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domingo, 5 de dezembro de 2021

Resposta da GNR do Ambiente - Líria assoreada mas a melhorar

Como habitualmente, a GNR toma conta da ocorrência, abre um processo, conforme se pode ler neste email, e, do resultado do processo aberto, nunca chego a ter conhecimento.

Eficiência muita, eficácia a avaliar pelos resultados, nula.

Mas, não desisto.

Dou a conhecer o email da GNR do Ambiente e a minha resposta.



***


Enviada: 30 de novembro de 2021 17:08

Para: 'GNR_CO_DSEPNA_SOSAmbiente' <sepna@gnr.pt>

Assunto: Líria assoreada, mas, a melhorar...


Boa tarde

Trata-se da ribeira da Líria, que corre na freguesia de Alcains, concelho e distrito de Castelo Branco.

A GNR do ambiente em Alcains, tem sido incansável na resposta, excelente eficiência, 20 valores, mas em eficácia… a ribeira continua assoreada para lá do local onde desaguam os efluentes industriais da ex Consal e atual Fortunna, empresa de Braga que adquiriu a maioria do capital.

A fiscalizar e a ser eficaz, deve a fiscalização incidir para lá da zona verde, ali é que está este nó górdio que ainda se não desatou.




Os proprietários confinantes com a ribeira não podem limpar o que o matadouro suja, pois a estação de tratamento que dizem existir no matadouro, evacua efluentes no coletor que drena estes efluentes para a ribeira, infestando a ribeira a partir do referido coletor. 

Não de agora mas tenho fotos de sangue a correr limpo na ribeira.

Estou ao dispor para se oportuno, com a GNR, visitar o local ou locais, objeto deste meu alerta ambiental.

Os militares da GNR de Alcains, sabem quem eu sou.




A impunidade ambiental aqui referida, com que a APA e a ARH/TEJO têm pactuado por ausência de resolução, diz respeito ao ponto 2 do email.

Ratazanas, melgas, mosquitos, infiltração de águas para os poços circundantes com que os proprietários confinantes mal podem regar as suas propriedades, tem sido ao longo dos tempos o dia a dia da ribeira, perante o silêncio ensurdecedor das autarquias respetivas.

Até quando?

Ao dispor e obrigado.

Aguardo pelos resultados.

Manuel Peralta




***


De: GNR_CO_DSEPNA_SOSAmbiente <sepna@gnr.pt> 

Enviada: 30 de novembro de 2021 16:44

Para: Manuel Peralta

Assunto: RE: Líria assoreada, mas, a melhorar...


Encarrega-me o Exmo. Diretor do Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente da GNR, de solicitar que nos indique a morada exata da ocorrência (Freguesia, Concelho e Distrito), a fim de uma Equipa do Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente da Guarda Nacional Republicana, fiscalizar em conformidade.

 



Cabo Infª

LSOS                                                            

Direção do Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente

Quartel do Carmo - Largo do Carmo, 1200-092 Lisboa

sexta-feira, 3 de dezembro de 2021

Limpeza da Líria na zona Verde

 Bom trabalho Municipal

1. As fotos que este email documenta, referem-se à limpeza que hoje, os Serviços de Proteção Civil da Câmara de Castelo Branco, decidiram e bem efetuar, retirando parte dos restos do material lenhoso sobrante que não retiraram do leito da ribeira quando os cortaram.

Desta vez a minha chamada de atenção foi ouvida e teve consequências.

Tais serviços, de Ambiente e da Proteção Civil Municipais, decidiram desassorear parte substancial da ribeira da Líria, no espaço da sua responsabilidade, Zona Verde.



Cortar e não limpar, deixar os sobrantes que são muitos no leito da ribeira como este verão foi feito, leva ao seu assoreamento. Este assoreamento em caso de chuvas abundantes provoca inundações com os prejuízos respetivos.

Como podem constatar o leito da ribeira continua assoreado, mas o que está a ser feito, melhora é certo, mas não resolve, “atamanca”… trata-se de tomar um “Benuron” para curar uma grave pneumonia…

Mas sempre fica melhor do que estava.

