Páginas

terça-feira, 22 de maio de 2012

Com Trastes

Ou Contrastes???
Ou Cã(o)ntrastes...!!!

CONTRASTE, palavra que significa ser tão diferente (de outro), que à vista logo se nota.
E é bem verdade.
Quem passar pela cidade de Castelo Branco e reparar no cruzeiro do Largo de São João, que fica situado à esquerda depois de passar o referido arco, pode observar o seu estado de manutenção.
A foto seguinte é elucidativa.


Por outro lado, quem sair de Alcains em direção aos Escalos e depois de passar a estação da CP, encontra a capela de São Pedro que à sua frente tem também um cruzeiro.
Ver foto.


Neste cruzeiro a quem foi roubado o capitel, em pedra encimado com cruz no fuste, mão amiga repôs como pode e soube, um capitel, uma cruz em madeira.
Melhor que nada, enquanto os responsáveis não repuserem a situação anterior.
Remediou-se...


Para lá da estação, também não mandam os que para lá estão...
A capela de São Pedro, degradada, tem cruzeiro de cruz roubada.
O pouco património que Alcains tem, deve ser preservado sob pena de, com o passar dos anos, se deteriorar irremediavelmente.
Então será tarde.
Pouco vamos deixar a quem nos suceder.


Alcains, terra de contrastes...

Manuel Peralta

domingo, 13 de maio de 2012

Manuel dos Reis Grilo

Apenas por este nome, quem conhece este Alcainense?

Discreto, mas em amena cavaqueira na sua casa, lá me foi dizendo, “eu era muito esperto” pois fiz de uma “penada” e com 18 valores a 4ª classe, com o professor João Pedro Rodrigues.
Leva Manel que ainda vai quente, anotei, logo que me sentei!!!
Nasceu em 5 de janeiro de 1940, em Alcains, filho de João José Grilo e de Maria Celeste Grilo.
Teve três irmãos, a Liberata, o Silvestre e o José Valentim, todos Grilos, amigos da “sarradela” e da tenra folha de alface.


Conheci esta boa gente e sempre tive para mim que estes Grilos, não eram grilos de gaiola... eram grilos de campo, Silvestres, de Liberatas que libertavam atas sem fim, e de tão valentes, houve até um que foi Valentim...
Mais uma dica?
Casado com Ermelinda Clara Barata Grilo, tem o casal três filhos, Grilos, só rapaziada, seis netos, Grilos por certo.
De quem se trata?
Falo é claro do “ALTAMOTORA”, do “Manel Russo”, este homem que talhado para ser um “monente”, digo melhor, um moinante, conseguiu com o seu esforço travar uma frase, por sua mãe, muito batida... hoje é o último dia do resto da tua vida...
Não foi.

 

Acabada a 4ª classe, nunca chumbou, ou como agora se diz, nunca ficou retido, vai, criança ainda, para a Folha da Lardosa guardar uma vinha.
Nos vastos campos da Lardosa, atravessado pela linha férrea, ranchos de terceiras, terçavam feijão frade, que alimentava o patrão, da gleba o servo, e, claro, o abade...
Folha da Lardosa em que a palavra “Folha”, em termos agrícolas significa uma porção de terreno que recebia culturas alternadas, do tipo, uma vez feijão, outra vez milho.


Sem necessidade de ir ao respigo, barriga cheia de bagulho, lembra ao Manel o que não lembra ao diabo... colocar pedras sobre os carris da linha férrea.
Escondido em abrigo de parreira baldorã, e convencido da queda da automotora, atónito, observa o maquinista parar a locomotiva e retirar as pedras.
O maquinista comunica o ocorrido ao chefe de estação da Lardosa, e este, em averiguação imediata no local junto das terceiras, vem de lá com a “folha” feita ao Manel.

