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quarta-feira, 8 de abril de 2020

Covid chegou. Ao distrito e ao nosso concelho.


Segundo noticiam hoje, 6 de abril, os órgãos de comunicação locais, há uma pessoa infetada no Fundão, duas na Sertã, (o comandante da GNR local, e em Sobrainho dos Gaios), e duas em Castelo Branco.
Ao que vou observando nos jornais, até ontem, 5 de abril, não eram conhecidos publicamente, casos de contaminação nos distritos de Castelo Branco e Portalegre. 
Preveem as autoridades que 60% dos portugueses, 6 milhões, serão infetados, isto enquanto os cientistas não conseguirem descobrir o “Calcanhar de Aquiles do vírus”,  com vacina que demorará tempo, bastante tempo, a tratar.
No entanto, como se perfazem por estes dias 2020 anos em que não há milagres, será de prever que mais dia menos dia, o Covid por aqui, Alcains, apareça.
Quais são, em meu entender, por aqui, as debilidades.

1. CEMITÉRIO


Como é público, o cemitério está desde há muito tempo, praticamente esgotado na sua capacidade. Os parcos lugares vagos, em caso de número anormal de mortes, esgotarão de imediato a parca capacidade residual. Como mostra a foto neste texto, as obras de pequena ampliação, possível, no mesmo local, estão a decorrer neste momento. Mas!!!


2. SEMINÁRIO


As negociações com a Igreja, estrutura patrimonial, são sempre muito difíceis e anormalmente lentas. 
Habituada a receber os nossos pecados e a doar, com penitências, absolvições e indulgências, não tem prática no trato de questões materiais.
Sugiro que a prever-se necessidade de utilizar aquela estrutura, se avance com a respetiva inclusão nos planos de contingência que dizem existir, iniciando contactos com as entidades competentes.
Relembro que a doação do edifício, onde está instalada a Extensão de Saúde, demorou 3 mandatos autárquicos para se conseguir a anuência da Igreja, apesar da vontade expressa em testamento, do doador, Comendador José Pereira Monteiro.

3. LAR MAJOR RATO


Em Espanha, na Itália e agora cada vez mais também em Portugal, são os lares uma das maiores fontes de preocupação das autoridades, pelos motivos e razões que todos conhecemos.
A proteção dos que fizeram o País e que, ali nos Lares, passam o resto da sua vida, está nas mãos dos seus trabalhadores e dos seus gestores. 
Começa a ser frequente ouvir as autoridades pedirem aos lares, que internem doentes que estão em recuperação, como se a generalidade dos lares tivessem recursos, humanos e materiais, para ajudar.
Como podemos ajudar o lar da nossa terra?

Sugestão

3.1. Abrir na página web do Lar Major Rato, uma conta solidária, com um NIB para que as pessoas de boa vontade pudessem ali depositar alguns euros.
As doações nacionais estão infetadas com o vírus da corrupção, como se sabe, dos incêndios, em Pedrógão…
Esta receita extraordinária, seria em meu entender, para distribuir pelos trabalhadores do Lar, que nestes dias de infortúnio e ansiedade são os garantes que tratarão com desvelo os nossos pais, avós e amigos, que ali vivem.
Palmas, e música ao fim da tarde como vou vendo nas televisões, são o possível reconhecimento destes dias, mas é sempre possível fazer, doar, um pouco mais.
Admito que o Lar saberá, à sua maneira, enquadrar, apesar das dificuldades, esta situação.
Porque aprendi ao longo desta vida que me transformou em “caso de risco”, que “o reconhecimento não compra pão”, aqui fica a sugestão.

4. VOLUNTARIADO


A necessidade de ter equipas que não se interpenetrem na prestação dos cuidados, obriga ao recrutamento de todos os disponíveis.
Farão parte dos planos de contingência todos aqueles que as instituições têm aos seu dispor, nas várias áreas em que superintendem.
Alcains, que eu conheça, não tem esta prática do voluntariado, com exceção do peditório anual da Liga Contra o Cancro, ou do Banco Alimentar, se existe voluntariado, peço desculpa pelo meu desconhecimento.
Portanto o melhor é contar com o que há.


Esta minha reflexão da qual dou conhecimento público no meu blogue “TERRA DOS CÃES”, não tem outro motivo que não seja o de tentar ajudar.

Manuel Peralta

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