Isto claro na área a que corresponde a zona de lazer.



2. Para lá desta zona, isto é para lá do local onde desaguam os efluentes do matadouro da FORTUNNA, empresa de Braga que adquiriu recentemente a maioria do capital da ex Consal, o caos ambiental é absoluto, e a ribeira da Líria, afluente do rio Ocreza e, por sua vez afluente do rio Tejo, está completamente obstruída, como darei conta em novo email com as fotos respetivas.

Quem se responsabiliza por ordenar que os responsáveis limpem a porcaria que fazem? Em caso de inundação a quem pedir responsabilidades? Quem defende os proprietários confinantes com este troço da ribeira, e que têm as suas propriedades afetadas com esta impunidade ambiental?



Voltarei ao assunto.

Ao dispor


Manuel Peralta

quarta-feira, 1 de dezembro de 2021

Pedido de corte e nova plantação de árvores

As quatro fotos que dou a conhecer à Junta da Freguesia, dizem respeito à minha propriedade e à da minha vizinha, D.ª Rosa Mendonça, emigrada em frança, mas que passa aqui na sua casa, parte substancial do seu tempo. Eu, como sabem, tenho aqui a minha residência.

Todos os anos temos vindo a alertar a junta para a necessidade de podar ou cortar as árvores que nas fotos dou a conhecer. Todos os anos este trabalho.

As referidas árvores, pelo seu elevado porte  e enorme ramagem, como podem constatar, infestam os nossos quintais com a folhagem obrigando-nos a limpar enquanto não caem todas.



Por outro lado, criam umas bagas em elevado número, pois provêm de um inflorescência, bagas estas que, quando secam, não partem e, quando inadvertidamente são pisadas rolam debaixo dos sapatos, quais esferas de rolamentos, originando a queda de quem as pisa.

Foi precisamente isso que aconteceu à minha vizinha Dª.Rosa em Maio deste ano, que numa queda assim originada, teve de ir para o hospital, tendo rachado a rótula do joelho, o que a obrigou a andar de muletas durante 2 meses.

O elevado porte das árvores aliado à proximidade em que estão dos nossos muros, infiltram as suas raízes pelos nossos quintais, procurando matar a sede, e destruindo a pequena agricultura que por aqui fazemos.



Sou contra qualquer corte de árvores injustificado e, quando se arranca uma árvore, deve-se plantar outra.

Como por aqui, na zona verde, que agora, hoje, qual milagre está a ser bem limpa, há bastante espaço, venho, vimos sugerir o seguinte.



1. Que este ano se podem urgentemente em poda severa as árvores que refiro, evitando mais um ano de limpeza para o nosso lado, nomeadamente cortando cerce os ramos, as pernadas, que nos afetam.

2. Como há por aqui muito espaço, que se plantem este inverno novas árvores, para crescerem e substituírem estas, que peço que se arranquem.

3. Qundo as novas árvores estiverem pegadas e a crescer, então que se arranquem estas árvores que as fotos documentam.



Parece-me ser uma proposta exequível assim haja vontade por parte da autarquia.

Ao dispor, e aguardando por resposta.

Melhores cumprimentos

Manuel Peralta

sexta-feira, 26 de novembro de 2021

ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DOS ESGOTOS DE ALCAINS

Em meados deste mês, enviei para a administração das Águas de Lisboa e Vale do Tejo o email que a seguir dou a conhecer.

Esta empresa é a responsável pelo funcionamento da estação elevatória dos esgotos de Alcains, instalada na dita zona verde, qual sanita de WC, no meio de sala de visitas de casa de família...

Do assunto dei igualmente conhecimento à Câmara, à junta, ao ministério do ambiente, à GNR da natureza, e à inspeção geral do ministério do ambiente.



À Administração das Águas do Vale do Tejo.