 
 O Chefe Grilo, com boné SP, Serviços Prisionais

“Fazer a folha”, planear/participar em ação com o intuito de prejudicar alguém.
A sua “Mãe Celeste”, andava por perto, pastoreando entre o “vazio” e o “ alavâ” e ao ver aquela “jursdiçã”, ajuntamento, na estação inteira-se do sucedido, e claro justiça divina, malhação, tareia de três em pipa, justiça de pobre, não rica...
Foi de tal ordem a ação da Mãe Celeste, que o chefe de estação da Lardosa, comovido com a cena, telefona para a estação de Vila Velha para informar o maquinista da pena Celestial do Manel, para retirar a participação.
Nada a fazer, tudo estava feito...
Tinha então 11 anos, e também naquele tempo, a justiça já era muito veloz com os fracos, de tal modo que, dois meses depois, acompanhado pelo pai que ia de colete, foi a tribunal, e a Mãe Celeste de avental...
Identificado e não surpreendido com os fatos, tinha por sentença, o internamento em colégio de recuperação que não era de vadios, diz hoje o Manel.

  
 O cabo Grilo, em pose de engate, com bivaque.

Por parte da CP, o advogado, tinha sido patrão do pai do Manel e ao aperceber-se da situação, engendra uma trama para, ludibriando o ministério público, tentar safar o filho do seu criado.
Combina com ele que, quando interrogado, dissesse que apenas tinha posto pedras num carril, que sim que estava bem, responderam 11 anos de Manel...
Mas frente ao juiz, e por este interrogado, “atagantado”, falou verdade e em nova questão, que não, bem ensaiado, que tinha posto pedras dos dois lados...
Acriançado, o juiz de preto, luto, mandou o Manel embora, como maluco...
Regressou ao Regato da Sola, onde jogava a bola... sempre que trabalho havia, e os rebanhos eram divididos entre o vazio e o alavão... trabalhava.
Vazio, ovelhas sem leite, alavão, ovelhas leiteiras.


O pai guardava o alavão e ele o vazio. Quando juntavam as ovelhas num só rebanho, o Manel ficava sem trabalho e regressava ao cabeço e ao regato da sola.
Assim andou, pelas pedreiras também passou, para ser pedreiro e quem sabe, canteiro, mas nunca passou de aguadeiro...
É ali na pedreira o seu batismo. Um dia o Ti Martinho Rosa na pedreira, volta-se para o aguadeiro Manel, e diz-lhe.
_Oh altamotora, tenho sede, trás água...  até hoje.
Aos 18 anos, oferece-se voluntário para a tropa, ainda moinante, sem cachopa... 

  
 Embarque para Angola, em 1965, no paquete Vera Cruz.

O Manuel Grilo tinha e tem o cabelo loiro e os olhos azuis, mas apesar de ser filho da Mãe Celeste, era pobre, mesmo muito pobre. E naqueles tempos, filho de pobre era russo, e filho de rico, era loiro...
Razão pela qual a sua riqueza era a dos apelidos, altamotora e russo.
A sua cotação namoradeira no Outeiro, naqueles tempos, 16 a 18 anos, estava ao nível do rating de Portugal...
Apesar disso, mete carta à Evangelina, então moça muito linda que eu conheci, e que tragicamente faleceu no acidente de autocarro da Universidade Sénior de Castelo Branco.


Vai saber da resposta e apenas apareceu a mãe da pretendida Evangelina, que era “mouca”...
Que não, que era muito nova, que até simpatizava contigo, mas do patinho saiu, despedido...
Vai para a tropa, soldado, pede um capote com divisa avermelhada de soldado arvorado.
Passeia, repasseia, abre o capote para entrar brisa, mas mostra, mostra a divisa...
Mãe, Evangelina, tia cunhada e até a prima, todos a falar, comentavam a façanha que pairava no ar!
Vai seguir a vida militar.
A mãe da pretendida, um dia faz por encontrá-lo e pergunta-lhe.
Óh Manel, já és furriel?
Que sim, e se vida não me correr mal, posso ser general!!!
Se lá fores agora, já tens sorte, disse.
Soldado, para a India mobilizado.


