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quarta-feira, 15 de abril de 2020

RIBEIRAS - 6 Mil Quilómetros a reabilitar

Segundo noticiou o jornal PÚBLICO de 14 de abril, na página 24, o governo pretende reabilitar seis mil quilómetros de ribeiras no país.


Na parte que interessa ao concelho de Castelo Branco, foram ou serão disponibilizados 460 mil euros para o efeito, no âmbito da (ARH Tejo e Oeste), Administração da Região Hidrográfica do Tejo e Oeste, entidade esta que superintende no concelho, e, obviamente, na ribeira da LÍRIA em Alcains.
Conforme afirma o ministro da tutela, o programa avançará mal acabe a pandemia.
A (APA), Agência Portuguesa do Ambiente, terá concluído o relatório global da intervenções, com base em projetos que foram executados pelas câmaras municipais, com o apoio técnico da APA, e dizem respeito aos fenómenos de erosão, escoamento das linhas de água, redução de cheias e inundações, bem como, melhoria da qualidade da água e execução de açudes ou pontões.
As intervenções aplicam-se em zonas urbanas, renaturalizando os cursos de água e as respetivas margens.


Câmara Municipal, (CMCB), Junta da Freguesia, Agência Portuguesa do Ambiente, (APA), Administração da Região Hidrográfica Tejo e Oeste, (ARHTejo), Inspeção Geral do Ministério do Ambiente e Ordenamento do Território, (IGAOMAOT), Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, (CCDRC), são entidades que não podem aduzir desconhecimento sobre a mal tratada ribeira da Líria em Alcains.
Fora dezenas de email, participações ao SEPNA/GNR, relativas a uma situação que, em meio urbano, é um atentado à saúde pública dos Alcainenses.


Os proprietários confinantes com a ribeira são as principais vítimas deste esquecimento local, concelhio e nacional. 
Ao ler a notícia do jornal Público, não poderia deixar de dar testemunho público da situação, relembrando pela enésima vez as entidades supra referidas, para a necessidade de não se perder agora mais esta oportunidade de requalificar a ribeira, as suas margens, drenando para a ETAR de Alcains, os efluentes do matadouro da empresa OVIGER.


Alcains tem direito a ser protegido ambientalmente, pelo que aguardo o desenvolvimento desta situação.
Prometo continuar e a não descurar esta oportunidade.
Voltarei.

Manuel Peralta

quarta-feira, 8 de abril de 2020

Covid chegou. Ao distrito e ao nosso concelho.


Segundo noticiam hoje, 6 de abril, os órgãos de comunicação locais, há uma pessoa infetada no Fundão, duas na Sertã, (o comandante da GNR local, e em Sobrainho dos Gaios), e duas em Castelo Branco.
Ao que vou observando nos jornais, até ontem, 5 de abril, não eram conhecidos publicamente, casos de contaminação nos distritos de Castelo Branco e Portalegre. 
Preveem as autoridades que 60% dos portugueses, 6 milhões, serão infetados, isto enquanto os cientistas não conseguirem descobrir o “Calcanhar de Aquiles do vírus”,  com vacina que demorará tempo, bastante tempo, a tratar.
No entanto, como se perfazem por estes dias 2020 anos em que não há milagres, será de prever que mais dia menos dia, o Covid por aqui, Alcains, apareça.
Quais são, em meu entender, por aqui, as debilidades.

1. CEMITÉRIO


Como é público, o cemitério está desde há muito tempo, praticamente esgotado na sua capacidade. Os parcos lugares vagos, em caso de número anormal de mortes, esgotarão de imediato a parca capacidade residual. Como mostra a foto neste texto, as obras de pequena ampliação, possível, no mesmo local, estão a decorrer neste momento. Mas!!!