Também às entidades com responsabilidades na situação, dou a conhecer, os graves danos ambientais que a vossa estação elevatória dos esgotos, localizada no coração da  dita Zona Verde de Alcains, causa à população em geral, e, de forma mais repugnante, aos habitantes próximos da dita estação elevatória.

Basta chover um pouco mais que o habitual, e, por ainda haver muitas águas pluviais drenadas para os coletores os esgotos, para que os efluentes transbordem na referida estação.



Por outro lado, as elevadas temperaturas que se têm feito sentir por aqui, conjugadas com o elevado volume de efluentes no poço dos esgotos, levam a que a fermentação dos ditos esgotos se acelere, dando origem aos maus cheiros e a uma profusão de melgas e mosquitos que poluem toda a zona envolvente.

E nada se tem feito. 



Desde os serviços municipalizados da cidade de Castelo Branco que passaram para as Águas do Centro esta anomalia de projeto, e destes para as atuais Águas do Vale do Tejo, nada , mas mesmo nada se fez para retirar esta sanita da dita zona verde de Alcains.

Que fez agora 50 anos de passagem da melhor e maior aldeia, para uma Vila sem futuro e com elevada carga ambiental… (ver também a ex Consal)…



As fotos que remeto testemunham o abandono da estação e da zona envolvente.

A autarquia local, irmanada com a Câmara da cidade, celebram em festa esta data, 12 de novembro de 1971, nome da avenida em que a vossa marca poluidora está instalada, atestando para a posteridade a qualidade dos vossos serviços ambientais.

Estão no bom caminho, continuem, autarcas e Águas do Vale do Tejo.

Ao dispor

Manuel Peralta

segunda-feira, 15 de novembro de 2021

Falta de limpeza

 Na rua cuja placa toponímica envio foto, o cuidado municipal está assim.




Não basta a continuada falta de limpeza das ervas dos passeios, e das folhas dos plátanos que enchem as sargetas, para termos agora e desde quase sempre uma profusão de abandono da limpeza nesta zona.




Quando vejo os varredores de Castelo Branco a limpar valetas e passeios para lá do campo de futebol até às cegonhas, fico sempre com a esperança de que cheguem a Alcains.




Sem remédio até hoje.

Dou a conhcer o vosso abandono aos moradores destas zonas.

Ao dispor.

Manuel Peralta

segunda-feira, 25 de outubro de 2021

Matadouro OVIGER muda de gestão

Carta, email, que remeti à nova empresa, denominada “PROJETO FORTUNNA”.

***

Boa tarde Sr. Pedro Santos.

Agradeço o favor de remeter este email ao Sr. André Araújo que, presumo, diretor da empresa.


1. Pela comunicação social local, saiu a informação de que, o “ProjetoFortunna”, adquiriu a maioria do capital social do matadouro Oviger em Alcains.

Com mais de 50 anos de existência, com material comprado em segunda mão na Alemanha, ali já o equipamento era obsoleto, com a enésima empresa a tomar conta do matadouro, pode ser que, agora, a responsabilidade da atual gestão do matadouro tenha mais respeito pelos danos ambientais que este matadouro tem, ao longo de mais de meio século, causado a Alcains.

As entidades a quem dou conhecimento em cc, conhecem bem o que se passa. 


Mas nada têm feito para impedir que a cloaca do matadouro, evacue na Zona Verde de Alcains os efluentes industriais, nem sempre tratados, por vezes pela calada da noite, provenientes da “obsoleta” ETAR do matadouro, se não diretamente…

Os maus cheiros provenientes do matadouro nomeadamente das fezes dos animais, bem como os horríveis cheiros das vísceras, aliados aos pestilentos efluentes industriais, são o dia a dia dos moradores que sofrem com matadouro.

Por outro lado, no local onde o matadouro evacua os seus efluentes, na zona Verde de Alcains, em plena ribeira da Líria, os vários proprietários confinantes com a ribeira, sofrem com a poluição, onde por vezes chega a correr sangue limpo, (tenho fotos), e as suas culturas são invadidas por ratazanas do tamanho de coelhos, que por ali passeiam e ali se alimentam dos vossos efluentes.