 Campo de concentração – 1962

Nheru, invasão militar, guerra declarada, preso, campo de concentração, alimentação muito fraca.
Pelotão de fuzilamento...
Um sargento do exército português, denunciou às autoridades indianas a fuga de dois soldados portugueses.
Estes quiseram linchar o sargento.
Formação na parada, com pelotão de fuzilamento de arma apontada.
-Pergunta, quem quer linchar o sargento, que dê passo em frente...
Todos ficaram parados...


 Goa-Centro da cidade de Mapussá.
Monumento a Afonso de Albuquerque

Pós Índia, mobilizado para Angola, onde a vida militar correu bem, tendo atingido o posto militar de 2º sargento.
Aproveitou a sua compleição física e o conhecimento que a vida lhe foi duramente oferecendo, e decide passar para os Serviços Prisionais.
Na Penitenciária de Malanje quatro anos, como subchefe, é entretanto promovido a Chefe, e transferido para Luanda, para a Cadeia Central, que chefiou.
Passa então a ser conhecido no meio prisional como “Chefe Grilo”.
Aposentou-se em 1988, depois de ter regressado a Portugal em 1975, tendo exercido as suas funções em Elvas, Covilhã e Castelo Branco sempre como chefe do Corpo de Guardas Prisionais.

 Angola-São Salvador-1966
Sem trela, com grande cadela...

Mas, o Manel Grilo, tem muitas histórias...
Em rapaz já com vícios, com o Joaquim Aço, já falecido, o Zé Maria, cambalhota, pela feira dos Santos saltavam para o carrossel e davam quase uma volta sem pagar.
O Manel caiu, apanhou medo e pediu dinheiro à mãe para o carrossel.
Não havia, mas ele sabia que no meio do arcaz do feijão havia uma bolsa com folhas de alface.
Retira uma e vai para a feira.
Tentam comprar uma bola, aproximam-se do tendeiro e este de vara na mão, toca a afastá-los pois sabia que viria sempre algo agarrado à mão, se tocassem na tenda...
Eu queria comprar uma bola, pedia o Manel! Quanto custa? Perguntava.
Respondia com cara de poucos amigos o tendeiro.
Custa quinze escudos, rapaz.
Se a vendesse por vinte, comprava.
Era assim, em rapaz, a simplicidade do Manel Grilo.
Claro que a Mãe Celeste deu-lhe uma grande surra, mas desta vez o Manel fez que havia desmaiado, com a língua de fora, pregou um susto à mãe, que esta já o afagava e beijava com receio de morte matada...
Outro amigo, o Manuel Borrego, agora no Lar Major Rato, contava-me que a sua Mãe Celeste, certo dia, levava de madrugada um cesto de verga à cabeça, mas que de dentro se ouvia um ruido de choro.
Vizinha do cabeço, a ti Raposa pergunta à Celeste.
- Ah Celeste, levas aí algum bacorinho?
Não, é o meu Manel... 


Especialista em caqueiradas, deitava-as na própria casa, conhecias de “cór” as maçãs de São João, as parreiras mais doces e as figueiras.
No futebol na tapada da senhora, tinha de haver sempre lugar para jogar, mandava sair e não havia revolta a dar.
Mas era um burrena, um “bom serás”.
Nunca me apercebi de violência sobre os mais novos e por ali todos convivíamos em franca amizade nas corridas, nas trocas de bilhetes das cadernetas, nas quedas, no eixo ribaldeixo ou no ferro quente.
As ajudas do Manel Grilo, foram ao longo da sua sofrida via, a sua bondade e a forma justa com que procurava desempenhar os difíceis cargos da sua vida profissional.
Do seu tempo, foi dos que chegou mais alto, teve uma excelente carreira profissional.
Diz com orgulho, que nunca teve qualquer queixa, apesar de por vezes, a sua forte compleição atlética entrar em disputa com os presos...


 Manuel dos Reis Grilo, foto atual

Hoje aposentado, foi para mim muito agradável, reviver em sua casa tempos passados e histórias simples da gente simples, com quem vale a pena, conviver.
Obrigado, Automora, Russo, Grilo, Manuel.

