Quem me segue nesta luta de tentar que a despoluição da ribeira da Líria seja efetuada, decerto desculpará que, o que venho fazendo, demore a realizar.
Estou a lutar sozinho contra o imobilismo reinante e contra muita indiferença ambiental e mais grave ainda, contra o incumprimento da lei por parte das autoridades que a deviam cumprir.
Sim, é isso mesmo, incumprimento da lei.
Entretanto na CCDRC, Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, uma nova equipa chafiada pela Drª. Isabel Damasceno, a meu pedido a quem expus a situação, decidiu fazer um relatório, enviando ao local uma equipa, que fez umtrabalho exemplar, quer na ribeira quer no matadouro da Oviger/Fortunnasa.
Dou a conhecer o relatório que abaixo convido a ler.
Entre muitas anormalidades detetadas, são graves as que reportam os pontos 9 e 10 do relatório, nomeadamente referindo que o matadouro Oviger/Fortunasa tem a licença de utilização de recursos hidricos caducada deste 1 de fevereiro de 2021 e, no relatório de análises aos efluentes do matadouro há vários parâmetros em incumprimento.
A conivência com esta ilegalidade da APA, da ARH/TEJO, das autarquias, Câmara e Junta, do próprio SEPNA/GNR, diz bem da impunidade em que estas instituições se encontram.
Há muito tempo, vários aanos, que esta situação existe, e até hoje nada e ninguém, exceção CCDRC, fizeram para resolver a calamidade ambiental reinante.
Os proprietários confinantes com a ribeira têm suportado a negligência que aqui descrevo.
Até quando?
Manuel Peralta
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