da média e apenas 117 abaixo.
Aumentaram o número de trabalhadores 152 autarquias enquanto 156 reduziram.
Estas posições médias conduziram a que para uma redução de 4.496 trabalhadores, houve um aumento de 13.600 pessoas.
Apresento no mapa seguinte a relação das autarquias que mais reduziram ou aumentaram o número de trabalhadores.
 
 
Como se pode constatar, o município da cidade de Castelo Branco, está entre os 20 que mais aumentaram o número de trabalhadores.
Fica este registo para a posteridade, pois a questão da redução do número de Câmaras Municipais vai continuar em agenda.
Não há e cada vez menos haverá no futuro, impostos, para suportar tantas megalomanias...
 
Manuel Peralta

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Líria, passagem do tempo pela ribeira...

Para nascente, cheia...
 
 
...para poente, cheia.
 
 
Suja, poluída, sem vida.
Para poente poluição. Ver foto e o contraste entre água limpa e água suja.
 
 
Mais poluição na saída do coletor da Oviger em plena zona de lazer.
Autarcas modelo etecétra e tal... Alcains vai continuar a cheirar mal.
 
 
Até quando!!!
 
Manuel Peralta

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

A Ratoeira Autárquica foi desarmada

"Ó Manel já lá estão..."

Assim se referiram vários Alcainenses à colocação de sinalização vertical no cruzamento da Av. 12 de Novembro com a rua de Gil Vicente.
 
 
Resolvida a situação apesar de bastante tempo passado, não deixo de me interrogar sobre quem levianamente conduziu este processo.
Quem é responsável pela incúria que levou bastantes condutores a serem multados e inibidos de conduzir?
Num país a sério os responsáveis seriam admoestados pelos prejuízos que a sua incúria, provocou.
Mas por cá, neste local cada vez mais mal frequentado, a impunidade campeia, quer em vila, cidade ou aldeia...
Interrogo-me até para que servem tantas autarquias e tantos autarcas?
Apesar de tudo, embora tardiamente, a questão foi resolvida e isso é que conta.
 
Manuel Peralta
 
Nota: Na foto e se eu fosse autarca, pouparia um tubo e o trabalho de abrir um buraco no pavimento e respetiva pavimentação e colocaria os sinais no poste da eletricidade, com anel à volta do mesmo, que suspenderiam ambos os sinais.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Paris-Torre Eiffel

Curiosidades construtivas. Obra prima de engenharia
 
 
Numa época em que máquinas de calcular e computadores não existiam, e em que as plantas e seus detalhes, eram desenhados à mão não deixa de causar surpresa geral o feito de engenharia daqueles tempos.
 
 
Devido a proximidade do rio Sena e do respetivo  lençol freático, os construtores tiveram de utilizar um sistema de fundações até então nunca utilizado, sistema esse concebido para suportar os quatro pilares em que assenta a torre, cuja pressão neles exercida era de 3 a 4 quilogramas por centímetro quadrado.
As quatro bases que suportam os pilares, construídas com elevada infiltração de água, foram projetadas por uma inovação técnica na altura denominada por  “Caixão Metálico”.
Nestes caixões metálicos era injetado ar comprimido para impedir a penetração de água.
 
 
Os operários trabalhavam dentro dessas "Panelas de Pressão" escavando e retirando o solo necessário, para permitir criar o vazio onde seria construído o bloco da fundação de cada pilar, e que seria preenchido com ferro armado e betão.
Tal tecnologia, ainda é usada nos dias de hoje  em situações criticas de solo, e os operários que nela trabalham não devem permanecer muito tempo na dita panela de pressão.
 
 
A estrutura da Torre é composta por 18.000 peças metálicas que foram desenhadas à mão eventualmente à escala natural, e calculadas também à mão pela inexistência de máquinas de calcular, ou qualquer outro sistema ou aparelho que permitisse a realização de tais cálculos.
Convêm destacar que todas essas 18.000 peças foram interligadas umas nas outras, pelo que, tinham de ter precisão milimétrica de fabricação.
 
 
Na montagem dessa estrutura trabalharam apenas 150 a 300 operários. Para efeitos apenas comparativos, com toda a tecnologia atualmente existente relembro que na requalificação recente do estádio do Maracanã, trabalharam mais de mil operários!
Na montagem da torre Eiffel, foram utilizados  dois milhões e quinhentos mil parafusos, colocados a frio, ou seja, não podiam possuir erros de furação.
Foram gastos cinco meses para a execução das fundações, e vinte e um meses para a conclusão da obra.
 
 
É preciso reconhecer que, face  aos métodos e recursos tecnológicos da época, se trata de uma Maravilha de Projeto, de Cálculo e de Precisão de Montagem, e por conseqüência UMA OBRA PRIMA DA ENGENHARIA;
Esta obra foi iniciada em 1o de Julho de 1887 e teve sua conclusão em 31 de Março de 1889. Na data da construção ficou com 312 metros de altura, três andares e 7 300 toneladas de ferro.
 
 
O nome Eiffel, deve-se ao Engenheiro Francês, de nome completo Alexandre Gustave Eiffel, que a projetou e que nasceu em 15 de dezembro de 1832, em Dijon.
Também viveu em Portugal, em Barcelinhos, durante a construção da Ponte Dona Maria Pia no Porto e na ponte dupla de Viana do Castelo entre outras construções pelo país, mercados cobertos, nomeadamente.
Em Nova Iorque participou na construção da Estátua da Liberdade.
 
Manuel Peralta

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Ratoeira Autárquica - 2

O Reconquista de 29 de novembro publicou uma local denominada “ratoeira autárquica”, por mim assinada.
 
 
Vou aguardar pela resolução aparentemente fácil da situação. A colocação de sinalização vertical que desarme a dita ratoeira.
Várias pessoas que se me dirigiram, depois de multadas, para publicamente denunciar a situação.
Multa pesada, idas à GNR a Castelo Branco, inibição de conduzir por bastante tempo e registo cadastral de infração muito grave.
Vamos ver se este público apelo que não nasceu torto, não cai em saco roto.
Aguardo.
 
Manuel Peralta

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Gente que cria, faz... Tavares Castilho


O José Manuel Tavares Castilho, Alcainense a residir lá para onde há mais futuro, regressar a Castelo Branco é andar para trás, lançou mesmo o seu último livro: Marcello Caetano-Uma biografia Política.
Apresentado por outro Marcelo, este Rebelo de Sousa, considero tal trabalho um facto relevante digno de dar nota no Terra dos Cães.
 
 
O lançamento do seu último livro “Marcello Caetano – Uma biografia política”, realizou-se no passado dia 26 de Novembro.
O evento ocorreu na Livraria Almedina no Atrium Saldanha em Lisboa e o livro foi apresentado por Marcelo Rebelo de Sousa. Desta intervenção, a súmula pode ser encontrada na notícia da Agência Lusa que pode ser consultada
aqui.
 
 
Para os leitores deste blog que queiram conhecer mais sobre o autobiografado, sugiro a leitura do livro.

Verão que vale a pena.
 
Manuel Peralta