Manuel Peralta

quarta-feira, 9 de maio de 2012

C(ã)ontrastes

Jardins na cidade/Jardins em Alcains.

Não é que não goste de, quando vou à cidade de Castelo Branco, de a ver limpa, arrumada, asseada.

 
 
Mas em Alcains, o jardim frente ao posto da GNR, merecia melhor atenção.
Saramagos, ervilhaca, sarradela, aveia e muitas, muitas ervas daninhas, proliferam numa natureza viva, descuidada, sem disciplina, do tipo todos ao molho e fé em Deus...


A diferença de tratamento não deixa de ser contrastante.
Na cidade milhões em Alcains, tostões...
 

Que se pode esperar?
No mesmo jardim, os plásticos, e outros infestantes, convivem em selvagem harmonia, em Alcains, vila de Portugal.
Que pode fazer uma Junta que, em estado de carência, sobrevive com o Rendimento Social de Inserção Municipal?

Manuel Peralta

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Vergonha na Cara

Os seguidores do Terra dos Cães, decerto têm acompanhado as diligências que tenho efetuado por tudo o que é Pessoa, Autarquia, Instituição, Ministério, Secretaria, e até Direção, sobre aquilo que considero um dos mais graves problemas que, muito negativamente, afetam a, ainda, Freguesia de Alcains, a POLUIÇÃO DA RIBEIRA DA LÍRIA.
Alcains, freguesia que permanece há muito anos em estado de carência financeira, viveu do Rendimento Mínimo Garantido, e vive hoje, financeiramente, do Rendimento Social de Inserção Municipal.
De mão estendida, espartilhada entre a obrigação partidária e a, ruinosa para Alcains, lei das finanças locais.
Mas voltemos à Líria.
Recentemente, em Assembleia de Freguesia, e pelo Presidente da dita, fui mimoseado com um comentário sobre a minha tardia preocupação com a poluição da ribeira da Líria.
Permitiu-se até afirmar que, a minha preocupação, se manifestou apenas por ter mudado recentemente de habitação para as proximidades da ribeira.
Assim o vi, genericamente, transcrito no Reconquista.
Porque me considero pessoal, profissional e publicamente de cara lavada, não poderia deixar de publicamente denunciar a calúnia de que, injustamente, fui alvo.
Decidi publicamente esclarecer a situação, fazendo o seguinte:

1-Remeter uma carta a todos os eleitos da Junta e Assembleia que convido a ler e que, aqui, publico na íntegra.

 
 

2-Em anexo à carta, juntei a prova, ata da primeira reunião da Junta de Freguesia, em Fevereiro de 1980, que, igualmente, convido a ler.

  

A carta com a ata anexa, a prova contra a calúnia, foi igualmente distribuída na Assembleia de Freguesia da passada sexta feira, aos órgãos de comunicação social presentes.
Decidiu e bem, o Reconquista dar o tratamento jornalístico que entendeu, o que agradeço.
Para conhecimento, edito a respetiva local.


Reposta a verdade dos fatos, vou continuar, convidando a calúnia a entrar nos carris da verdade.
Só assim valerá a pena, ter passado por cá.

Manuel Peralta

terça-feira, 1 de maio de 2012

Paulo Reis/Carlos Folgado, no TRIBUNE de GENÈVE


Ao longe, jornal debaixo do braço, vi aproximar-se o ti João, pai do Paulo Reis (Pionto), que apareceu sorrateiro, no quintal do agricultor de letras.
Eu, em fato de horta, ele, de preto sapato de passeio e calça bem vincada, que pedia meças a alva camisa, asseada.
Os canteiros sempre foram em Alcains, mais “manientos”, que os pedreiros.
E podiam sê-lo, ganhavam pouco mais, e por isso, os canteiros normalmente casavam com costureiras e os pedreiros “davam o nó” às terceiras... as que andavam nas terças, no campo, e como ganhavam ao terço, isto é, recebiam um terço do que colhiam, herdaram daí o nome de, terceiras.