Esta é a situação que venho denunciando, e da qual podem ter uma ideia mais precisa, se visitarem o blogue “terra dos cães”.


2. Em tempos idos, o Prof. Carlos Cupeto dir.geral do ambiente mais o autarca de então, prometeram canalizar, cerca de 400 metros, os vossos efluentes para a ETAR de Alcains.

Nada. Zero. Até hoje.


3. Agora há novos autarcas, embora da mesma família…!!!


4. Desta vez espero que a FORTUNNA, promova uma “gestão fortunosamente ambiental para ALCAINS”.


5. As entidades são as mesmas de sempre. 

Sugiro que se juntem, assumam as vossas responsabilidades, e sem mais palavras, façam o que devem fazer.


Vou continuar atento e continuarei a denunciar este permanente crime ambiental.

Ao dispor,

Manuel Peralta

quarta-feira, 20 de outubro de 2021

Limpeza da ribeira da Líria

Resposta da Inspeção-Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e “ainda” do Ordenamento do Território.

A Senhora Inspetora Diretora, Ana Isabel Garcia, respondeu-me com o documento que abaixo publico.

Face à minha denuncia, intima a Agência Portuguesa do Ambiente e a sua dependente para a nossa região, ARH/TEJO e Oeste a que, face às suas competências no domínio do licenciamento,  fiscalização e proteção dos recursos hídricos, me respondam.

Mas, mais importante que qualquer resposta, é cumprirem as suas competências, o que não tem acontecido, pois por aqui na Líria, a impunidade ambiental continua.

Está à vista de tudo e todos, e, até hoje, nenhuma entidade, ambiental, fiscalizadora, policial ou autárquica nada fez, para acabar de vez com a continuada degradação ambiental.


Entretanto, em fins de setembro, foi cortado todo o material lenhoso e todas as plantas herbáceas que, infestando a ribeira, em muito prejudicavam o escorrimento natural das águas. Cortaram e não limparam pelo que o leito da Líria continua cada vez mais obstruído. A partir do local onde a Oviger evacua e polui toda a ribeira com os seus efluentes, tudo ficou como estava. Mal, muito mal. Ali só as máquinas podem entrar, pois a porcaria que ali está acumulada, não permite que os humanos ali tenham acesso, sob pena de virem a ter graves problemas de saúde.

As entidades ambientais nada fiscalizam, e não têm até hoje cumprido seus deveres, de proteção dos recursos hídricos.

Insistir, denunciar este atentado ambiental, vai continuar a ser a minha atitude.


Manuel Peralta

terça-feira, 19 de outubro de 2021

OVIGER, Matadouro, muda de mãos

Dou a conhecer recorte de jornal local, onde uma nova empresa denominada FORTUNNA, com sede em Braga, adquiriu a maioria do capital social do matadouro.



Uma nova gestão e desta vez FORTUNNA, é sempre um motivo de alguma esperança.

Vamos ver.

Oportunamente darei conta e publicarei email que estou a preparar para enviar à FORTUNNA, dando conta da situação atual.


Manuel Peralta

segunda-feira, 20 de setembro de 2021

COMO SE INAUGURA UMA MENTIRA

ONTEM

Dou a conhecer o cartaz/convite com que o TEMPO , esse eterno revelador da verdade, aclarou como se gastaram duas centenas e meia de milhres de euros numa obra que foi o alfa e o ómega, da gestão Sócrates/Morão.

HOJE

A degradação, o atentado ambiental, a ausência de limpeza, a poluição industrial do matadouro Oviger, a rega subterrânea que nunca funcionou, o degradado mobiliário urbano entre outras degradações, são hoje a triste realidade, que os Alcaineneses herdaram do “DONO DA OBRA”, a obra que naquele tempo valia mais que as promessas...

Para memória futura e para que conste.

ALCAINS TERRA DE FUTURO”, diziam eles...

Como as mentiras valem mais que as promessas.


