O título deste texto, retrata a situação de uma pessoa, de fé, que há uns anos me procurou, para uma conversa sobre uma questão que o preocupava.
Como homem de fé que é, sempre que ia a um funeral, via os familiares e amigos do falecido, despedirem-se dele, do falecido, claro, na casa mortuária e no cemitério.
E, das cerimónias havidas, surgia a sua interrogação.
Então, se no seu entender, em cada CORPO habita uma ALMA, porquê lembrar o CORPO e esquecer a ALMA?
Trazia consigo na primeira reunião em minha casa, uma "poesia" com dez quadras que li e reli.
A sua poesia ficou comigo, a ideia fundamental que o preocupava estava lá, e o meu trabalho resumiu-se a penas a fazer ligeiros acertos de modo a dar coerência nos tempos e modos da SUA poesia.
De mais duas ou três reuniões havidas para acerto e discussão do assunto, resultou este trabalho, que a seguir podem ler.
A pessoa que aqui refiro, é o Alcainense AGOSTINHO BELO, que é o PRESIDENTE da CONFRARIA do SANTÍSSIMO SACRAMENTO.
A Confraria tem os seus sócios e é o Agostinho, que cobra as quotas, apresenta contas, com a igreja faz a festa do SANTÍSSIMO SACRAMENTO, que ajuda com uma ou outra parca receita debilidades paroquiais, e que, sempre que morre um sócio da Confraria, lê a sua poesia, na capela mortuária, relembrado para os Homens de fé, que a nossa alma iguala assim as preces do corpo.
Refiro que os meus Pais foram sócios da Confraria, e que a sua condição foi transferida para a minha família.
Manuel Peralta
Entretanto e a propósito, convido a ler o seguinte recorte do Cavaleiro da Imaculada, para reflexão.
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