Há até uma história que se conta, verdadeira, conheci os intervenientes, do pedreiro a quem chamavam o “camisa sem pescoço”.
Os canteiros, usavam camisas TV, com colarinho, normalmente mais caras visto que o colarinho com as entretelas e esticadores encarecia o produto final, por vezes até gravata, enquanto os pedreiros usavam camisa apenas com uma ligeira tira que dava volta ao pescoço, que abotoavam à frente.
Camisas tipo, barão vermelho, Judas, José Luis, sindicalista, que andou pela câmara de Cascais, de onde saiu assim como que pela porta do fundo…escura…sem honra e com pouca glória, retenho dos jornais, a memória.
Mas, adiante.


Ora o tal pedreiro, Joaquim de sua graça, para ganhar mais alguma coisa, foi trabalhar para Gonçalbocas, perto da Guarda, fixou-se mais tarde em Pinhel, e quando ganhou a primeira féria, mandou-a à mãe em carta escrita por canteiro amigo.
A mãe, terceira, não sabia ler, e deu a carta a ler à vizinha, costureira.
Dizia a carta... mãe mande-me um queijo, um taleigo de “zeitonas”, e, quando for à loja, com esse dinheiro, compre uma camisa com pescoço... traduzindo para linguagem de canteiro, camisa com colarinho.


Ali em plena rua, fez-se de imediato o batizado e o pedreiro Joaquim, passou a ser conhecido como o “camisa sem pescoço”, até hoje.
Mas voltemos ao Pionto e ao Folgado.
O ti João, orgulhoso trazia um jornal Suisso, Tribune de Genève, no qual o seu filho, Paulo, e o Carlos Folgado, vêm reconhecido o valor da sua arte, mestres em cantaria, na recuperação de “ le plus beau chantier de la ville”, em “ Eaux- Vives”, na “Maison des Paons”.
E para a Suissa partiram Paulo/Folgado, cheios de ilusões, para recuperarem plumas de pavões...
Em pedra de Paris, “fine, claire, lumineuse...”
Diz o articulista, da rua não se vê nada, “c´est dommage”, é pena, a visita devia ser obrigatória aos alunos das escolas, onde aprenderiam a arte em cada fase.
Porque considero digno de registo, decidi dar a conhecer aos mais de 52 898 visitantes do terra dos cães, a arte dos canteiros de Alcains.
Arte dispersa um pouco por todo o país, e bastante pela europa, nomeadamente em França, Paris e na Suissa.
Pena.
Muita pena.


Como nos tempos em que se “partia de noite e não se olhava, os campos que iam pisar, todos por dentro a abanar, como a terra em Agádir, então, folha a folha se desfolhava, no seu coração ao partir”... poesia/trova ao emigrante.
Emigração, de volta, com os melhores a partir, para a europa.
Por cá, os que ficaram, deixaram de receber o “dinheiro das pedras”, tudo parado, ninguém procura pia, pedras de forno ou cantaria.
Deixou de se ouvir o bater da maceta no cinzel, apesar de na estação, na frente da capela de S. Pedro, faltar um capitel...
Há sessenta anos, emigrava-se e imigrava-se, ia-se por qualquer atalho ou via, procurar o trabalho, que havia...
Hoje?


Manuel Peralta


Agradecimento

Ao ver este “post” no terra dos Cães, o Paulo remeteu email que publico.

Olá Peralta, foi com miuto agrado que vi o seu comentário muito bem elaborado sobre os canteiros na Suissa.
Aqui, felizmente já ganhamos dinheiro para camisas completas...
Mas o mais importante é o carinho e o respeito que as grandes entidades Suissas têm por nós.
Dão muito valor a este tipo de arte.

Muito obrigado.

Um Grande Abraço.

 

Na foto eu e Pierre Buch famoso escultor suisso amigo.
 

O nosso conterrâneo Carlos Marinho ao fundo o Francês Philipe, o escultor e eu.