Manuel Peralta

quinta-feira, 16 de setembro de 2021

A CCDRCENTRO, respondeu

Desta vez, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro respondeu às minhas reclamações.

Na carta ofício que se segue, dou a conhecer a resposta.

Remeteram a minha reclamação para as entidades que são as primeiras responsáveis pelo não cumprimento da lei, Agência Portuguesa do Ambiente e Administração da Região Hidrográfica do Tejo.

Estas entidades não têm obrigado a Câmara/Junta a limpar a ribeira, uma vez que a líria corre em terrenos de responsabilidade municipal.

Os proprietários confinantes com a ribeira, não podem ser obrigados a limpar, uma vez que a ribeira está, frente aos seus terrenos, inundada com a trampa do matadouro da Oviger.

Conhecedor destas entidades também eu já lhes tinha enviado, e venho enviando tudo ao que ao ambiente diz respeito.

Até hoje sem resultados, a impunidade ambiental continua. 

Quer os moradores quer os proprietários confinantes com a ribeira, sofrem os efeitos de termos entidades que se têm mostrado incapazes de cumprir e fazer cumprir os seus deveres.

No entanto ainda antes de receber esta resposta da CCDRCentro, acompanhei na passada semana, um Biólogo e uma Engª do ambiente, quadros superiores da ARHTEJO, seção de Castelo Branco, que comigo efetuaram uma visita à ribeira, o Biólogo tirou muitas fotos e ambos puderam apreciar o que sem descanso, venho descrevendo.

Foram ambos parcos em palavras, viram, ouviram e seguiram pra Castelo Branco.

Aguardo agora o resultado destas ações.


Manuel Peralta

Líria – Que pena não lhe poder enviar o cheiro

 Drª. Isabel Damasceno, Presidenta da CCDRCentro.

Ao capturar hoje, 9.8.2021,  as imagens destas fotos na ribeira da Líria, Alcains, mesmo com máscara covid, o vómito começou a pular garganta acima.

Cágados, “ratazanas acoelhadas”, galinholas, nuvens de mosquitos e melgas, entre outra fauna, ali nadam, procriam por entre tabuas e outros infestantes lenhosos que obstruem completamente o repudiante leito da Líria.

Câmara, Junta, Apambiente, Drh/Tejo, Sepna GNR, Igamaot, Oviger, conhecedores da situação nada fizeram, nada fazem…A situação mantém-se. Ponto. Desde sempre. Desde que o matadouro, ex Consal e agora Oviger começou a laborar. Há vários anos, cerca de 50 . Matadouro que comprou na Alemanha os equipamentos fabris, quando já ali eram obsoletos. Esta empresa sempre viveu com dificuldades até hoje, e a sua ETAR … ao deixa andar…

Proprietários confinantes, sofrem com o desleixo e a impunidade com que estas autoridades, ao longo de vários anos, se eximem no cumprimento do dever de proteger o ambiente e os cidadãos. 

A Líria é um caos ambiental, podem ver e confirmar.

Promessas de Morão/Correia, e do ex diretor do ambiente Carlos Cupeto, que prometeram canalizar os efluentes industriais quer da ex Consal, quer da atual Oviger, para a ETAR, não passaram de mentiras. Tudo ali está pior. Chega a correr sangue limpo.

A falta de recursos da entidade que deveria fazer as análises aos efluentes, quando as denúncias se fazem, mas que se limita a olhar para a trampa que a Oviger evacua para a Líria, mais das vezes pela calada da noite, como dizem os proprietários confinantes, não pode continuar a ser desculpa para que a impunidade ambiental frutifique.

Com exceção do SEPNA/GNR que mostra eficiência nas denuncias, não consegue ser eficaz, tudo continua por resolver.

Quando da inauguração da dita zona verde pela dupla Sócrates/Morão, que acompanhados dos dependentes do costume, prometiam uma Líria inodora, insípida e incolor, com passarinhos a chilrear, e o repuxo a deitar água limpa, não deixo de me rir.