2. SEMINÁRIO


As negociações com a Igreja, estrutura patrimonial, são sempre muito difíceis e anormalmente lentas. 
Habituada a receber os nossos pecados e a doar, com penitências, absolvições e indulgências, não tem prática no trato de questões materiais.
Sugiro que a prever-se necessidade de utilizar aquela estrutura, se avance com a respetiva inclusão nos planos de contingência que dizem existir, iniciando contactos com as entidades competentes.
Relembro que a doação do edifício, onde está instalada a Extensão de Saúde, demorou 3 mandatos autárquicos para se conseguir a anuência da Igreja, apesar da vontade expressa em testamento, do doador, Comendador José Pereira Monteiro.

3. LAR MAJOR RATO


Em Espanha, na Itália e agora cada vez mais também em Portugal, são os lares uma das maiores fontes de preocupação das autoridades, pelos motivos e razões que todos conhecemos.
A proteção dos que fizeram o País e que, ali nos Lares, passam o resto da sua vida, está nas mãos dos seus trabalhadores e dos seus gestores. 
Começa a ser frequente ouvir as autoridades pedirem aos lares, que internem doentes que estão em recuperação, como se a generalidade dos lares tivessem recursos, humanos e materiais, para ajudar.
Como podemos ajudar o lar da nossa terra?

Sugestão

3.1. Abrir na página web do Lar Major Rato, uma conta solidária, com um NIB para que as pessoas de boa vontade pudessem ali depositar alguns euros.
As doações nacionais estão infetadas com o vírus da corrupção, como se sabe, dos incêndios, em Pedrógão…
Esta receita extraordinária, seria em meu entender, para distribuir pelos trabalhadores do Lar, que nestes dias de infortúnio e ansiedade são os garantes que tratarão com desvelo os nossos pais, avós e amigos, que ali vivem.
Palmas, e música ao fim da tarde como vou vendo nas televisões, são o possível reconhecimento destes dias, mas é sempre possível fazer, doar, um pouco mais.
Admito que o Lar saberá, à sua maneira, enquadrar, apesar das dificuldades, esta situação.
Porque aprendi ao longo desta vida que me transformou em “caso de risco”, que “o reconhecimento não compra pão”, aqui fica a sugestão.

4. VOLUNTARIADO


A necessidade de ter equipas que não se interpenetrem na prestação dos cuidados, obriga ao recrutamento de todos os disponíveis.
Farão parte dos planos de contingência todos aqueles que as instituições têm aos seu dispor, nas várias áreas em que superintendem.
Alcains, que eu conheça, não tem esta prática do voluntariado, com exceção do peditório anual da Liga Contra o Cancro, ou do Banco Alimentar, se existe voluntariado, peço desculpa pelo meu desconhecimento.
Portanto o melhor é contar com o que há.


Esta minha reflexão da qual dou conhecimento público no meu blogue “TERRA DOS CÃES”, não tem outro motivo que não seja o de tentar ajudar.

Manuel Peralta

segunda-feira, 6 de abril de 2020

Covid 19 - Resposta da Junta da Freguesia


From: Alcains Vila
Sent: quinta-feira, 2 de abril de 2020 16:18
To: Manuel Peralta
Cc: camara@cm-castelobranco.pt; ct.ctb.sepna@gnr.pt; secretaria@lar-major-rato.pt
Subject: Enquanto o Covid não chega à nossa terra

Exmº. Sr. Manuel Peralta

A Freguesia de Alcains agradece a sua informação e preocupação.

Em relação ao ponto 3 somos de informar que isso está equacionado além de outros locais que existem na Freguesia.

Ainda em relação ao ponto 4.
Era bom vermos o elevado número de vendedores e compradores no nosso mercado municipal quando vivíamos uma situação normal.
No momento conturbado que vivemos deve ter reparado que o número de vendedores de produtos essenciais para a população e o número de compradores, diminuiu e que todas as precauções devidas estão a ser aplicadas.