Cada vez mais entendo que fiz bem, mais três amigos, passearmos de máscara perante a comitiva, prenunciando o que hoje ainda acontece. Impunemente. Sem que as autoridades ambientais e políticas cumprissem perante os indefesos cidadãos os seus deveres.

Nas suas atividades de agricultura, os proprietários confinantes, em tempos de calor, não suportam os fétidos cheiros que por ali pululam, as águas dos poços contêm elevados teores de efluentes que por infiltração ali ocorrem, as ratazanas dizimam as colheitas, e o elevado teor de moscas e mosquitos, provocam nos hortícolas as doenças próprias destas pragas.

Os rebanhos de ovelhas dos pastos circundantes fogem do cheiro da trampa da Oviger e até os caçadores se queixam que os cães quando inadvertidamente ali bebem água adoecem, deixam de comer e acabam por morrer. 

Muito mais poderia dizer sobre este grave problema ambiental de Alcains. 

Com a fábrica do bagaço em “standby”, outra oferta da Câmara e Junta da Freguesia, (Morão/Correia/Cristina/Mário), é tempo de as autoridades que aqui refiro, Câmara, Junta, Apambiente, Arhtejo, Sepnagnr, Igamaot, Smcb, se entenderem, e, resolverem de vez esta situação.

Enquanto esta situação não for resolvida, não deixarei de a denunciar junto de tudo e todos, porque é um ato de justiça.

A qualidade de vida na minha terra, vale o esforço.

Ao dispor.


Manuel Peralta

terça-feira, 14 de setembro de 2021

LÍRIA SUJA, SEM LIMPEZA

Dou a conhecer email que hoje fiz às várias entidades que por ali têm responsabilidades, nomeadamente CÂMARA e JUNTA DA FREGUESIA.


De: Manuel Peralta

Enviada: 7 de setembro de 2021 21:43

Para: 'gab.presidente@cm-castelobranco.pt' <gab.presidente@cm-castelobranco.pt>; 'freguesiaalcains@gmail.com' <freguesiaalcains@gmail.com>; 'camara@cm.castelobranco.pt' <camara@cm.castelobranco.pt>

Cc: 'ct.ctb.sepna@gnr.pt' <ct.ctb.sepna@gnr.pt>; 'geral@sm-castelobranco.pt' <geral@sm-castelobranco.pt>; 'geral@ccdrc.pt' <geral@ccdrc.pt>; 'arht.geral@apambiente.pt' <arht.geral@apambiente.pt>; 'igaomaot@igaomaot.gov.pt' <igaomaot@igaomaot.gov.pt>

Assunto: Limpeza da Ribeira da Líria, Alcains.


Boa noite.


1. A foto data de outubro de 2015, data em que a ribeira foi limpa como deve ser.

Desde essa data e até hoje, a Câmara/Junta, têm cortado os arbustos apenas nas margens da ribeira e, o material sobrante, tem assoreado o leito da ribeira, como pode ser observado hoje.

O leito da ribeira está assoreado o que aumenta o perigo de inundação.


2. A foto 6454 é de hoje e mostra o abandono, a incúria e o desleixo, com que os responsáveis pelo ambiente têm ignorado a situação.

Em email remetido pelo Presidente da Junta em 24.5.2021 afirmava, “ no interior da ribeira aguardamos que a mesma fique seca, para se proceder ao corte no seu interior” (sic).

Resido nas proximidades da ribeira há 20 anos e nunca a ribeira secou. Das observações que vou efetuando, está agora na altura em que tem menos água, uma vez que os ribeiros de João Serrão e Levandeira estão secos, afluentes da Líria.


3. Prevenindo inundações seria bom que se limpasse a ribeira com urgência, NÃO COMO TEM SIDO FEITO, mas sim como se fez em2015. Como tem sido feita a limpeza nestes anos, melhora mas não resolve…

Hoje as tabuas que infestam a ribeira têm cerca de 3 metros de altura como se pode ver na foto.


4. Agradeço a quem na CCDRCentro ler este email, por favor, o faça chegar à Srª. Presidente, Drª. Isabel Damasceno.    


5. Em visita recente no local, o Sr. Presidente da Câmara de Castelo Branco, Sr. José Augusto Rodrigues Alves, acompanhado de eleitos municipais, conheceu esta horrível situação e foi por mim alertado para esta eterna questão, a falta de cuidado e respeito pelo ambiente e dos cidadãos. 


Ao dispor, aguardo que esta situação seja resolvida.


Manuel Peralta

quinta-feira, 29 de julho de 2021

DEGRADAÇÃO convida à DEGRADAÇÃO

Enviei para a Câmara de Castelo Branco, para a Junta da Freguesia de Alcains, para os Serviços de Proteção da Natureza da GNR e, Inspeção Geral do Ambiente, um texto e um conjunto de fotografias que dão conta do estado de abandono da ribeira da Líria e da dita zona de lazer de Alcains.

As fotos e o texto que abaixo dou a conhecer, pretendem alertar as entidades responsáveis para a degradante situação deste espaço público e, responsabilizar estas entidades para o caso de poderem surgir inundações que podem surgir quando menos se espera.

Assim.


1. Local onde os frequentadores da zona dita verde, fazem as necessidades fisiológicas.



2. É frequente os donos dos cães virem ali pentear os cães, ficando por ali, montes de pelo dos mesmos.



3. Sumidouro sem tampa que põe em causa a segurança das pessoas que por ali passam. Há vários por ali na mesma situação.



4. Abandono e degradação do parque da aranha onde por vezes, brincam os jovens.



5. Tabúas com mais de 2 metros de altura, que habitam o espelho de água municipal.

Estas tabúas e o restante manto vegetal, ao longo de toda a ribeira da Líria, bem como os sobrantes vegetais que ao longo dos anos têm sido cortadas e ali ficam no leito da ribeira, obstruem a normal circulação da pouca água que, agora, por ali corre.

E email anterior, recente, a Junta da Freguesia, prometeu o corte do mato da ribeira.

Cortar e ficarem no leito da ribeira os sobrantes, como tem acontecido, só acentua o perigo de inundação. Razão pela qual renovo o meu pedido, para que o matagal existente na ribeira, seja limpo com máquinas para assim se evitar em caso de muita chuva, inundações que ponham em causa a segurança de pessoas e bens.



Para memória futura fica este email, para que em caso de tal acontecer, haja que assuma as responsabilidades resultantes dos prejuízos.

O que aconteceu e está a acontecer um pouco por todo o norte da europa, pode acontecer por aqui. 

Aguardo que as entidades responsáveis cumpram o dever de atempadamente e depois de avisadas, resolverem esta inquietante questão.



Manuel Peralta

domingo, 27 de junho de 2021

Passa de metro e vinte...

 No livro da 1ª classe da minha instrução primária, há uma lição cujo título é “Guerra na Capoeira”.



Começa assim.

Estava a capoeira
toda alvoroçada,
franga poedeira
de crista encarnada,
achou uma espiga
de milho dourada.

Logo corre o galo
a franga pintada,
o peru e o pato
toda a bicharada…

Hoje, pelas 11 horas, enquanto cortava a relva do jardim, sou surpreendido por uma guerra na minha capoeira, com as frangas pintadas, todas alvoroçadas…

Para compor este inusitado alvoroço, um bando de pardais e farruscos, ajudavam ao alvoroço, piando repiando e até trepiando, voando assustados sobre a capoeira.



Pensei.

Saiu pardal novo do ninho e no primeiro voo, normalmente ficam perto e são por mim apanhados, perante a ansiedade dos paispardais, impossibilitados de os salvar.

Fui até à capoeira e dou com uma cobra, de cabeça levantada, semi enrolada, que ao ver-me, começou a abrir a boca, soprando,  e a tentar dizer algo que não percebi…

Fui de enxada e, assim foi caçada.



Estar atento aos animais, que dão sinais.

Manuel Peralta