Mais uma vez o nosso agradecimento


Com os melhores cumprimentos,
Mário Gregório Barata Rosa, Presidente da Freguesia de Alcains

sexta-feira, 3 de abril de 2020

Covid 19 - Resposta do Lar Major Rato

Para conhecimento, edito a resposta recebida da Direção Técnica, do Lar Major Rato



From: LAR MAJOR RATO - DIREÇÃO TÉCNICA
Sent: quarta-feira, 1 de abril de 2020 13:12
To: Manuel Peralta
Subject: Resposta ao mail datado de 31 março2020

Ex.mo Sr. Engº Manuel Peralta

Informamos que o plano de contingência da Instituição está em execução e já foi enviado para as autoridades competentes e para o organismo que nos tutela, quer o que já está em execução, quer também as dificuldades que precisam de ser suprimidas com o apoio do Estado e do Poder Autárquico.




Ao nível dos espaços físicos que sugere,  a Junta de Freguesia tem obrigação de ter o seu plano de contingência elaborado, onde constem as diligências a tomar  para o efeito e que não devem pecar por resoluções tardias.

No que diz respeito aos familiares e amigos que possam falar com idosos da Instituição, agradecemos a sua informação, pois não tínhamos conhecimento da situação. Os idosos que se encontram no Rch do piso já foram sensibilizados para a não conformidade de tais comportamentos e para a irresponsabilidade dos mesmos.




Gratos pela sua colaboração,  e contamos com a responsabilidade cívica de toda a população para que nos ajudem a ultrapassar esta fase.



Com os melhores cumprimentos.

Armando Pereira
Presidente da Direção

quarta-feira, 1 de abril de 2020

O COVID-19 e a nossa terra

Dou a conhecer, carta que fiz aos responsáveis da Junta e do Lar, sobre este assunto.


Sr. Presidente da Junta da Freguesia
Sr. Presidente do Lar Major Rato

Na qualidade de cidadão interessado com o que se passa na nossa terra, Alcains, e sabendo das debilidades existentes um pouco por todo o lado, aliado ao facto de ter passado por ambas as instituições, Junta, na qualidade de presidente, e Lar Major Rato no Conselho Fiscal, no tempo da gestão do Sr. Luis Amaro Lopes, vulgo Luis Pequeno, venho tentar ajudar, alertando para o seguinte.


1. Não há conhecimento, por enquanto, de que haja hoje, qualquer caso de contaminação no nosso concelho.
2. Este facto, espero que se mantenha, mas nada nos deve impedir de nos irmos preparando para que um dia, o nosso concelho e a nossa e outras terras, não venham a ser contaminadas.

Que podemos então fazer, preparando um cenário de contaminação?


3. Ao nível dos meios.

3.1. No seminário de Alcains, existe uma estrutura, que já albergou, 70 a 80 seminaristas, com camas, cozinha, e um razoável ginásio, que poderia servir de hospital para doentes ficarem isolados e ali serem tratados, ou para quarentenas.
3.2. Existe ao  lado um campo de futebol onde poderão ser montadas tendas, hospitais de campanha.
3.3. Temos as salas de aula do Ciclo Preparatório bem como o respetivo ginásio fechados.
3.4. A Casa do Povo que recentemente foi objeto de obras de requalificação, também pronta a receber doentes.


4. Ao nível dos cuidados/precauções.

4.1. Todos os sábados no Mercado Municipal, na praça, se aglomera um elevado número de vendedores e compradores.
4.2. Como nem todos os vendedores cabem na praça, alguns ocupam a rua do hospital.
4.3. A exiguidade das instalações é notória, a anarquia de movimentos e a total ausência de disciplina de movimentos existente no local, permitem prever o pior.
4.4. É frequente ver familiares e amigos, quer quando vão quer quando regressam da praça, a falar com os idosos do rés do chão do Lar, na rua 25 de Abril.
4.5. As instituições que têm tratado este assunto a nível internacional, prevêm réplicas, segundas vagas, e exigem disciplina, pelo que temos de estar preparados para ir sobrevivendo, durante muito tempo, enquanto não houver vacina.


Presumo que estas situações já terão sido objeto de análise e solução perante as autoridades existentes para a nossa proteção.
Este meu email não tem outro objetivo que não seja ajudar. Dar-lhe-ão o interesse que merecer.


Ao dispor
Manuel da Paixão Riscado Peralta